Desafio de Leitura 2018: 5 sugestões de livros de não ficção

Continuo com a minha missão de incentivar todo mundo a participar do Desafio de Leitura 2018 (todos os detalhes aqui!)! Já fiz duas listas com sugestões de livros – uma com obras de suspense/thriller e outra com clássicos! Para hoje, preparei um post com opções de não ficção, que é um gênero que gosto bastante, mas acabo lendo pouco. Na minha seleção, tem desde história em quadrinhos super divertida até a obra-prima de Truman Capote (que revolucionou o jornalismo literário e é um dos meus livros favoritos de todos os tempos!). Vem ver:

A Sangue Frio, Truman Capote
Em 1959, Herbert e Bonnie Clutter e dois de seus quatro filhos, Nancy e Kenyon, foram brutalmente assassinados na casa da família, em Holcomb, no Kansas, sem motivo aparente. Assim que leu sobre a chacina, o escritor Truman Capote decidiu acompanhar o caso e, um mês após o crime, chegou a Holcomb. Após intensas investigações, os autores do assassinato, Perry Smith e Dick Hickock, foram descobertos, capturados e, posteriormente, condenados à pena de morte. As execuções aconteceram apenas em abril de 1965 e, durante os quase seis anos que se passaram entre o assassinato dos Clutter e a morte de Dick e Perry, Capote foi capaz de desenvolver uma obra não apenas pioneira no gênero de não ficção (ou New Journalism), como também uma das mais impressionantes da literatura como um todo.

Bling Ring – A Gangue de Hollywood, Nancy Jo Sales
No final de 2008, os adolescentes Rachel Lee e Nick Prugo entraram na propriedade de Paris Hilton em Hollywood e levaram alguns dos valiosos pertences da socialite. A invasão foi tão bem-sucedida que abriu portas não só para outras visitas à residência de Paris, como também às casas de outras celebridades, entre elas Rachel Bilson e Brian Austin Green. Em fevereiro de 2009, Nick e Rachel invadiram a propriedade de Audrina Patridge, famosa pelo reality show The Hills, e foram flagrados pelas câmeras de segurança. As imagens foram veiculadas pela mídia, mas não foram o suficiente para que as autoridades identificassem os culpados. Com isso, a confiança de Nick e Rachel apenas cresceu e a gangue de Hollywood ganhou novos membros: Alexis Neiers, Tess Taylor, Daiane Tamayo, Courtney Ames, Johnny Ajar e Roy Lopez. Ainda em 2009, os adolescentes invadiriam as casas de Orlando Bloom e Lindsay Lohan antes de serem finalmente pegos. A polícia, no entanto, ainda não tinha como provar que a então batizada Bling Ring era realmente a culpada pelos roubos. Até Nick confessar os crimes e entregar seus cúmplices.

Hyperbole and a half: situações lamentáveis, caos e outras coisas que me aconteceram, Allie Brosh
Antes de se tornar um livro, Hyperbole and a Half era “apenas” o bem-sucedido blog de Allie Brosh, que conta causos de sua vida por meio de uma espécie de histórias em quadrinhos. E a obra homônima nada mais é do que a compilação de 13 destes “episódios”, alguns já publicados no blog e outras inéditos, todos incrivelmente engraçados e perspicazes.

Mindhunter: o primeiro caçador de serial killers americano, John Douglas e Mark Olshaker
John Douglas começou a trabalhar no FBI em uma época em que o termo serial killer sequer existia. Em mais de duas décadas servindo à polícia norte-americana, ele foi um dos grandes responsáveis pela popularização da expressão e analisou o perfil de alguns dos assassinos mais cruéis e inescrupulosos que já existiram. Douglas ajudou a criar a Unidade de Apoio Investigativo do FBI, que tornou possível compartilhar a expertise do agente especial com outras unidades do bureau – e, consequentemente, ajudou a desmascarar mais e mais assassinos. Em Mindhunter: o primeiro caçador de serial killers americano, Douglas revisita sua trajetória e conta os bastidores de alguns de seus casos mais expressivos.

Uma vida no escuro, Anna Lyndsey
Anna Lyndsey é funcionária pública e, enfim, realizou o sonho de comprar seu próprio apartamento em Londres. Quando o único objetivo se torna manter o novo padrão de vida, Anna começa a sentir um estranho desconforto na pele do rosto, que parece ser causado pela tela do computador. Logo, o incômodo se transforma em uma alergia extrema a qualquer fonte de luz, que obriga Anna a trocar o emprego, a vida social e qualquer rastro de independência por umaexistência totalmente limitada e, literalmente, no escuro.

Gostaram das sugestões? Têm outra indicações?
Para quem quiser participar do desafio ou dar aquela fuçadinha, a hashtag que estamos usando é #DesafioDosCinquenta2018!

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