As centenas de pessoas que formam a gigantesca fila de uma feira de empregos esperam ansiosamente pela oportunidade de colocar a vida de volta nos trilhos. No entanto, o que as encontra naquela madrugada é um Mercedes desgovernado, que mata 8 pessoas e fere muitas outras, todas inocentes. Meses se passam e o detetive Bill Hodges não consegue superar o fato de ter se aposentado sem pegar o culpado. É quando ele recebe uma carta de alguém que diz ser o “Assassino do Mercedes” e decide resolver o caso por conta própria.
Mr. Mercedes é apenas o quinto livro que leio de Stephen King, o que é pouco se considerarmos a quantidade de obras que o autor escreveu. No entanto, acredito que já posso dizer que, embora diferentes entre si, suas histórias têm sempre dois pontos em comum, em maior ou menor grau: a dissecação das “entranhas” da psique humana e a construção de personagens extremamente tridimensionais. E, para mim, estes são, ao mesmo tempo, os maiores trunfos de King e também os ingredientes que de certa forma justificam as peculiaridades de suas tramas.
Apesar de contar com vários pontos de vista, Mr. Mercedes é narrado principalmente pelos dois personagens principais – o detetive e o assassino. Sim, o leitor conhece o culpado desde o início do livro e posso dizer que em nenhum momento esta informação torna a leitura menos interessante ou envolvente. Porque, embora seja um thriller psicológico e policial da melhor qualidade, Mr. Mercedes não responde ao “quem?” e, sim, ao “por que?”, de uma maneira que apenas Stephen King poderia fazer.
Quem já leu algum livro do autor sabe o quanto ele é detalhista e o quanto cada um destes detalhes pode fazer a diferença no entendimento geral da história. E em Mr. Mercedes não é diferente. No entanto, se a primeira metade da trama deixa um pouco a desejar no quesito fluidez, a segunda, e especialmente as 50 páginas finais, é eletrizante e surpreendente. Com um personagem extremamente doentio e outro mortalmente humano, Stephen King nos mostra mais uma vez que as origens do mal podem ser misteriosas, mas o fato é que o perigo, assim como todas as coisas boas, sempre vem de dentro.
Título original: Mr. Mercedes
Editora: Suma de Letras
Volumes seguintes: Achados e Perdidos e Último Turno
Autor: Stephen King
Publicação original: 2014
To te invejando muito por ter lido esse livro! Fico doida cada vez que vejo um livro do King ♥
Hahaha, ele tem tantos livros que é difícil acompanhar, né? Agora estou lendo O Iluminado!
Gosto bastante do autor, mas não fiquei interessada neste livro quando li outra resenha, quando falava que o livro era investigativo. Sou fã do terror de King e, pela sua resenha, a estória parece ser interessante mesmo saindo do estilo inicial do autor.
Mr. Mercedes é e não é investigativo. É porque um dos personagens principais é um detetive que quer encontrar o criminoso. Mas não é porque o leitor sabe quem é o criminoso desde o início, então, a história mesmo gira em torno das motivações de cada um. Se decidir ler, espero que goste!
[…] Mr. Mercedes, Stephen King Diferente dos outros livros que li de Stephen King, Mr. Mercedes é um thriller policial com quase nenhuma influência sobrenatural. O que não quer dizer que eu não tenha adorado o livro! Pelo contrário! Apesar de ter não ter sido uma leitura tão rápida, Mr. Mercedes me envolveu bastante e já estou ansiosa para ler a continuação, Achados e Perdidos. […]
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[…] de Mr. Mercedes e Achados e Perdidos, Último Turno engrena logo nos primeiros capítulos. O fato de […]
[…] Mr. Mercedes, Stephen King Desde que me tornei leitora de Stephen King, em 2015, topo ler qualquer livro que ele tenha escrito. Além disso, Mr. Mercedes me conquistou pela capa, super “fofa”, apesar de todo o sangue! A leitura do primeiro volume foi um pouco truncada, mas não o suficiente para me fazer desistir da série. Já o segundo livro, Achados e Perdidos, foi mais envolvente e o final, então… Nem se fala! Último Turno fechou a trilogia Bill Hodges com maestria, em uma combinação maravilhosa de thriller policial com sobrenatural. […]
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