Toda luz que não podemos ver, de Anthony Doerr, venceu o Prêmio Pulitzer de ficção em 2015, o que já seria o suficiente para que muitas pessoas se interessassem pela obra. No entanto, a história de Werner e Marie-Laure, que se passa durante a Segunda Guerra Mundial, conquista e encanta o leitor com muito mais do que isso.
Nas redes sociais (especialmente no Instagram), é possível constatar como o livro é querido por quem o leu e desejado por quem ainda não se entregou à experiência. Exatamente por isso, a Editora Intrínseca convidou os blogs parceiros a participar da semana dedicada à obra de Anthony Doerr – e, tendo amado o livro como amei, não poderia recusar – e nesta segunda-feira é dia de contar o que torna Toda luz que não podemos ver um romance inesquecível!
A primeira coisa que me chamou a atenção na obra foi o estilo de escrita de Anthony Doerr: poético e profundo, mas, ao mesmo tempo, contemporâneo e democrático. Marie-Laure é deficiente visual e o autor transforma esta característica da personagem em um recurso para explorar cores, formas, aromas e sensações de maneira ímpar. Mas o melhor é que Doerr leva essa experiência sensorial além dos trechos narrados sob o ponto de vista de Marie, criando uma história repleta de detalhes que não são cansativos e, sim, enriquecedores.
O segundo grande mérito de Toda luz que não podemos ver é narrar uma trama que se passa durante a Segunda Guerra Mundial e não transformá-la em uma história sobre as atrocidades pelas quais passaram os judeus. Não me levem a mal, eu gosto muito de ler obras que têm o Nazismo como pano de fundo, mas também é muito bom ser surpreendido por uma história que foge do lugar-comum e que, nem por isso, é menos impactante. Aliás, pelo contrário: ao retratar como uma garota deficiente visual francesa e um menino gênio alemão foram afetados pela Segunda Guerra Mundial, Doerr nos mostra como a magnitude deste evento pode ter sido – e com certeza foi – ainda maior do que conseguimos imaginar, tantos anos depois.
Por fim, Toda luz que não podemos ver fala sobre moral e ética sem ser pedante ou óbvio e nos brinda com personagens fortes e generosos, mas que também são extremamente reais, já que possuem medos a serem superados e dilemas a serem solucionados. E é com uma história arrebatadora que o autor resgata, de dentro de todas as tristezas daquele e deste mundo, a certeza de que sentimentos bons podem nascer em tempos difíceis e, de alguma forma, prevalecer.
Sem dúvida, Toda luz que não podemos ver é um livro inesquecível. Uma história tão delicada e emocionante, escrita de uma forma belíssima.
Todo dia essa semana vai ter post sobre o livro?? Gostei!
Beijos!!
Não é? Já não consigo superar o amor e a Intrínseca ainda propõe essa semana!
Então… a ideia é postar todo dia, mas eu não sei se vou conseguir. Prometo tentar!
Beijos
[…] É difícil, talvez impossível, escrever algo que esteja à altura de Toda luz que não podemos ver, mas confesso que é divertido entrar na brincadeira e deixar as palavras fluírem :) Para ver os posts dos outros dias da semana dedicada à obra de Anthony Doerr, clique aqui e aqui! […]
Não sei se você sabe, mas se não sabe vai saber (duh): eu também quero ler esse livro!hahahah
Já vou avisando que nem vou ler a carta que você escreveu para a personagem e nem sobre qual seu personagem favorito. Quero ficar sem saber muito sobre a obra para poder ler!
Leia, por favor!!! Esse livro é maravilhoso!
[…] aos blogs parceiros, chega em sua reta final e eu encerro minha participação por aqui :) Adorei contar por que a obra de Anthony Doerr é inesquecível, eleger meus personagens favoritos e escrever uma carta para […]
[…] ver um romance inesquecível? Coração de leitora |Sobre Livros e traduções | Macchiato | Além do livro | Escolhendo livros | Livrologos | Vagando e Divagando | Por uma boa leitura | Loucos por […]
[…] – já fala por si só. Mas, se não for suficiente, tem mais motivos aqui, aqui, aqui e aqui, […]
[…] Loney é uma das grandes apostas da Intrínseca para 2016 e, para levar a história de Andrew Michael Hurley ainda mais longe, a editora convidou os blogs parceiros a participar de mais uma Semana Especial (já fizemos de O Regresso e também de Toda luz que não podemos ver). […]
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[…] Pax é o “lançamento-xodó” da Intrínseca e, para espalhar a linda mensagem da obra de Sara Pennypacker, a editora convidou os blogs parceiros a participar de mais uma Semana Especial (já fizemos de Loney, O Regresso e Toda luz que não podemos ver). […]
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