4 livros que se passam durante a Segunda Guerra Mundial

Logo no primeiro semestre de faculdade, tive uma aula chamada História do Século XX. A professora era complicada (me deixou de exame por 0,5 ponto #hardfeelings), mas a matéria era incrível e fez com que eu me interessasse muito pela Segunda Guerra Mundial. Dez anos depois – sim, sou idosa -, eu continuo amando o assunto, tanto quanto detesto as atrocidades que aconteceram na época, e adoro ler histórias, reais ou não, que têm a Segunda Guerra Mundial como pano de fundo. E, para quem é como eu, indico muito a leitura destes quatro livros:

A Menina que Roubava Livros, Markus Zusak
Não é à toa que a história de Liesel Meminger foi batizada A Menina que Roubava Livros. Na obra, Markus Zusak não apenas retrata as atrocidades que acometeram os judeus durante a Segunda Guerra Mundial, como também ressalta a importância dos livros e das histórias, mesmo – ou principalmente – durante um período tão sombrio. E o toque de genialidade é: a trajetória de Liesel é narrada por ninguém menos do que a Morte.

Hiroshima, John Hersey
Em HiroshimaJohn Hersey mostra como os bombardeios atômicos em Hiroshima e Nagasaki, em 1945, afetaram drasticamente a vida de seis pessoas. Os relatos são reais e repletos de detalhes chocantes que não estão nos livros de História. Uma das grandes obras de não-ficção e jornalismo literário, Hiroshima nasceu como um artigo publicado em 1946 pela The New Yorker e, posteriormente, foi transformado em livro.

Maus: a história de um sobrevivente, Art Spiegelman
Mais um relato verídico sobre a Segunda Guerra Mundial, Maus conta a história do judeu-polonês Vladek Spiegelman, pai do autor, que conseguiu sobreviver ao campo de concentração de Auschwitz. Em formato de graphic novel, a obra mescla passado e presente e, apesar de dar detalhes das atrocidades cometidas pelos nazistas, também mostra um lado menos nobre dos judeus e que não costuma ser retratado.

O Menino do Pijama ListradoJohn Boyne
Confesso que esperava mais de O Menino do Pijama Listrado, principalmente pelo que todo mundo fala sobre o livro. Mas foi uma leitura agradável e que, mais uma vez, retrata os absurdos que acometeram os judeus durante a Segunda Guerra Mundial. A diferença entre a obra de John Boyne e as citadas acima é que a história é narrada do ponto de vista de Bruno, o filho de um dos comandantes nazistas, e não por um judeu.

BÔNUS

Ele está de volta, Timur Vermes
Ele está de volta não se passa durante a Segunda Guerra Mundial, mas ressuscita o personagem mais emblemático da época: sim, ele mesmo, Adolf Hitler. Na sátira criada pelo jornalista especializado em história e política, Timur Vermes, o Führer acorda em um terreno baldio de Berlim 66 anos após sua suposta morte e, após atrair a atenção da televisão, se torna um viral do YouTube.

Agora é a vez de vocês me contarem quais são seus livros favoritos sobre a Segunda Guerra Mundial?

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6 comments

  1. Oi, Ná!!

    Não lembro de ter lido nada que se passasse na segunda guerra, apesar do assunto me interessar tbm. Acabo indo mais para os filmes…. A menina e O menino eu assisti os filmes. Tentei ler A menina, mas não rolou. =/
    Mas me interessei em ler A luz que nao podemos ver, que vc não citou pq ainda não leu, porém sabemos do que se trata.
    Ah, eu até queria ler Ele está de volta, mas aí vc mesma falou que não era grande coisa, então deixei pra lá.

    Beijos!

    • O filme d’O Menino é bem fiel, já o d’A Menina é bom, mas deixa a desejar no quesito fidelidade.
      A Luz pretendo ler logo, mas preciso me preparar psicologicamente, é o que sinto, hahaha!
      O Ele está de volta é legal, mas, em algum momento, ele se perde um pouco. Confesso que, quando acabei, comemorei hahaha Mas achei que tinha lido mais livros do tipo, preciso aumentar a lista :D
      Beijos

  2. Ah dos que você citou eu li apenas A menina que roubava livros.
    O menino do pijama listrado apenas o filme. Não sou muito fã de livros com essa temática, prefiro os filmes, não me pergunte o motivo, é apenas preferencia mesmo.
    Se bem que A menina. eu prefiro o livro do que o filme, embora hoje eu consiga ficar menos rancorosa com o filme do que fiquei na época.
    E quero ler Toda luz que não… por motivos de curiosidades e saber se foi justo o prêmio (como se eu fosse uma especialista pra atribuir valor a algo né?! hahauahuahua)
    Um beijo

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