O ano é 1931 e Hugo Cabret vive em Paris com o atencioso e amoroso pai. No entanto, tudo muda completamente quando o pai de Hugo morre em um incêndio e ele é obrigado a viver com o tio negligente em uma estação de trens da capital francesa, onde é responsável pela manutenção dos relógios. Quando o tio desaparece, Hugo precisa se virar sozinho e, apesar de manter os relógios em pleno funcionamento, é obrigado a roubar para sobreviver.
A única coisa que sobrou da antiga vida de Hugo é um homem mecânico, que ele acredita conter uma mensagem de seu falecido pai e considera seu maior segredo – e, para descobrir, precisa fazê-lo funcionar. No entanto, quando o amargo Georges Méliès, dono de uma loja de brinquedos da estação, e sua filha adotiva entram na vida de Hugo, os segredos de todos entram em perigo.
Eu assisti primeiro à adaptação cinematográfica de A Invenção de Hugo Cabret, dirigida por ninguém menos do que Martin Scorsese, e seria mentira se eu dissesse que sempre tive interesse em ler a obra original de Brian Selznick. No entanto, quando folheei um exemplar na livraria, fiquei encantada pelas ilustrações e não resisti. E fico feliz por isso, já que o livro me surpreendeu bastante, embora a história seja bem similar à do filme.
Apesar de ter 544 páginas, A Invenção de Hugo Cabret é um livro super rápido de ser lido, já que conta com muitas ilustrações e o texto nem sempre ocupa páginas inteiras. Os desenhos, aliás, são incríveis e parecem ter sido feitos à mão em cada exemplar. Uma coisa que achei curiosa sobre as ilustrações é que, muitas vezes, elas “simulam” o movimento das câmeras de cinema – que é o grande centro da trama de Selznick -, “aproximando” algumas cenas e dando destaque a certos detalhes.
Como toda boa história contada sob o ponto de vista de uma criança, A Invenção de Hugo Cabret tem aquele ar de “sabedoria ingênua”, que inspira, encanta e faz o leitor olhar para o mundo com um pouco mais de suavidade. A obra de Selznick é uma declaração de amor ao cinema e combina ficção com realidade, já que Georges Mèliés e seus filmes realmente existiram. No entanto, mais do que qualquer coisa, a história de Hugo Cabret enfatiza a magia que existe em acreditar e mostra como o cinema desempenha um papel fundamental quando o assunto é aquilo que parece impossível. Afinal, existe algo mais mágico do que a esperança e os sonhos?
Título original: The Invention of Hugo Cabret
Editora: Edições SM
Autor: Brian Selznick
Publicação original: 2007
Nossa, linda a ilustração!! Eu só vi a adaptação mesmo… acho que também não sentiria empolgação de ler, mas ao olhar esse livro lindo… já muda a ideia mesmo..rsrs
A única coisa que ODIEI nesse livro foi o cheiro da tinta preta, hahaha! Mas, sério, super recomendo, é bem amor <3
Eu ia comentar sobre isso, mas achei que era um segredo pq vc não falou nada aqui hahahaha
Não, só achei que foi algo “pessoal” haha porque sou enjoada por natureza!
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