Por ser negra e pobre, Celie não leva uma vida fácil no sul dos Estados Unidos, na primeira metade do século 20. Durante a infância e a adolescência, foi abusada física e psicologicamente por aquele que chamava de pai. Mais tarde, foi separada de seus filhos e de sua irmã, Nettie. E adulta, continuou a sofrer repetidos abusos por parte do marido. Quando conhece a deslumbrante Shug Avery, no entanto, Celie vê tudo se transformar. E descobre que, se houver amor, a vida pode ser leve e deliciosa, ainda que não seja livre de dificuldades e tristezas.
Eu gosto muito de livros que abordam a segregação racial e adoro narrativas epistolares. Por isso, sempre tive a certeza de que iria gostar de A Cor Púrpura, que rendeu a Alice Walker o National Book Award e o Prêmio Pulitzer, em 1983. Mesmo assim, a obra me surpreendeu por retratar não apenas o racismo, como também o “estigma duplo” que as mulheres carregavam (e, infelizmente, ainda carregam) nesse contexto. Ou seja, além de sofrerem com o preconceito por serem negras, elas ainda eram vítimas de machismo e abusos de todos os tipos por parte de seus pais, maridos e irmãos.
Por meio de cartas que Celie escreve para Deus e para a irmã, A Cor Púrpura narra 40 anos de história da personagem. E é assim que Alice Walker explora por completo os sentimentos da protagonista, bons e ruins, tornando-os ainda mais intensos e palpáveis para o leitor. Gostei muito de como a autora manteve a dramaticidade e a gravidade da trama, mas também trouxe leveza e beleza à história. Tudo na medida certa, tanto para emocionar, quanto para fazer sorrir.
A Cor Púrpura foi lançado em 1982, mas é extremamente atual. Por falar sobre racismo, sim, mas também por abordar o amor em todas as formas e retratar, como poucas obras, a tal da sororidade. No entanto, talvez a maior mensagem da obra de Alice Walker seja sobre a resiliência, que permite que as pessoas mudem, se adaptem e sempre encontrem razões e coragem para continuar amando.
Título original: The Color Purple
Editora: José Olympio
Autora: Alice Walker
Publicação original: 1982
Oies! Parabéns pela resenha, mais um livro que está na minha listinha de desejados ;) Bjs
Oi Camila, obrigada <3 O livro é realmente maravilhoso, recomendo demais!
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[…] A Cor Púrpura, Alice Walker (premiado em 1983) Por ser negra e pobre, Celie não leva uma vida fácil no sul dos Estados Unidos, na primeira metade do século 20. Durante a infância e a adolescência, foi abusada física e psicologicamente por aquele que chamava de pai. Mais tarde, foi separada de seus filhos e de sua irmã, Nettie. E adulta, continuou a sofrer repetidos abusos por parte do marido. Quando conhece a deslumbrante Shug Avery, no entanto, Celie vê tudo se transformar. E descobre que, se houver amor, a vida pode ser leve e deliciosa, ainda que não seja livre de dificuldades e tristezas. […]
[…] A Cor Púrpura, Alice Walker (premiado em 1983) Por ser negra e pobre, Celie não leva uma vida fácil no sul dos Estados Unidos, na primeira metade do século 20. Durante a infância e a adolescência, foi abusada física e psicologicamente por aquele que chamava de pai. Mais tarde, foi separada de seus filhos e de sua irmã, Nettie. E adulta, continuou a sofrer repetidos abusos por parte do marido. Quando conhece a deslumbrante Shug Avery, no entanto, Celie vê tudo se transformar. E descobre que, se houver amor, a vida pode ser leve e deliciosa, ainda que não seja livre de dificuldades e tristezas. […]