Entre 1957 e 1958, uma série de assassinatos cruéis assolou a pequena cidade de Derry, no Maine, começando por George Denbrough. Bill, irmão mais velho de George, e seus amigos, Eddie, Ben, Stan, Richie, Beverly e Mike, descobrem que o autor dos crimes é A Coisa, uma entidade centenária e sobrenatural que se alimenta do medo e, na maioria das vezes, assume a forma do palhaço Pennywise.
Aterrorizadas, mas intrinsecamente unidas, as crianças quase derrotam A Coisa e prometem que, se os assassinatos voltarem a acontecer, elas irão se reunir para acabar de vez com a entidade. Quase 30 anos depois, A Coisa está de volta e Mike, o único que permaneceu em Derry, convoca os outros seis para voltarem à cidade e, enfim, terminarem o que começaram. A questão é: o quanto isso irá lhes custar?
Vamos começar a resenha com sinceridade: a sinopse de It: A Coisa me deixou louca de curiosidade, mas, quando descobri que o livro tem “apenas” 1104 páginas, desanimei. No entanto, eu já havia me envolvido com a história antes mesmo de começá-la e pensei que isso talvez fosse um sinal de que eu deveria encarar o desafio. E ainda bem que resolvi me aventurar porque, além de ter devorado a obra de Stephen King, ela se tornou uma das melhores que li em 2015 e, provavelmente, na vida. Confissão feita, podemos ir à resenha em si.
E quando os sonhos viram realidade, eles fogem ao poder do sonhador e se tornam coisas mortais por si só, capazes de ação independente.
Tudo fica bem mais difícil quando é de verdade. É ai que você engasga. Quando é de verdade.
Assim como Carrie, a estranha, único livro de Stephen King que eu havia lido até então, It: A Coisa mescla passado, presente e interlúdios. O clima é completamente sombrio, macabro e doentio do começo ao fim, por isso, se você é influenciável (como eu), prepare-se, mas lembre-se de que vai valer a pena! A narrativa de King é bastante descritiva e minuciosa e, além da tensão típica do gênero de terror, a história conta com uma carga emocional bastante densa. Mas, surpreendentemente, o autor preenche as 1104 páginas com uma trama fluida, inteligente e, sim, intensa, mas longe de ser cansativa.
Às vezes, acontecimentos são como dominós. O primeiro derruba o segundo, o segundo derruba o terceiro, e não tem mais volta.
It: A Coisa pode ser uma história típica de terror, mas também é muito mais do que isso: no livro, Stephen King aborda temas delicados, e que deviam ser ainda mais polêmicos na década de 1980, como bullying, racismo, violência doméstica e homofobia. Além disso, é incrível e surpreendente a forma como o autor traçou o perfil dos sete personagens principais, tridimensionais como poucos e psicologicamente riquíssimos, com seus defeitos, qualidades, traumas e dificuldades.
Pude descobrir que ainda dava para existir dentro da dor, apesar da dor.
Sempre conheci Stephen King como o rei do terror. Por isso, quando descobri que ele também era autor de obras que deram origem aos filmes Conta Comigo, À Espera de Um Milagre e Um Sonho de Liberdade, quase ri em descrença. No entanto, apesar de ser um clássico do horror, It: A Coisa mostra que a beleza de uma história é subjetiva e que os clichês nem sempre são necessários para falar sobre amizade, lealdade e esperança, que são provavelmente o fio condutor de toda a obra do autor.
A infância tem seus segredos doces e confirma a mortalidade, e que a mortalidade define toda a coragem e todo o amor.
Em It: A Coisa, passado e presente lentamente se encaixam, em uma trama inteligentíssima, surpreendente e construída basicamente nos detalhes. Como não poderia ser diferente, o clima do livro é épico e é incrível sentir como os sete personagens se completam em suas falhas e qualidades, de maneira sensível, pura e real, apesar de toda a fantasia envolvida. Em It: A Coisa, Stephen King mostra como a fé se alimenta do poder e vice-versa e deixa claro que A Coisa está dentro de cada um, mas que poucos têm coragem de enfrentá-la.
Título original: It
Editora: Suma das Letras
Autor: Stephen King
Publicação original: 1986
[…] imagina quando a obra, além de complexa, tem mais de mil páginas? Pois é, esse é o caso de It: A Coisa, de Stephen King. E acredito que foi exatamente por este motivo que, em vez de adaptar o livro para […]
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[…] It: A Coisa, Stephen King Amo ler, mas admito que tenho uma preguicinha de livros muito grandes. Então, o fato de eu ter reunido coragem para ler It: A Coisa, que tem nada menos do que 1104 páginas, e não tê-lo abandonado já prova o quanto eu gostei da história. Quem conhece Stephen King, mas ainda não leu a história do palhaço Pennywise, pode imaginar o porquê de tanto amor. Mas, se você ainda não conhece a obra do Rei do Terror, saiba que ele aborda muito mais do que morte, sangue e atividades sobrenaturais: King mergulha nas profundezas da assustadora alma humana! […]
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[…] It: A Coisa, Stephen King Além de ser um thriller por conter suspense e crimes, It: A Coisa também mexe muito com nosso psicológico. No entanto, assim como Caixa de Pássaros, também não é muito indicado para quem teme criaturas misteriosas – além de palhaços. […]
[…] Stephen King e Carrie, a estranha não me fez mudar de ideia (a mágica só aconteceu quando li It: A Coisa). Lembro de ter assistido à adaptação de Carrie durante a infância e, apesar de nunca ter […]
[…] perdendo o contato com a realidade apesar das fortes doses de fantasia. E O Iluminado, ao lado de It: A Coisa, é uma verdadeira obra de arte neste sentido! Durante a leitura, conhecemos a história de Jack […]
[…] It: A Coisa – Stephen King […]
[…] Royale, Koushun Takami | Encontre o melhor preço It: A Coisa, Stephen King | Encontre o melhor preço O Pintassilgo, Donna Tartt | Encontre o melhor preço […]
[…] da história. Os mais óbvios talvez sejam Carrie, a estranha e Conta Comigo, no entanto, quem leu It: A Coisa com certeza vai encontrar muitas similaridades entre as duas tramas. John Carpenter completa o trio […]
[…] It: A Coisa, Stephen King It: A Coisa é o tipo de livro que eu acho que estará para sempre no meu Top 10. Porque, como todas as histórias que li de Stephen King até hoje, não se trata de terror pelo terror. Além das cenas assustadoras e da atmosfera macabra e doentia, It tem também uma carga emocional forte, o que faz com que o leitor realmente se coloque no lugar dos personagens. Como não sou muito fã da adaptação cinematográfica de 1990, estou ansiosa pelo remake dirigido por Andy Muschietti – embora seja contra a divisão entre passado e presente. […]
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[…] que li It: A Coisa, em 2015, soube que o livro dificilmente sairia da minha lista de favoritos de todos os tempos. […]
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[…] do ano! Mas é impossível falar sobre a obra de C. J. Tudor sem mencionar as semelhanças com It: A Coisa, de Stephen King. Primeiro, porque a história gira em torno de um grupo de crianças, em que […]
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