Deenie e Lise são melhores amigas e levam uma vida tranquila na pequena e pacata cidade de Dryden. No entanto, tudo muda quando Lise sofre uma violenta convulsão em plena sala de aula, o que a deixa inconsciente e confinada a uma cama de hospital. Enquanto os médicos tentam, sem sucesso, descobrir o que causou a convulsão de Lise, outras meninas começam a sofrer ataques similares, ainda que menos graves.
Os médicos desconfiam que o surto possa ter a ver com as vacinas contra o HPV que foram ministradas nas garotas ou se tratar de uma contaminação causada pelo lago da cidade, onde a entrada é proibida. Deenie não é acometida pelo surto, mas nota que todas as meninas atingidas têm uma ligação com ela e, cansada da falta de respostas e informações, começa a buscar pela verdade.
Para escrever A Febre, Megan Abbott se inspirou em uma história real que aconteceu em Le Roy, nos Estados Unidos, em 2012, quando cerca de 20 garotas começaram a desenvolver tiques nervosos e sofrer com desmaios e convulsões, cujas causas nunca foram realmente descobertas. Assim que li a sinopse da obra e soube da inspiração em um caso real, fiquei curiosíssima para ler a história e talvez tenha elevado demais as expectativas, porque realmente me decepcionei.
Coisas ruins acontecem e acabam, mas onde vão parar? […] Elas ficam com a gente para sempre, como parasitas sob a pele?
Para começo de conversa, a escrita de Megan Abbott não me cativou. Apesar de o livro ter apenas 268 páginas, confesso que foi uma leitura arrastada e quase cansativa. Mas me agarrei à possibilidade de chegar ao final e ser surpreendida por um plot twist, até por conta de comentários que vi nas redes sociais. E não posso dizer que não fiquei surpresa com o desfecho, no entanto, na minha opinião, foi uma reviravolta que não se encaixou exatamente com o restante da história. Incoerente seria uma palavra muito forte para defini-la, mas é a que chega mais perto.
Crescer parecia uma série de “depois” atordoantes.
Eu adoro histórias de suspense, mas acho que Megan Abbott exagerou na dose, o que me causou expectativas cada vez mais elevadas e, posteriormente, completamente frustradas. Para manter o mistério, a autora instiga o leitor a pensar em mil teorias, que acabam sendo abandonadas no final. De qualquer forma, gostei de como a autora explorou como a internet e as redes sociais influenciam no comportamento e na comunicação da sociedade e como podem contribuir para “epidemias virtuais”. Megan Abbott também foi capaz de captar e retratar quão dúbia e conturbada podem ser as relações entre as amigas, assim como o peso da traição.
Título original: The Fever
Editora: Intrínseca
Autor: Megan Abbott
Publicação original: 2014
Só ouvi falar de decepção em relação a esse livro até agora. Não fiquei com vontade de Lê-lo quando a Intrínseca o lançou, e menos ainda depois de algumas resenhas sobre ele. (Amei a foto!)
Nossa, eu tava tão curiosa!!!!! E, ao contrário de você, só via o pessoal falando bem. Me decepcionei super :( (obrigada <3)
A cada resenha que leio desse livro, menor é minha vontade de ler. Acho que vou tirar da minha lista de desejos rs
Eu só tinha lido elogios sobre A Febre, mas, depois de ler, não recomendo mesmo, haha! Pode tirar!
hahahahahaha ok!
Nossa… A sinopse parecia tão promissora, que pena que foi uma leitura frustrante.
Bom saber, assim nem coloco na minha lista de desejos. Mas depois quero que vc me conte o que acontece exatamente, por favor. rsrsrs
Beijos!
Pois é! Fiquei chateada, mas acontece, né? Ossos do ofício…
E eu conto, sim, com todo o prazer. Aí quem sabe você me diz se também ficaria decepcionada ou se eu que sou chata, haha!
Beijos
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