Meu Troféu Literário 2016

Mais um final de ano, mais uma edição do Troféu Literário (em parceria com a Ká, do Cotidiano Aleatório!). Para quem não sabe, o projeto é uma retrospectiva das leituras que marcaram nosso ano, nos surpreendendo ou decepcionando, nos fazendo rir ou chorar e por aí vai. Como sempre, tentei não repetir livros ou usar releituras nas respostas do Troféu, mas vocês vão perceber que, como no ano passado, não fui bem-sucedida. E aqui estão minhas respostas!

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OS MELHORES E PIORES
O melhor livro:
A Garota Dinamarquesa, David Ebershoff | Me encantei pela história de A Garota Dinamarquesa de uma maneira, que não teria como o melhor do ano ser outro.
O pior livro: Surpreendente!, Mauricio Gomyde | Surpreendente! foi tão elogiado no Instagram que, quando a Intrínseca me enviou o livro, não pensei duas vezes antes de lê-lo (mesmo não sendo a maior fã de literatura nacional). E minha conclusão foi: Mauricio Gomyde tentar usar os clichês de maneira debochada, o que torna a obra ainda mais previsível e irritante. Odiei.
O livro com a melhor capa: A Menina da Neve, Eowyn Ivey | Me interessei por A Menina da Neve pela capa, que é a coisa mais linda! O livro acabou não cumprindo o que prometeu, mas a verdade é que, em 2016, não teve capa mais bonita do que essa!
O livro com a pior capa: O Velho e o Mar, Ernest Hemingway | Dispensa comentários…
O livro que rendeu a melhor adaptação cinematográfica: A Garota Dinamarquesa, David Ebershoff | Como eu amei A Garota Dinamarquesa, fiquei com medo de que a adaptação cinematográfica deixasse a desejar. É claro que muitos detalhes foram deixados de lado, mas a essência da história ficou intacta. Sem falar que as atuações de Eddie Redmayne e Alicia Vikander compensam toda e qualquer falha!

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O livro que rendeu a pior adaptação cinematográfica: O Grande Gatsby, F. Scott Fitzgerald | A adaptação de O Grande Gatsby não é tãããão ruim, mas a primeira metade é muito estranha. E como não assisti a muitas versões cinematográficas em 2016, acabou sobrando para ele…
O título mais genial: Retalhos, Craig Thompson | Amo títulos de uma palavra só! E Retalhos faz referência tanto ao título original (Blankets), quanto a particularidades da história.
O título mais nada a ver: Vá, coloque um vigia, Harper Lee | Eu odeio tudo sobre esse livro, e o título não foge à regra! Entendo que o original não contribua para uma tradução melhor, mas ainda acho que não foi a melhor opção.
O melhor enredo: Trilogia Bill Hodges, Stephen King | Reviravoltas não faltam nas obras de Stephen King e, com a Trilogia Bill Hodges, o autor surpreende o leitor não com uma, mas três tramas muito loucas. As histórias são interligadas (todas protagonizadas por Bill, claro),  mas também são, de certa forma, independentes. E isso torna toda a saga ainda mais inteligente e intrigante.
O pior enredo: A Sereia, Kiera Cass | A Seleção já não tem o enredo mais original do mundo, mas A Sereia é clichê que só e passa um pouco dos limites quando o assunto é previsibilidade. O que salva o livro é que a escrita de Kiera é muito fluida.

OS QUERIDINHOS

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O meu personagem queridinho: Einar/Lili, de A Garota Dinamarquesa | O que dizer desse/a personagem que mal conheço, mas já considero pacas?
O personagem que me deu nos nervos: Anônimo, de Diário de um ladrão de oxigênio | Muito sábio da parte do autor se manter anônimo, porque assim não tenho para quem dirigir minha fúria.
O meu casal queridinho: Jesse e Susannah, de A Mediadora |  Desculpa a falta de criatividade, mas Jesse e Suze são imbatíveis since 2006.
O casal que me fez querer vomitar: Jack e Libby, de Juntando os pedaços | Na tentativa de recriar Violet e Finch, de Por Lugares Incríveis, Jennifer Niven acabou criando um casal clichês e, às vezes, até piegas.Uma pena!
O personagem coadjuvante que roubou a cena: Greta, de A Garota Dinamarquesa |  A força, a coragem e o amor incondicional de Greta me conquistaram de uma maneira especial <3
O personagem coadjuvante que eu mataria: Daisy, de O Grande Gatsby | No começo, Daisy é puro charme, sofisticação e mistério. Mas, depois, se revela uma personagem bem irritante e, o pior, egoísta e ingrata.

