Dona de um passado obscuro, Liza McCullen escolheu Silver Bay, na Austrália, onde mora a tia-avó Kathleen, para reconstruir a vida ao lado da filha, Hannah. Na pequena comunidade, Liza é responsável por um barco de observação de baleias e golfinhos e dirige o decadente hotel Baía da Esperança com a tia-avó.
Mike Dormer trabalha na área de empreendimentos de luxo e se hospeda no Baía da Esperança a fim de avaliar Silver Bay para a construção de um glamouroso resort. A aprovação do projeto está nas mãos de Mike e ele sabe que a implantação do negócio irá trazer consequências drásticas para o local e as pessoas que aprendeu a amar.
A Última Carta de Amor e Como eu era antes de você estão entre meus livros preferidos da vida. E, logo depois que os li, em 2013, descobri que Jojo Moyes tinha obras anteriores já publicadas em português, mas por outra editora. Até cogitei comprá-los, mas confesso que rolou um preconceito infundado – os títulos não me apeteceram, tampouco as capas. Quando a Intrínseca anunciou que havia comprado os direitos sobre tais livros da autora, decidi lê-los. Comecei por Baía da Esperança e, pelo menos por enquanto, não pretendo me aventurar com os outros.
Não me entendam mal, Baía da Esperança não é um livro ruim – tanto é que dei 3 estrelas. No entanto, também não chega a ser uma história realmente boa. É como se fosse um rascunho das tramas incríveis que Jojo criou em A Última Carta de Amor e Como eu era antes de você. Claro que alguns elementos do estilo da autora estão presentes no livro, como a capacidade de unir passado e presente, os dilemas e o poder de intrigar o leitor. Mas, no geral, Baía da Esperança não chega aos pés das minhas histórias preferidas de Jojo.
“Experiente” em comédias românticas e livros de chick lit, não foi difícil para mim sacar a trama logo no início do livro. Esperava uma história previsível e foi exatamente o que encontrei. É verdade que a autora criou alguns plot twists, mas nada tão surpreendente assim. Senti falta do ótimo ritmo que ela costuma empregar em suas obras e também dos personagens cativantes – nenhum realmente me conquistou em Baía da Esperança.
A história é narrada sob vários pontos de vista – desde a adolescente Hannah até a senhora Kathleen -, recurso que Jojo adora usar e que sempre funciona! E, por mais que a trama seja até certo ponto clichê, é fato que a autora sabe como emocionar o leitor, ainda que com um pezinho no pedante! O que mais me incomodou em Baía da Esperança, porém, foi a forma com que a história, de tantos dilemas e pontas soltas, se resolveu: tudo fácil e conveniente demais.
Título original: Silver Bay
Editora: Intrínseca
Autor: Jojo Moyes
Publicação original: 2007
[…] as obras que ela escrever antes de A Última Carta de Amor. E o fato de não ter exatamente amado Baía da Esperança apenas corrobora essa minha “teoria”. Mesmo assim, é difícil ficar impassível […]
Eu acabei de ler esse e fiquei de cara! Jojo é incrível, sem mais!
Já leu A Última Carta de Amor e Como eu era antes de você? Acho beeeem melhores que Baía da Esperança!
Eu tenho todos, sou apaixonada por tudo que a Jojo escreve!
[…] interior da Inglaterra, Paris… E, então, vamos à Austrália. Em Baía da Esperança, a autora desenvolve uma história que tem muito mais do que um cenário. Isso porque a comunidade […]
[…] se ainda falta alguma prova de que Jojo adora relacionar passado e presente, Baía da Esperança é mais uma evidência. A diferença em relação às outras duas obras citadas é que, nessa […]
[…] para fazer o passeio foi a possibilidade de avistar golfinhos (nem fiquei influenciada por Baía da Esperança), o que acabou não acontecendo. No entanto, fiquei boquiaberta com a […]
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[…] Carta de Amor. Mas também deve lembrar que Jojo deixou um pouco a desejar com Um mais um e Baía da Esperança. Por isso, não estava super animada para ler Paris para um e outros contos. No entanto, para a […]
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