Catherine era uma mulher confiante e que sabia, como ninguém, aproveitar a vida de solteira, até conhecer Lee, um homem lindo, carinhoso, dedicado e apaixonado. O relacionamento evoluiu rápido e, quando Catherine percebe, Lee já tomou conta de sua vida – literalmente. Sentindo-se sufocada e assustada com o comportamento agressivo e obsessivo de Lee, Catherine tenta terminar o namoro, o que apenas torna o homem ainda mais perigoso e imprevisível. Três anos depois, Lee está na prisão e Catherine tenta reconstruir a vida. No entanto, devorada pelo TOC e pelo medo incontrolável, não é mais nem a sombra da mulher que um dia foi.
Não é novidade para ninguém que eu adoro histórias que exploram a mente humana e suas loucuras. E No escuro é exatamente esse tipo de trama e, sob todos os aspectos, já que retrata não somente os horrores de um relacionamento extremamente abusivo, como também as consequências para a mulher. E Elizabeth Haynes foi simplesmente genial na tarefa de transmitir a intensidade do TOC de Catherine e também fazer com que o leitor de certa forma compreenda as necessidades agonizantes da personagem.
Movido por curiosidade, mistério e indignação, No escuro só poderia ser uma leitura fluida, e a narrativa que se alterna entre o passado e o presente alimenta ainda mais o suspense, sempre manipulando o leitor. O que mais gostei na história foi a forma como a autora tornou possível que Catherine dividisse com o leitor os medos, as angústias, a revolta, o sentimento de solidão e a sensação de estar enlouquecendo, ainda que a realidade da personagem não seja a da maioria das pessoas.
E Lee é um antagonista para ninguém botar defeito. Mais do que fazer uso da força física, o namorado de Catherine é praticamente imbatível na arte dos “mind games“ e torna o thriller de Elizabeth Haynes extremamente assustador, mórbido e perturbador. Se não fosse pelas últimas páginas de No escuro, eu teria dado 5 estrelas para o livro. No entanto, o ato final da história não me soou sombrio, como talvez tenha sido a intenção da autora, e sim apenas confuso e inconclusivo de um jeito negativo.
Título original: Into the Darkest Corner
Editora: Intrínseca
Autor: Elizabeth Haynes
Publicação original: 2011
Eu adorei este livro! Acho que o melhor dele é realmente isso que você comentou: “Elizabeth Haynes foi simplesmente genial na tarefa de transmitir a intensidade do TOC de Catherine”. Já o li há algum tempo – dois anos acho – e não me lembro muito bem do final, agora fiquei curiosa sobre isso que você escreveu no finalzinho da resenha. =s Uma coisa que eu me lembro de não gostar é de Catherine ter sido tão complacente com a amiga dela que não só não acreditou nela quando estava em perigo, como também acabou se envolvendo com o louco do Lee. Depois de gostar de No Escuro, fiquei curiosa e li Vingança da Maré, da mesmo autora… Achei beeeem fraquinho. =/
http://sobrelivrosetraducoes.com.br/
Verdade, concordo com você nisso também! Ela foi bem otária, hahaha!
Então, se você pegar o livro pra ver o final, me diz se também ficou com essa sensação!
E eu quero ler outros dela, mas eu pensei em pedir o Restos Humanos. Esse que você falou, eu nunca ouvi falar sobre e nem curti o título, haha!
Beijo
Oi, Ná!!
Nunca tinha ouvido falar desse livro, ou autor, mas parece ter um enredo muito bom.
Que pena que o final foi um pouco decepcionante… Odeio quando eles fazem isso!
Beijos!
Sim :( Mas a história é boa, vale a pena ler mesmo assim!
Beijos
Oi Nah!!!
Sabe o que é pior, saber que infelizmente muitas histórias como essa ficção são realidade.
Curti muito a sua resenha, mas infelizmente não é meu tipo de história.
Gosto mais do estilo Harlen Coben.
Um grande abraço
É verdade, chocante!
Do Harlan Coben, só li o Não conte a ninguém e gostei bastante! Preciso ler outros dele!
Beijos
[…] No Escuro, Elizabeth Haynes Catherine era uma mulher confiante e que sabia, como ninguém, aproveitar a vida de solteira, até conhecer Lee, um homem lindo, carinhoso, dedicado e apaixonado. O relacionamento evoluiu rápido e, quando Catherine percebe, Lee já tomou conta de sua vida – literalmente. Sentindo-se sufocada e assustada com o comportamento agressivo e obsessivo de Lee, Catherine tenta terminar o namoro, o que apenas torna o homem ainda mais perigoso e imprevisível. Três anos depois, Lee está na prisão e Catherine tenta reconstruir a vida. No entanto, devorada pelo TOC e pelo medo incontrolável, não é mais nem a sombra da mulher que um dia foi. […]