AS SURPRESAS E DECEPÇÕES

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O autor que mais me surpreendeu: Gustavo Ávila | Li O Sorriso da Hiena um pouco antes do boom nas redes sociais. Por isso, não sabia exatamente o que esperar. Eis que Gustavo Ávila (tem entrevista com ele aqui!) me surpreendeu com uma trama super envolvente e inteligente. Fiquei  muito feliz quando soube que a obra seria relançada pela editora Verus e que os direitos de adaptação foram adquiridos pela Globo!
O autor que mais me decepcionou: Chuck Palahniuk | Conheci Chuck Palahniuk com Clube da Luta, então, automaticamente elevei minhas expectativas em relação a tudo o que tem a assinatura dele. Maldita, a continuação de Condenada, já havia me decepcionado. Mas Sobrevivente foi a confirmação de que nem tudo o que o autor escreve é ouro.Muito pelo contrário.
O livro que mais me surpreendeu: Sou fã. E agora?, Frini Georgakopoulos | Ganhei Sou fã. E agora? no Encontro de blogueiros da Companhia das Letras e, confesso, não dei nada pelo livro. Mas achei a Frini tão simpática (tem entrevista com ela aqui!), que decidi ler. E adorei o conteúdo divertido e informativo que a leitura me rendeu!
O livro que mais me decepcionou: O Pequeno Príncipe, Antoine de Saint-Exupéry | O Pequeno Príncipe é um dos livros mais adorados e citados de todos os tempos. Por isso, considerava uma falha como leitora nunca tê-lo lido. Fiquei feliz por mudar a situação, mas lamento dizer que achei o livro muuuito chatinho!

AS SENSAÇÕES

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O beijo que me fez suspirar: Lou e Will, de Como eu era antes de você |  Não gosto de usar releituras em retrospectivas. Mas, em 2016, não li muitos romances inspiradores e Como eu era antes de você é quase imbatível nesse quesito.
O trecho que mais me marcou: confesso que, em 2016, eu perdi o hábito de marcar quotes durante as leituras. Não me orgulho.
A história que mais me inspirou: A Garota Dinamarquesa, David Ebershoff | Repetitiva? Sim.Mas não consigo evitar. Além de um livro incrível, A Garota Dinamarquesa ainda conta uma história real, o que torna a obra ainda mais especial.
O livro que acabou com as minhas lágrimas: O Livro de Memórias, Lara Avery | Não chorei muito com leituras em 2016, mas O Livro de Memórias me emocionou bastante!

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A trama que me causou arrepios: O Iluminado, Stephen King | Sempre quis ler um livro de terror que realmente me deixasse com medo. E O Iluminada cumpriu a missão! (O que é aquela cena da banheira, minha gente?)
O livro que me deixou mais curioso: Baseado em fatos reais, Delphine de Vigan | Baseado em fatos reais me conquistou pela sinopse e a leitura não apenas cumpriu o que prometeu, como ainda superou as expectativas. Foi sério candidato a melhor livro do ano!
A obra que me fez gargalhar: Ninguém vira adulto de verdade, Sarah Andersen | Ri alto, literalmente, com muitas tirinhas de Ninguém vira adulto de verdade! Sem falar que me identifiquei com muitas outras, haha!
A história da qual eu sinto mais saudades: A Mediadora, Meg Cabot | Sim, tenho um problema com A Mediadora. Li três vezes nos últimos 10 anos e, sim, já penso em reler de novo.
O crime que me pegou de surpresa: A Garota no Trem, Paula Hawkins | Diferente do que eu pensava, A Garota no Trem é um livro muito fluido e envolvente. E, durante a leitura, tentei desvendar o crime, mas, apesar de ter chegado perto, não consegui.

OS “MAIS”

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A leitura mais difícil: S., Doug Dorst e J. J. Abrams | Vale a pena pela proposta diferente, mas eu estaria mentindo se dissesse que S. foi uma leitura fácil…
A leitura mais fácil: A Invenção de Hugo Cabret, Brian Selznick | Além de ser um livro incrível, A Invenção de Hugo Cabret é cheio de ilustrações, o que facilita ainda mais a leitura!
O livro que li mais rápido: O Hipster, J. A. Hazeley e J. P. Morris | Apesar de ser insuportável, O Hipster é a coisa mais rápida de ler, já que é minúsculo e também contém ilustrações.
O livro que mais demorei para ler: Ed e Lorraine Warren, Gerard Brittle | Me dói o coração colocar Ed e Lorraine Warren nessa categoria, porque eu adorei o livro. Mas, muito por causa da correria de fim de ano no trabalho, demorei demais para ler e, de certa forma, foi uma leitura sofrida.

E por fim…
Em 2015, minha meta era ler 70 livros e terminei o ano com 74 leituras.
Para 2016, minha meta é ler 60 livros.

Se identificaram com alguma das minhas escolhas? E ainda dá tempo de participar do Troféu Literário 2016, viu? Corre! :)

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