Quando Buttercup se apaixonou por Westley, o jovem empregado da fazenda de seu pai, ela não poderia imaginar que viveria muito mais do que uma história de amor. Os dois acabam separados por uma tragédia e, apesar da tristeza, Buttercup se torna a mulher mais bonita de todos os reinos. Logo, ela chama a atenção do príncipe Humperdinck, que a pede em casamento. Desiludida, Buttercup aceita, sem imaginar que seu verdadeiro amado está pronto para resgatá-la.
Ao contrário de 99% das pessoas, eu nunca assisti à adaptação de A Princesa Prometida, que se tornou um clássico dos anos 1980. Então, como não sou fã de romances épicos e clássicos, só me interessei pela obra de William Goldman quando li que se tratava de uma paródia das histórias do gênero. Logo no início, descobrimos que é como se estivéssemos lendo a versão editada de A Princesa Prometida, que seria uma obra original de S. Morgenstern. Adorei a forma como Goldman entra na trama, com seus comentários e observações cheios de humor. Então, é justo dizer que comecei a leitura tendo minhas altas expectativas atendidas. No entanto, infelizmente, ao longo do livro, a empolgação foi dando lugar ao cansaço.
O principal motivo foi o fato de que eu talvez esperasse uma paródia mais sarcástica. Embora Goldman faça “críticas” ao gênero (cortando um pouco da prolixidade da obra original, por exemplo), senti que estava realmente lendo romance épico. Claro, há excesso de situações fantasiosas, heroísmos e clichês, o que também é uma forma de satirizar as particularidades do gênero. Mas, no final, a minha sensação não era a de estar lendo uma paródia.
Talvez, não tenha sido o momento certo para ler A Princesa Prometida. Ou eu realmente não tenha sido feita para romances épicos – nem mesmo paródias. O excesso de acontecimentos e situações inusitadas realmente comprometeu a minha experiência. Mas, provavelmente, não foi à toda que a obra de William Goldman se tornou um clássico não só da literatura contemporânea, como também do cinema.
Título original: The Princess Bride
Editora: Intrínseca
Autor: William Goldman
Ano: 1973
Páginas: aa
Avaliação: 3 estrelas