Quando se muda para West Egg, em Long Island, Nick Carraway se torna vizinho e, posteriormente, amigo de Jay Gatsby. Herói de guerra, Gatsby é conhecido pela fortuna e pelas festas, no entanto, a origem de sua riqueza é motivo de mistério e especulações sobre seu passado. Carraway é primo de Daisy Buchanan e logo descobre que ela e Gatsby tiveram uma história de amor, que terminou mal resolvida, antes da Primeira Guerra Mundial.
Sempre comento por aqui que clássicos não são as minhas leituras favoritas. Mas confesso que tenho um fraco pelo glamour decadente dos anos 20 e, por isso, sempre tive interesse em ler O Grande Gatsby. No entanto, por ser uma obra muito conceituada, sempre tive a ideia errônea de que a leitura seria densa e até difícil. Até que uma amiga (que ama clássicos, mas também conhece bem meu gosto literário) me garantiu que eu gostaria do livro de F. Scott Fitzgerald. Então me animei de vez e decidi me aventurar no mundo dos clássicos.
O Grande Gatsby é envolvente e intrigante desde a primeira página. Logo, somos apresentados não a Jay Gatsby, mas sim a toda a mística que envolve o protagonista. Assim como os outros personagens, não sabemos o que é verdade e o que é mentira sobre seu passado, o que torna a leitura ainda mais interessante. Não demora muito e fica claro que, vítima de boatos maldosos ou não, Gatsby está longe de ser o mais equilibrado dos homens. E mesmo com o comportamento dúbio e por vezes até sinistro, o protagonista é cativante de uma maneira única.
Longe de ser monótona, a leitura de O Grande Gatsby conta com reviravoltas inesperadas. No entanto, também não pode ser considerada frenética. É possível dizer que cada acontecimento determinante acontece na hora certa, atendendo às expectativas do leitor, ao mesmo tempo em que o surpreende. Dá para entender? Por isso, a tensão velada está presente durante toda a leitura, criando uma série de mini-clímax. O glamour decadente do período pós-Primeira Guerra Mundial é uma ironia por si só e F. Scott Fitzgerald a leva para todo o desenvolvimento da trama.
Lealdade, traição, glamour, ostentação, reviravoltas, covardia, egoísmo… O Grande Gatsby tem tudo isso e mais um pouco. No entanto, a verdade é que o clássico de F. Scott Fitzgerald nada mais é do que um livro sobre um caso de amor obsessivo, contado por Nick Carraway, um narrador que não é onipresente, mas transmite com perfeição cada nuance da história de Gatsby e Daisy.
Título original: The Great Gatsby
Editora: Penguin Companhia
Autor: F. Scott Fitzgerald
Publicação original: 1925
[…] livro que rendeu a pior adaptação cinematográfica: O Grande Gatsby, F. Scott Fitzgerald | A adaptação de O Grande Gatsby não é tãããão ruim, mas a primeira […]
[…] O Grande Gatsby (2013), escrito por F. Scott Fitzgerald e dirigido por Baz Luhrmann Diretor de filmes como Moulin Rouge e Austrália, Baz Luhrmann fez uma adaptação estranha de O Grande Gatsby. O filme é, de certa forma, fiel à obra original. No entanto, o ritmo da primeira metade compromete demais o longa como um todo. De qualquer forma, O Grande Gatsby concorreu – e ganhou – a dois Oscar totalmente merecidos: Melhor Figurino (ah, os anos 1920!) e Melhor Direção de Arte. […]
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