É com muita cara de pau que escrevo este post, que deveria ter saído há muitos meses, já que vai fazer um ano que comprei meu Kindle. Mas, como dizem, antes tarde do que nunca, não é? E, em minha defesa, após um ano de uso, tenho mais propriedade para falar do assunto (?) e posso dizer que esta foi uma das – se não a – minhas melhores aquisições de 2014.

A praticidade é o grande ponto positivo do Kindle (o meu é o Paperwhite). Pequeno, fino e leve, não ocupa muito espaço e é confortável durante a leitura. Além disso, é perfeito para viagens, já que, com ele, é possível carregar muitos livros em um só dispositivo. Embora não tenha sido feito para navegar, o Kindle tem conexão wi-fi e alguns modelos contam com 3G – mas, pessoalmente, acho desnecessário.

Tamanho do Kindle em relação a um livro normal

Já os e-books têm suas vantagens e desvantagens: entre os pontos positivos, não ocupam espaço físico; a maioria é mais barata do que os livros de papel; às vezes, os títulos são lançados com exclusividade e antecedência para e-readers; e é possível comprar sem sair de casa e receber o produto no minuto seguinte. Já entre os negativos, às vezes os preços não são tão bons, considerando que você não terá um produto físico; e se você é um colecionador, como eu, é capaz de querer comprar um livro que leu no Kindle e amou.

Para marcar a página é simples (basta apertar o ícone que lembra um marcador de página) e, quando você ligar o Kindle ou abrir o e-book novamente, será fácil de encontrar onde parou. O Kindle também permite monitorar o progresso da leitura.

A possibilidade de destacar quotes e a facilidade em encontrá-las depois foram dois grandes incentivos para comprar o Kindle. Para “grifar” um trecho do livro, basta selecioná-lo com o dedo e arrastar a marcação até onde desejar. Depois, todas as quotes, ou “notas”, como diz o Kindle, ficam armazenadas em uma aba dentro do e-book.

Para quem lê em inglês, o Kindle tem uma ferramenta bastante útil: o dicionário. Com ela, é possível checar o significado de qualquer palavra que quiser, mesmo offline. Em uma das últimas atualizações, o Kindle disponibilizou também as Dicas de Vocabulário e o leitor escolhe a quantidade de  notas que deseja ver enquanto lê. Para ser sincera, deixo o meu desativado, mas não deixa de ser uma ferramenta interessante.

Quando leio um livro, por melhor que ele seja, tenho mania de ficar checando quantas páginas faltam para terminá-lo. E, com o Kindle, meu “trabalho” ficou mais fácil, já que ele marca a porcentagem da leitura e quantas horas faltam para terminá-la. Também é possível controlar a leitura por posição (não entendi até hoje como funciona essa contagem), páginas (mas não são todos os e-books que têm) e minutos restantes no capítulo (meu preferido).

Quem gosta de compartilhar trechos do livro nas redes sociais pode fazê-lo direto do Kindle. Eu, particularmente, nunca usei essa ferramenta, mas sei que é útil. Outra função que não uso muito é a de pesquisar dentro do e-book. Como marco todas as quotes que gosto, acabo não precisando pesquisar, mas, às vezes, deixamos uma passar ou lembramos de algum trecho que queremos reler e é aí que entra a utilidade dessa pesquisa.

Por último, mas não menos importante (muito pelo contrário), quase todos os modelos de Kindle contam com luz interna, o que pode parecer um luxo, mas é extremamente útil. O melhor é que dá para controlar a intensidade da luz, o que evitar cansar os olhos à toa e ajuda a economizar bateria. Durante o dia ou em ambientes iluminados, a luz interna não é necessária ou pode ser usada em níveis baixos. Mas a grande delícia de ter um Kindle com luz interna é poder entrar debaixo das cobertas no escuro e não precisar se mover para apagar a luz quando o sono bater. Basta desligar o Kindle <3

Se quiserem compartilhar uma dica ou tiverem alguma dúvida, é só deixar nos comentários :)