A Editora Intrínseca convidou os blogs parceiros a realizar a Semana Especial O Regresso, a obra de Michael Punke que deu origem ao filme homônimo, estrelado por Leonardo DiCaprio.
A adaptação cinematográfica de O Regresso faturou apenas 3 dos 12 Oscar a que foi indicada. Mas a verdade é que o filme rendeu a estatueta que todos tanto esperavam: a de Melhor Ator para Leonardo DiCaprio. E, para fechar a Semana Especial O Regresso com chave de ouro, nada melhor do que falar sobre o papel que levou o ator a um novo patamar em Hollywood!
Embora muitos estivessem torcendo por Leo, ouvi algumas pessoas dizerem que Hugh Glass não foi o melhor papel do ator. Não posso opinar de maneira contundente, pois não assisti a todos os filmes que ele fez. No entanto, posso dizer que, embora a concorrência com Eddie Redmayne tenha sido forte, Leo também mostrou muito de seu talento em O Regresso e provou mais uma vez que a versatilidade é um dos seus pontos fortes.
Leo como Calvin Candie, de Django Livre
Antes de faturar o Oscar este ano, Leo havia sido indicado ao prêmio outras quatro vezes: em 1994, por Gilbert Grape: Aprendiz de Sonhador; 11 anos depois, por O Aviador; em 2007, por Diamante de Sangue; e em 2014, por O Lobo de Wall Street. Agora reparem como os papéis que quase levaram o ator ao topo são diferentes entre si. Em pouco mais de 20 anos, ele foi de adolescente deficiente mental a um caçador atacado por um urso-cinzento em pleno século 19. Isso sem falar em papéis que não lhe renderam indicações ao Oscar, como o excêntrico Calvin Candie, de Django Livre, o problemático Cobb, de A Origem, e o eterno galã Jack, de Titanic.
Também ouvi dizerem que a caracterização, o figurino e a maquiagem colaboraram bastante para a atuação de Leo em O Regresso. Verdade, os três aspectos do filme são realmente impecáveis e impressionantes. Mas não seriam capazes de transformar uma interpretação ok em uma atuação digna de Oscar. Aliás, para mim, um dos maiores desafios de Leo na adaptação da obra de Michael Punke foi justamente traduzir os sentimentos do personagem (especialmente a raiva e a sede por vingança) com expressões corporais. Afinal, quando não está extremamente ferido, sem conseguir falar, Hugh Glass costuma estar sozinho, por isso, os diálogos não são exatamente numerosos.
Como esquecer de Jack, de Titanic, o papel que lançou Leo ao estrelato?
E por último, mas não menos importante, a pergunta que não quer calar para quem leu e assistiu a O Regresso: Leonardo DiCaprio foi um bom Hugh Glass? Confesso que, quando leio um livro já sabendo quem irá interpretar o protagonista na adaptação, fica difícil imaginar outro ator no papel. Então, é óbvio que li a obra de Michael Punke com Leo em mente. No entanto, mais uma vez, o ator mostrou sua versatilidade: com a mesma perfeição que interpretou homens requintados como Jay Gatsby, de O Grande Gatsby, ele incorporou o bruto Hugh Glass, com toda sua soturnidade e obstinação.
É normal eu ler Hugo Gloss? Hahahahah.. Quase fui assistir esse fds…
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