Cujo é um dócil São Bernardo, que, certo dia, decide caçar um coelho e acaba preso em uma caverna infestada por morcegos contaminados. Ele consegue se libertar, mas não sem consequências devastadoras, que irão mudar drasticamente a vida de toda a pacata cidade de Castle Rock, no Maine.
Stephen King tinha duas opções: narrar a luta de mãe e filho, presos dentro de um carro e encurralados por um cão com raiva; ou criar subtramas para que o livro fosse muito mais do que mãe e filho encurralados por um cão com raiva. E sendo quem é, é claro que o autor escolheu a segunda opção, criando personagens tridimensionais, com dilemas complexos e que os tornam completamente reais.
Cujo já começa com doses de tensão. Mas, antes do “circo pegar fogo”, viajamos um pouco no tempo, para que a trama que vem a seguir seja completamente contextualizada. No entanto, quando a ação realmente começa, o terror (seja ele psicológico ou sanguinolento) toma conta da história e a tensão se torna constante. E como King é sempre surpreendente e não tem medo de “decepcionar” o leitor, os plot twists realmente pegam de surpresa, ao mesmo tempo em que fazem todo o sentido.
O que mais gostei em Cujo foi o fato de que, na verdade, não existem vilões e mocinhos nessa história. Todos os personagens são, em maior ou menor grau, vítimas de algo maior do que qualquer coisa: o destino.
Título original: Cujo
Editora: Suma de Letras
Autor: Stephen King
Publicação original: 1981
[…] com a obra, a Angela me recomendou o livro, que entrou para a lista na mesma hora. Depois de ler Cujo, fiquei com vontade de uma leitura que fosse leve, mas não vazia ou superficial. Achei que Adeus, […]
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