Mentirosos foi uma das obras mais comentadas de 2014 e, até hoje, surpreende leitores por aí. Eu comprei o livro pela capa (não sei como, porque ela é feia, haha!) e o li um pouco antes do “boom”. Por isso, não sabia o que esperar e fui completamente surpreendida! Me encantei tanto por tudo – a trama, a forma como ela se desenvolve, a atmosfera, a escrita de E. Lockhart… -, que quis reler a obra já no ano passado. No entanto, com tantas histórias na fila, acabou não dando tempo. Mas de 2016 não passou!
O principal motivo para reler Mentirosos era tentar enxergar em que pontos eu poderia ter sacado a trama. Quando li o livro de E. Lockhart pela primeira vez, fiquei tão desmaiada no final, que cheguei a pensar que tinha deixado algo passar. Mas, com a releitura, cheguei à conclusão de que a autora construiu a história tão bem, que é possível tanto adivinhar o desfecho, quanto ser totalmente pego de surpresa. Isso porque, ao longo da trama, ela dá várias dicas do que está por vir. Mas é tudo tão sutil e certeiro e sua escrita é tão envolvente, que é totalmente compreensível ser surpreendido pelo final!
Outra coisa que me encantou em Mentirosos foi o estilo de E. Lockhart. A escrita da autora é leve, moderna e elegante, mas, ao mesmo tempo, tem um toque lírico, que a torna sensível e sutil como poucas. Amo as analogias e metáforas, que não apenas enriquecem a história, como também contribuem para a criação da atmosfera única da ilha de Bechwood e, por consequência, da história. E, embora nunca tenha esquecido dessas características de E. Lockhart, foi uma delícia redescobri-las e saboreá-las novamente!
A grande novidade da releitura de Mentirosos foi “analisar” a obra em comparação a O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks, também de E. Lockhart. E, embora os dois livros sejam bem diferentes, também têm muitos pontos em comum. Alguns, eu notei quando os li pela primeira vez. Mas, agora, ficou ainda mais claro a consciência travestida de rebeldia que tanto Frankie, quanto Cadence, Gat, Mirren e Johnny têm. E o quanto todos eles estavam dispostos a mudar o mundo, ainda que apenas o deles.
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[…] 2017… Minha opinião sobre Mentirosos (que, inclusive, reli ano passado) e O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks não mudou. Mas, antes de decidir […]