Resenha de The Dark Man – Stephen King

Ler. Ver. Sentir. Ser. The Dark Man é uma experiência relâmpago, porém completa.

Foi ainda na década de 1960, na Universidade do Maine, que Stephen King criou The Dark Man, ou O Homem de Preto. “Um cara de botas de caubói pelas estradas, quase sempre pedindo carona à noite, sempre de jaqueta e calça jeans surrados”, nas palavras do próprio autor. Mais tarde, O Homem de Preto se transformou em Randall Flagg, um vilão memorável que aparece em várias histórias de King, de diferentes formas.

The Dark Man é um poema narrativo que, pode-se dizer, conta as origens do personagem – ou seja, é ótima leitura para os “Leitores Constantes” do autor. Cada página contém poucas palavras, mas todas têm o poder de nos atingir em cheio. Porque, ao mesmo tempo em que são viscerais, nos preenchem com um vazio incômodo. As ilustrações de Glenn Chadbourne complementam o poema, traduzindo a atmosfera sombria criada pelo autor em hachuras que são tão belas quanto sinistras.

Então, pode ser que The Dark Man seja a personificação de toda a escuridão que já pousou sobre a vida de King – e quem conhece um pouco mais sobre ele sabe que não foi pouca. E pode ser que a dele atenda pelo nome de Randall Flagg. No entanto, a verdade é que todos temos um Homem de Preto que habita os cantos mais escuros dentro de nós.

Por isso, eu garanto: a leitura de The Dark Man não dura mais do que 10 minutos, mas as palavras reverberam por muito mais tempo. Talvez para sempre.

Título original: The Dark Man
Autor: 
Stephen King (ilustrações de Glenn Chadbourne)
Editora: Darkside Books
Ano: 2013

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