Como foi reler A Mediadora?

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Se você acompanha o Além do Livro faz um tempo ou me segue no Instagram, já sabe que eu sou completamente apaixonada por A Mediadora, da Meg Cabot. É que, além de eu amar a história em si, a série marcou a minha vida de leitora algumas vezes. Primeiro, lááááá em 2006, como uma leitura que eu não estava muito a fim de fazer, mas que acabou me conquistando de maneira surpreendente e, ao que tudo indica, à prova do tempo. A Mediadora também foi o que me fez perder o receio de ler em inglês, já que quando cheguei a Assombradoo quinto volume da série, Crepúsculo, o até então derradeiro, ainda não havia sido lançado em português – e minha ansiedade era imensa!

A minha coleção de A Mediadora sempre foi meio Frankenstein – com alguns volumes em inglês e outros faltando. – e isso sempre me incomodou. Eis que, sete anos depois, encontrei o box da série em uma promoção imperdível e soube que aquela era a minha chance de ter uma coleção decente. Comprei e os livros novinhos me deixaram com ainda mais saudade de Jesse e Susannah. Acontece que, até então, eu nunca havia relido um livro e, para ser sincera, achava a ideia bem inútil. Mas decidi tentar, e não é que, pela segunda vez, me apaixonei completamente pela história?

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No entanto, as barreiras que a série de Meg Cabot quebrou não acabam por aí. Em 2014, a autora anunciou que, depois de tantos anos, iria lançar o sétimo volume de A Mediadora. O primeiro sentimento foi medo. E, depois, vieram a empolgação e a pergunta: por que não reler de novo? E foi assim que A Mediadora se tornou a primeira série que li três vezes – e não pense que não cogito ler de novo, de novo, de novo e de novo até o fim da vida.

Da primeira vez que li a saga de Susannah Simon, eu tinha apenas 17 anos. Por isso, quando reli a primeira vez, aos 24, tive medo de achar a história bobinha demais. Claro que a trama não é das mais complexas e maduras, mas existe alguma coisa em A Mediadora que sempre irá mexer comigo. E nesta segunda releitura, não foi diferente. Devorei os 6 livros entre dezembro e janeiro e, embora lembrasse bastante das histórias, me peguei rindo e chorando tudo de novo!

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Desta vez, eu ainda contava com o agravante de que estava relendo a série para me preparar para o lançamento de Proposal, short story que se passa entre os volumes 6 e 7, e Remembrance, o tão aguardado/temido novo livro. E a cada página, a cada riso e a cada lágrima, eu ficava mais animada, ansiosa e temerosa do que viria por aí. Ainda irei as escrever as resenhas de Proposal Remembrance, mas já adianto que gostei tanto, que uma parte de mim deseja mais 1, 2, 3, 4, 5, mil novos volumes da série!

Enfim, tudo isso para dizer que re-reler A Mediadora foi mais uma ótima decisão literária da minha parte – #modesta. Porque quando uma história mexe de verdade com a gente, não importa quanto tempo passe: reencontrá-la será sempre tão novo, quanto familiar <3

9 comments

  1. Ah, me identifiquei com esse post! Li A Mediadora pela primeira vez quando tinha 14 anos. E, ano passado, estava com saudade da série e bastante ansiosa com a notícia de um novo livro. Decidi que iria reler a história. Mas estava com tanto receio. Também tinha medo de achar a história boba, sabe? Mas, no final das contas, eu li de novo e passei a amá-la ainda mais.
    Suze é uma personagem que marcou muito minha adolescência e acho que vai ficar para sempre comigo. Eu me vejo muito na personalidade dela.
    Estou torcendo para a Meg escrever mais um livro, porque foi muito bom retornar à Carmel com Remembrance. Acho que tem gancho para outra história, com certeza.

    Adorei seu post. Beijos :*

    http://www.brunapezzan.com

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