Em mais uma tentativa de esquecer a primeira namorada, Devin Jones aceita um emprego temporário durante o verão de 1973, no parque de diversões Joyland. Alguns anos antes, o local foi o palco do assassinato de Linda Gray. O caso permanece sem solução e boatos dão conta de que a garota assombra o trem fantasma do parque, onde o crime aconteceu. Intrigado e a fim de libertar o espírito de Linda, Dev inicia uma investigação por conta própria e, para isso, irá contar com a ajuda de Mike, um garoto ímpar com um dom paranormal e uma doença terminal.
Por ter devorado e adorado It: A Coisa, eu estava tão animada quanto receosa para ler Joyland. Já esperava que a história de Devin Jones não superasse a do palhaço Pennywise, que é provavelmente de uma das obras-primas de Stephen King, mas também tinha medo de que fosse uma história fraca. Realmente, Joyland não pode ser comparado a It: A Coisa em vários aspectos – a começar pela quantidade de páginas -, mas esse fato não diminui em nada a riqueza da trama, que é, como provavelmente todos livros do autor, uma história intensa e inteligente, mas fácil de ler e extremamente envolvente.
Você pensa ‘Tudo bem, entendi, estou preparado para o pior”, mas guarda aquela pequena esperança, sabe, e é isso que fode tudo. É isso que mata você.
Dizer que Stephen King é o rei do terror já se tornou redundância. Li apenas três livros do autor, mas, cada vez mais, entendo por que ele é tão celebrado. Mais do que escrever histórias de horror, King cria tramas que não são somente assustadoras, mas principalmente assombrosas e a que todos, de uma forma ou de outra, podem se conectar. Em Joyland, o clima macabro começa com a história do assassinato de Linda Gray, mas ganha força por conta da atmosfera sinistra e ao mesmo tempo mágica do parque de diversões e dos personagens misteriosos e intrigantes.
A sinopse sugere que Joyland mescle o sobrenatural ao gênero policial, mas de thriller mesmo, a trama tem muito pouco, o que não é um ponto negativo, já que, de uma forma ou de outra, o suspense permeia toda a história. No entanto, senti falta de mais atividades paranormais, que parecem ter perdido espaço para uma descrição super detalhada, e às vezes demasiada, do dia a dia do parque de diversões. De qualquer forma, em Joyland, Stephen King nos mostra mais uma vez que histórias de horror não precisam se limitar a falar apenas de fantasmas e criaturas assustadoras: também podem ser extremamente sensíveis e abordar temas como o primeiro amor e as artes de crescer, perder, ganhar e aprender a lidar com tudo isso.
Título original: Joyland
Editora: Suma das Letras
Autor: Stephen King
Publicação original: 2013
Eu preciso ler alguma coisa do Stephen King logo!!!
Vou começar com Carrie, que é o que eu tenho aqui e vc já falou que é fraquinho… Assim não me decepciono depois. Outro que está no kindle é Louca Obsessão. Estava planejando ler ainda esse ano por causa do desafio. Vamos ver.
Sou fã dos filmes dele… Espero gostar tanto dos livros tbm!!
Beijos!
Leia! Eu confesso que tinha um preconceito porque sou assim com coisas que todo mundo ama. Mas, por enquanto, tô concordando com todo mundo, haha! Os próximos da minha lista são Tudo é eventual e O Iluminado, mas talvez fiquem pro ano que vem!
Beijos
[…] A Coisa, Stephen King Joyland, Stephen King O Vilarejo, Raphael Montes Olho por Olho, Jenny Han e Siobhan Vivian Sangue Quente, […]
[…] com sangue, mortes, fantasmas e muitos toques macabros. Depois de Carrie, a estranha, It: A Coisa e Joyland, posso dizer que não é bem assim. Claro que estes ingredientes fazem parte das tramas de King, no […]
Oi, Nadia! Gostei muito de Joyland, mas acho que não entraria no meu TOP 5 de livros do King… É meu autor favorito, mas eu classificaria Joyland como um bom livro pra pessoas que não gostam de terror começarem a ler King.
ps: indo agora ler a sua resenha de IT!
Eu ainda não li 5 livros do King, mas pretendo chegar lá logo, haha! De qualquer forma, concordo com você. É realmente um livro bem mais leve do que It e Revival, outros que li dele!
Eu tenho uma TAG do King, quando você quiser pode responder <3 São só perguntas temáticas mas que não se referem a livros dele especificamente.
Ah, eu vou procurar e vou responder, sim :D