Resenha de Lúcifer, o libertador – Ticiano Bréscia

Se Lúcifer quisesse contar sua história, você pararia para ouvir?

É o que acontece em Lúcifer, o libertador, quando o anjo caído decide revelar a sua versão da criação do universo. E para isso, ele escolhe um canal inesperado: um livro escrito por um reles mortal, o escritor Ticiano Bréscia.

Se a premissa de Lúcifer, o libertador é inusitada, a história em si é ainda mais. Tudo começa com o fato de que Ticiano Bréscia é o protagonista da trama, mas é também o nome estampado na capa do livro que temos em mãos, na vida real. E a brincadeira com realidade e ficção inevitavelmente cria uma atmosfera, nos ajudando a realmente mergulhar na proposta da obra.

Com apena 49 páginas, a leitura é rápida e surpreendente. O senso de humor apurado, e por vezes regado a acidez e ironia, permeia toda a história. Dessa forma, Lúcifer, o libertador humaniza não apenas o anjo caído, como também Deus. E assim, brinca com outras perspectivas em relação a estas duas figuras que existem no imaginário da maioria de nós.

Por meio da sátira, o livro não tem o intuito de trazer respostas, pelo contrário: é provocador e só planta mais dúvidas e perguntas dentro de nós. E embora inegavelmente divertido, também nos traz reflexões. Afinal, por que o mundo foi criado? Qual o verdadeiro sentido de tudo o que vivemos? E quais seriam os porquês por trás de tantas coisas ruins que acontecem todos os dias?

Autor: Ticiano Bréscia
Publicação original: 2020

Disponível no Kindle Unlimited

*parceria paga com Ticiano Bréscia

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