Linnet Ridgeway é linda, rica e inteligente – e o que ela não tem, parece conseguir com facilidade! Então, quando se apaixona por Simon Doyle, que é o noivo de Jacqueline de Bellefort, sua melhor amiga, Linnet não pensa duas vezes antes de conquistá-lo. Os dois acabam se casando e decidem passar a lua de mel em um cruzeiro pelo rio Nilo, no Egito. No entanto, o que era para ser uma viagem de comemoração acaba com o assassinato de Linnet, que é encontrada morta com um tiro na cabeça. Coincidentemente, o célebre Hercule Poirot também está a bordo do navio. Então, descobrir quem foi o responsável pelo crime se torna tarefa do famoso detetive.
Já havia lido outros três livros de Agatha Christie, e todos foram super envolventes e rápidos de ler – como a maioria das boas histórias de mistério. Por isso, fiquei surpresa quando Morte no Nilo se revelou uma leitura muito mais demorada do que as outras. Acredito que isso tenha acontecido porque nada muito importante acontece até a metade do livro, que tem apenas 256 páginas. Por um lado, entendo que a primeira parte da história seja dedicada a contextualiar a trama e a nos apresentar cada personagem (que também é suspeito do crime). No entanto, acho que isso poderia ter sido feito de maneira mais diluída.
Por outro lado, se a leitura fica comprometida pela falta de fluidez, a história ganha muito com a complexidade dos personagens. Cada um deles cometeu pelo menos um ato suspeito, o que poderia aumentar o mistério em torno do assassino. Digo “poderia” porque eu, infelizmente, adivinhei quem era o criminoso e quais eram seus motivos. E nem acho que isso aconteceu porque fui perspicaz e, sim, porque realmente estava óbvio. É claro que não adivinhei os pormenores do assassinato, e é exatamente por isso que a leitura de Morte no Nilo vale a pena. Como de costume quando se trata da Rainha do Crime, a trama não deixa a desejar nos quesitos criatividade e “mirabolância”.
Título original: Death on the Nile
Editora: Nova Fronteira
Autora: Agatha Christie
Publicação original: 1937
Amo os livros da Agatha Christie, acho muito envolvente. Me prendem de forma espetacular.
Ótima Resenha. Amei Morte no Nilo <3
[…] não tanto. E então, li Morte na Mesopotâmia, que já foi uma leitura mais arrastada. Achei que Morte no Nilo, que é um dos clássicos da autor, poderia tirar essa “impressão ruim” que o livro […]
[…] não gostei muito de Morte no Nilo, meu último livro de Agatha Christie, esperava tirar essa “má impressão” com Um […]