Desafio de Leitura 2018: 5 livros que venceram o Prêmio Pulitzer

Chegamos ao último post de sugestões de livros do Desafio de Leitura 2018  (todos os detalhes aqui!). Já fiz listas com opções de suspense/thriller, clássicosnão ficção e graphic novels. E hoje, trago uma seleção com 4 obras vencedores do Prêmio Pulitzer! Como vocês vão ver, a lista é curtinha, pois a boa parte dos premiados é de clássicos – e eu não sou muito boa com o gênero. Mas eu AMEI demais ler cada livro que se encaixa nessa categoria e espero que vocês também gostem!

A Cor Púrpura, Alice Walker (premiado em 1983)
Por ser negra e pobre, Celie não leva uma vida fácil no sul dos Estados Unidos, na primeira metade do século 20. Durante a infância e a adolescência, foi abusada física e psicologicamente por aquele que chamava de pai. Mais tarde, foi separada de seus filhos e de sua irmã, Nettie. E adulta, continuou a sofrer repetidos abusos por parte do marido. Quando conhece a deslumbrante Shug Avery, no entanto, Celie vê tudo se transformar. E descobre que, se houver amor, a vida pode ser leve e deliciosa, ainda que não seja livre de dificuldades e tristezas.

O Pintassilgo, Donna Tartt (premiado em 2014)
Aos 13 anos e já abandonado pelo pai, Theo Decker sobrevive ao trágico acidente que mata sua mãe e, praticamente órfão, é acolhido pela rica família de seu colega de escola, Andy Barbour. Solitário e desorientado, Theo se apega perigosamente a O Pintassilgo, uma pequena e valiosa pinturaque simboliza seus últimos momentos ao lado da mãe e que irá guiar toda a sua vida, pelo bem e pelo mal.

O Sol é para todos, Harper Lee (premiado em 1961)
No início da década de 1930, Scout e Jem vivem uma infância tranquila em Maycomb, no Alabama, onde moram com o pai, o advogado Atticus Finch. No entanto, a calmaria dá lugar à hostilidade, quando Atticus decide defender Tom Robinson, um negro acusado de estupro, em uma época em que a segregação racial ganhava cada vez mais força. Apesar de serem brancos e desfrutarem de uma situação relativamente confortável, mesmo em meio à Grande Depressão, Scout e Jem não concordam com o comportamento preconceituoso de seus vizinhos e conhecidos e não entendem por que os negros não podem ter as mesmas oportunidades que os brancos.

O Velho e o Mar, Ernest Hemingway (premiado em 1953)
Santiago é um velho pescador cubano e, por causa da saúde debilitada, está há quase três meses sem capturar um peixe sequer. Em uma última tentativa de resgatar sua dignidade, Santiago passa quatro dias em alto-mar, com recursos extremamente escassos, em uma batalha acirrada contra um enorme espadarte.

Toda luz que não podemos ver, Anthony Doerr (premiado em 2015)
Após ficar cega, aos 6 anos de idade, Marie-Laure ganha do pai, o chaveiro do Museu de História Natural de Paris, uma maquete do bairro em que moram, para que ela possa memorizar os caminhos e se locomover pela região. Em Zollverein, na Alemanha, o órfão Werner e a irmã descobrem um rádio em meio ao lixo e, apaixonado pelo aparelho, o garoto acaba se tornando um especialista no assunto, o que rende a ele uma vaga em uma concorridíssima escola nazista. Quando os alemães invadem Paris, Marie-Laure e o pai fogem para a cidade de Saint-Malo, carregando a pedra mais preciosa do museu, ao mesmo tempo em que Werner recebe a missão de rastrear a origem de importantes transmissões de rádio. No final da Guerra, os caminhos de Werner e Marie-Laure se encontram, enquanto ambos tentam superar os obstáculos para sobreviver.

Gostaram das sugestões? Têm outra indicações?
Para quem quiser participar do desafio ou dar aquela fuçadinha, a hashtag que estamos usando é #DesafioDosCinquenta2018!

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