Sempre digo que sou péssima para séries, e sou mesmo. Mas, desde que assinei a Netflix, a situação melhorou um pouquinho. E depois de assistir Stranger Things, me rendi a Black Mirror e The OA. Obviamente, não sou especialista no assunto, mas queria dividir com vocês um pouquinho do que achei de cada uma. Vamos lá?
BLACK MIRROR
Black Mirror surgiu em 2011, mas foi só em 2016, com a chegada na Netflix, que se tornou sucesso. As novas tecnologias são a base da série, no entanto, o verdadeiro foco é como elas afetam o comportamento humano e as interações sociais.
Como na maioria das obras de ficção (especialmente aquelas com doses distópicas), Black Mirror leva tudo ao extremo. No entanto, esse talvez seja o segredo para que o telespectador se identifique e veja, em cada episódio, seu pior lado refletido! A série propõe dilemas morais pertinentes e interessantes, nos fazendo perceber que nem sempre somos tão legais, generosos e justos quanto gostamos de pensar que somos. Incomoda? Sim. Mas a gente adora? Claro!
Para quem não consegue acompanhar séries, como eu, Black Mirror é uma boa pedida porque cada episódio é independente. O que é bom porque não exige uma dedicação especial, mas, por outro lado, também não gera aquele efeito de “PRECISO VER OUTRO EPISÓDIO AGORA, OPS, ASSISTI TUDO EM DIA”. Então, se você está em busca de uma série para assistir despretensiosamente, fica a dica. Só é bom saber de antemão que Black Mirror é uma injeção de pessimismo e desesperança em um mundo onde não existem finais felizes.
Episódios favoritos: The National Anthem e The Entire History of You, da primeira temporada; Be Right Back, da segunda temporada; Nosedive, Playtest e Shut up and dance, da terceira temporada.
THE OA
The OA é mais uma produção original da Netflix, e a primeira temporada está no ar desde 16 de dezembro de 2016. Eu, obviamente, nem sabia da existência da série, até que, nas férias de final de ano, meu namorado comentou que havia lido comentários positivos. E lá fomos nós! São oito episódios, no melhor estilo “PRECISO VER OUTRO EPISÓDIO AGORA, OPS, ASSISTI TUDO EM UM DIA”. E a história gira em torno de Prairie, uma jovem deficiente visual que volta para casa depois de 7 anos desaparecida. O pequeno detalhe é que, de alguma forma, Prairie – que agora atende pelo nome de OA – voltou a enxergar.
Criada por Zal Batmanglij e Brit Marling (que vive Prairie/OA), The OA une drama, suspense e ficção científica em uma trama complexa e cheia de reviravoltas. A série tem sido tanto elogiada, quanto criticada e alguns acham que a história perde o rumo do meio para o final da temporada. Eu, particularmente, gostei bastante, principalmente porque a trama aborda a existência (ou não) de vida após a morte e outras questões filosóficas.
A minha dica para assistir The OA com mais chances de gostar é: abra a mente e mergulhe na história. O que acaba sendo uma metáfora da própria trama.
E aí, quem assistiu Black Mirror e/ou The OA? Gostaram?
Menina, eu amo séries. Mas, confesso que, quando o assunto é ficção científica passo bem longe. Vejo muita gente comentando é só agora parei pra ler do que se tratava as duas. Gostei dos seus comentários e acho que, em breve, darei chance pra ambas.
Bjão
http://www.JenifferGeraldine.com
Oi Jeniffer, que bom te ver por aqui :)
Se você não gosta de ficção científica, acho que devia dar uma chance para The OA, sim! Sei que minha recomendação soa estranha, mas você vai entender se assistir, hahaha!
Beijos
[…] uma mistura de Be right back (episódio de Black Mirror, lançado um ano depois do livro) com Inteligência Artificial, Adeus, por enquanto propõe também […]