Anna Lyndsey é funcionária pública e, enfim, realizou o sonho de comprar seu próprio apartamento em Londres. Quando o único objetivo se torna manter o novo padrão de vida, Anna começa a sentir um estranho desconforto na pele do rosto, que parece ser causado pela tela do computador. Logo, o incômodo se transforma em uma alergia extrema a qualquer fonte de luz, que obriga Anna a trocar o emprego, a vida social e qualquer rastro de independência por uma existência totalmente limitada e, literalmente, no escuro.
Estava dando uma volta pela livraria quando a capa de Uma Vida no Escuro me chamou a atenção. Quando descobri que se tratava de um livro de memórias, me interessei ainda mais, já que, além de adorar o gênero, estava em busca de uma obra de não ficção para cumprir o Desafio de Leitura.
Uma Vida no Escuro têm capítulos curtos e que não seguem ordem cronológica, o que torna a história já interessante ainda mais envolvente e dinâmica. E se a escrita direta de Anna nos traduz o peso do confinamento no quarto escuro, a leveza de suas palavras contrasta com a gravidade da situação, fazendo com que o leitor sinta empatia por ela e não dó. No entanto, o mais gostei no livro foi a honestidade da autora ao mostrar os altos e baixos de sua vida após a descoberta da doença: desde o desespero e o eventual desejo de se suicidar até a busca constante e incessante pela força para continuar lutando.
Talvez por se tratar de um livro de não ficção, Anna Lyndsey fez questão de não romantizar sua história ou dar a ela um começo, um meio e um fim. E mais do que uma obra sobre viver com uma doença incurável e debilitante, Uma Vida no Escuro é sobre se redescobrir em condições adversas e ser capaz de redefinir o que é bom e o que é ruim. Em seu livro de memórias, Anna mostra que resiliência não é sorrir em momentos difíceis e simplesmente aceitar situações dolorosas, mas encontrar saídas mesmo quando a solução parece impossível.
Título original: Girl in the dark
Editora: Intrínseca
Autor: Anna Lyndsey
Publicação original: 2015
Isso significa que eu devo ler imediatamente, né? hahaha
que bom que curtiu <3 eu não sei se ainda li alguma memória – na verdade meus challenges estão uma bagunça snif. Mas já está incluído nas minhas TBR por motivos de eu já querer antes e agora querer mais :D
Beijos, Náaaaa
Se não imediatamente, em breve, hahaha!
Não é o livro mais arrebatador ever, mas é bem sincero. Faz pensar. Ainda bem que “trombamos” com ele na Cultura :D
Beijos
Uau que história! Fiquei bem curiosa!
É bem interessante, mesmo! Espero que goste, se decidir ler :D
[…] Uma vida no escuro, Anna Lyndsey | Encontre o melhor preço O grande trunfo de Uma vida no escuro é o fato de não se tratar de ficção. Eu não sei se e quanto a história da mulher fortemente alérgica a qualquer fonte de luz foi romantizada. De qualquer forma, mais do que o amor que o namorado, Peter, demonstra por ela, a lição que fica é o amor à vida, sem omitir o fato de que, muitas vezes, existe a vontade de desistir. […]
[…] Uma vida no escuro […]
[…] Uma vida no escuro, Anna Lyndsey Anna Lyndsey é funcionária pública e, enfim, realizou o sonho de comprar seu próprio apartamento em Londres. Quando o único objetivo se torna manter o novo padrão de vida, Anna começa a sentir um estranho desconforto na pele do rosto, que parece ser causado pela tela do computador. Logo, o incômodo se transforma em uma alergia extrema a qualquer fonte de luz, que obriga Anna a trocar o emprego, a vida social e qualquer rastro de independência por umaexistência totalmente limitada e, literalmente, no escuro. […]