Resenha de A Casa de Papel – Carlos María Domínguez

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A professora de Cambridge Bluma Lennon estava lendo um livro de poemas de Emily Dickinson quando foi atropelada. Após sua morte, um colega de trabalho recebe o exemplar de um livro chamado A Linha de Sombra, em que a própria Bluma havia escrito uma dedicatória. É quando o colega da professora parte para Buenos Aires e Montevidéu, a fim de descobrir quem é o misterioso remetente.

Confesso que nunca havia sequer ouvido falar de A Casa de Papel antes de abrir o lindo presente que a Rosy, do @literariaporacaso, me enviou de aniversário! Como o livro é pequenininho e algumas pessoas o elogiaram bastante quando postei no Snapchat, decidi lê-lo logo! E que história sensível e marcante <3

Apesar de ser bastante descritivo e ter uma linguagem que beira o poéticoA Casa de Papel é uma leitura fluida e envolvente. O tom de mistério da trama também contribui para que seja difícil largar o livro. No entanto, foi exatamente todo o suspense (e o desfecho) que me impediram de dar 5 estrelas para a obra. Mas nem preciso dizer que, quando Buenos Aires e Montevidéu apareceram na história, meu amor por ela simplesmente triplicou!

Tão brutal quando delicado, A Casa de Papel é uma verdadeira declaração de amor (louco e doentio, diga-se de passagem) pelos livros e pela literatura como um todo. E em uma metáfora ao próprio ato de amar, Carlos María Domínguez nos mostra que, como tudo aquilo que é essencial, as palavras destroem tanto quanto constroem. Tiram, mas também dão a vida.

Título original: La casa de papel
Editora: Realejo Livros
Autor: Carlos María Domínguez
Publicação original: 2006

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