O mercado editorial está mais aquecido do que nunca e as opções de leitura são quase infinitas. Nesse cenário, é claro que muitas obras acabam passando despercebidas e, muitas vezes, até caem no esquecimento. Por isso, tive a ideia de listar os 10 livros mais subestimados da minha biblioteca pessoal, que me surpreenderam e até se tornaram parte da lista de favoritos :D
A Desconstrução de Mara Dyer, Michelle Hodkin
As trilogias e séries se tornaram febre, mas, com tantas opções no mercado, algumas acabam passando quase despercebidas. E, para mim, uma das mais subestimadas é A Desconstrução de Mara Dyer. O toque sobrenatural foi o que me fez começar a ler a série de Michelle Hodkin e é verdade que o primeiro volume não foi exatamente o meu preferido – e eu até pensei em abandonar a trilogia. No entanto, o segundo e terceiro livros são incríveis e, repletos de referências, combinam romance, terror, ação, mistério e até uma pitada de distopia.
Bela Maldade, Rebecca James
A capa de Bela Maldade é linda, no entanto, assim como o título, transmite uma ideia equivocada da história. Se não fosse a recomendação da Karina, do Livros & Escritos, talvez eu nunca tivesse vontade de ler a obra de Rebecca James. Mas, ainda bem que ela me indicou a leitura, porque fui completamente surpreendida por um thriller psicológico assustador e muito bem amarrado.
Esposa 22, Melanie Gideon
Depois de ler tantos chick lits, confesso que enjoei e passei a ter um pé atrás com qualquer livro do gênero. Mas, quando várias pessoas me disseram que Esposa 22 era um “dos bons”, eu cedi e decidi ler. E, realmente, a obra de Melanie Gideon vale a leitura: leve e divertida, pode até ser previsível, mas foge de alguns clichês irritantes do gênero.
Lembra de mim?, Sophie Kinsella
Sophie Kinsella é famosa por ter criado a personagem Becky Bloom, da série Shopaholic, um clássico entre os chick lits. Lembra de mim?, por outro lado, é um stand alone pouco comentado da autora, mas que, para mim, é sua melhor obra. No livro, Sophie mantém, claro, as características do gênero, mas consegue envolver o leitor com certo mistério, além de discussões sobre moral.
O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks, E. Lockhart
Mentirosos, de E. Lockhart, foi um dos livros mais comentados de 2014. E eu concordo totalmente com o boom da obra, já que a acho incrível e surpreendente. No entanto, E. Lockhart é também autora de O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks, que pode não ser tão impactante quanto Mentirosos, mas também tem seu valor. Pessoalmente, me encantei com a obra porque ela consegue falar sobre o papel e o comportamento da mulher na sociedade, sem cair no feminismo fanático.
O Projeto Rosie, Graeme Simsion
O Projeto Rosie é mais um chick lit que segue os roteiros do gênero, mas de uma maneira que ainda consegue surpreender e encantar o leitor. O livro sempre esteve na minha lista de futuras leituras, mas confesso que o passei à frente quando soube que ninguém menos do que Bill Gates elegeu-o como um de seus favoritos.
O Segredo do Meu Marido, Liane Moriarty
Eu sempre achei que O Segredo do Meu Marido era tipo um chick lit para mulheres mais velhas – não sei se pela capa e/ou pelo título. O livro não estava na minha lista de leitura, mas, quando o recebi da Intrínseca, decidi dar uma chance. E foi a melhor coisa que fiz: com muito mistério e reviravoltas, Liane Moriarty criou uma história muito bem amarrada e imprevisível. Ela se tornou uma das minhas autoras queridinhas e seu mais recente livro, Pequenas Grandes Mentiras, também não deixa a desejar.
Olho por Olho, Jenny Han e Siobhan Vivian
Olho por Olho é mais uma série muito subestimada, na minha opinião. Eu mesma não tinha planos de lê-la, até o dia em que terminei um livro e, como estava fora de casa, decidi ir à livraria comprar outro. Vi que a história envolvia vingança, além de ser um young adult (meu gênero favorito naquela época), e resolvi apostar. Devorei o primeiro livro e mal vi o segundo, de tão rápido que terminei – e de chocada que fiquei. O último volume da trilogia foi menos incrível do que eu esperava, mas foi um bom desfecho para a série.
Questões do Coração, Emily Giffin
Conheci a Emily Giffin com O Noivo da Minha Melhor Amiga e, desde então, ela se tornou uma das autoras que mais gosto. Ela é capaz de retratar o universo feminino perfeitamente, sem cair nos clichês da maioria dos chick lits e de maneira profunda. Emily adora dilemas e as discussões morais, assim como a lealdade aos outros e a si mesmo, sempre são um dos principais pilares de suas obras. E, para mim, a que melhor mostra estas características é Questões do Coração.
Sorte ou Azar?, Meg Cabot
Meg Cabot é famosa pela série O Diário da Princesa e tem uma tonelada de livros. E entre tantos títulos, dos quais li a grande maioria, um se destaca: Sorte ou Azar?. Confesso que li a obra há bastante tempo (e penso muito em relê-la), então não serei capaz de explicar exatamente porque gosto tanto dela. Mas uma coisa é fato: eu adorei a leitura e me sinto sozinha nesse mundo quando o assunto é esse livro, hahaha!
Quais foram os livros que mais surpreenderam vocês?
Só li um desses livros hahahaha e confesso que é underrated mesmo! (O Segredo do Maridão)
O livro que mais me surpreendeu na vida e que eu não dava um tostão, na época, foi A Moradora de Wildfell Hall, da Anne Brontë. Porque todo mundo fala MUITO da Charlotte e da Emily por motivos de Jane Eyre e Morro dos Ventos Uivantes, respectivamente, e classificam a Anne como a irmã esquecida, mas A Moradora é infinitamente superior a todas as obras das outras duas irmãs e se tornou um dos meus livros preferidos na vida :s e só eu acho isso hahahaha!
Eu poderia citar, na verdade, o contrário: livros mais superestimados, tenho uma LONGA lista deles haha. *intrigas*
Maridão é maravilhoso, você precisa ler o Pequenas Grandes Mentiras.
E é muito bom ser surpreendida por um livro, né? Pena que, depois, é difícil encontrar alguém com quem comentar sobre, hahaha. E relaxa que já estava aqui nas minhas anotações fazer um post sobre os superestimados – talvez tenha que ser uma lista de 20, hahaha!
Concordo com alguns da sua lista, principalmente Bela maldade, que nunca eu iria imaginar do que se tratava e Olho por olho por toda a trilogia.
O histórico infame e Mara Dyer até que não foram tão inesperados porque já tinha uma vontade de ler, mas só adiava.
Ah e não me vem a cabeça nenhum livro que eu tenha lido como quem não quer nada e tenha pirado…
Sei lá.
=D
Bela Maldade é maravilhoso! Quero reler um dia!
É que o Histórico e Mara Dyer não estouraram no Brasil – Mara ainda estourou lá fora, Histórico acho que não!
Adorei as recomendações, mas quanto aos livros da Meg Cabot… Caíram bastante no meu conceito após testá-los na regra dos 15 anos. Ela era minha autora preferida, mas hoje não sinto orgulho de dizer isto.
Ai, nem me fala :( Eu AMAVAAAAAA a Meg, com todas as forças. Se ela lançasse a lista de supermercado, eu leria. Mas acho que, desde 2010, por aí, comecei a ficar incomodada com a qualidade das histórias… espero que ela se redima com o Royal Wedding e o novo de A Mediadora – que medo!