A garota que odiava o Natal

O Natal é uma época mágica, uma data que todos amam, um dia que todos comemoram. É quando todos se sentem mais felizes e são mais gentis porque é isso que o espírito natalino faz.

Não é? Bem, não para mim. Eu ODEIO o Natal.

No entanto, verdade seja dita, nem sempre foi assim. Até os 15 anos, o Natal era tudo para mim. No dia 26, eu já entrava em contagem regressiva, literalmente, para o próximo 25 de dezembro. Eu também adorava meu aniversário, era legal ganhar presentes de todo mundo e ter um dia que parecia ser só meu. Mas nada era como o Natal. Nada era como comprar uma árvore e enfeites novos todos os anos. Esperar o primeiro dia de dezembro para começar a decorar toda a casa. Escolher cuidadosamente e comprar presentes para todos que eu amo. Preparar o verdadeiro banquete que era nossa ceia. E, por fim, receber toda nossa família e amigos para celebrar o melhor dia do ano. E o engraçado é que eu nunca acreditei em Papai Noel. Talvez, porque sempre tenha tido um que existia de verdade: minha mãe.

Connor diz que presentes não são importantes, mas eu acho que são, não pelo quanto você paga por eles, mas sim pela oportunidade que oferecem de dizer Eu entendo você. – David Levithan, O Presente do Meu Grande Amor

Mas, há quatro anos, a história mudou e eu passei a odiar o Natal. Acho esse negócio de espírito natalino uma piada e odeio admitir que fui vítima dele por tanto tempo. Não compro árvores e enfeites de Natal novos todo ano porque não os uso mais. Não preparo mais a ceia porque nossa família e amigos não comemoram mais conosco – ou, talvez, sejamos nós que não comemoramos mais com eles. Agora, a ceia do dia 24 é na casa da minha avó, onde a decoração de Natal se resume a uma pequena árvore velha na mesa de centro da sala de estar. E, apesar de amá-la, se eu pudesse, não iria ao jantar. Mas vou porque é importante para o meu pai. Ainda ganho alguns presentes, mas não há mais surpresas, são sempre coisas que eu mesma escolho – meu pai, meus avós e tios dizem que, assim, eles têm menos chances de errar. E eles só querem que eu seja feliz.

É começo de novembro e, neste ano, meu pai quer recomeçar – seja lá o que isso significa – e decidiu que precisamos de uma nova árvore de Natal. E essa é mais uma das coisas que vou fazer porque é importante para o meu pai. E ele foi a única família de verdade que me restou.

– Verde ou branca? – ele me pergunta, a caminho da loja de decorações natalinas.
– O quê? – respondo, distraída.
– A árvore de Natal, Lori. Verde ou branca?
– Ah, tanto faz, pai – digo e o ouço suspirar.
– Qual você acha mais bonita?
– As duas são bonitas.
– Tudo bem. Vamos ver o que tem na loja e aí decidimos, ok? – ele se esforça para manter a voz animada, mas sei que perdeu a paciência.
– Ok – é o que respondo porque me sinto culpada.

A loja a que vamos é um negócio familiar e fica aberta apenas por alguns meses porque é especializada em festas de final de ano. E eu me pergunto o que eles fazem para ganhar dinheiro no restante do tempo. Antes mesmo de entrarmos, sinto o cheiro do Natal. Não sei qual é, mas sei que é esse. Logo, os verdes, os vermelhos e os brancos invadem meu campo de visão e as lembranças parecem vir em enxurradas. Sinto um leve desespero. No entanto, meu pequeno surto é interrompido pela voz suave e solícita de um garoto, que deve ser um dos filhos dos donos e talvez tenha mais ou menos a minha idade. E que também é muito bonito, diga-se de passagem.

– Olá, posso ajudar?
– Oi, estamos procurando árvores de Natal – responde meu pai, simpático até demais.
– As árvores de Natal ficam no segundo andar, senhor. Posso acompanhá-los até lá.
– Seria ótimo.
– Eu atendo apenas aos clientes do primeiro andar, então, vou deixá-los com o Liam, tudo bem? –  assentimos e, ridícula que sou, fico desapontada quando ele nos deixa com outro atendente. Mas minha decepção dura pouco. Assim que coloco os olhos sobre Liam, percebo que ele é muito parecido com o (que deve ser) seu irmão, mas é ainda mais bonito.
– Vocês já têm uma ideia de que tipo de árvore procuram? – Liam nos pergunta e, quando seus olhos cruzam com os meus, sinto como se todos os pisca-piscas tivessem se acendido dentro de mim.

Depois de uma hora de indecisão – por incrível que pareça, minha mãe era muito mais objetiva – e muitas trocas de olhares entre Liam e eu, escolhemos uma enorme árvore verde, porque minha mãe preferia as brancas, que terá de ser entregue com o caminhão da loja, de tão grande que é. Missão cumprida.

Talvez tenhamos que quebrar tudo para construir algo melhor em nós mesmos. – Clube da Luta

Faz uma semana que compramos a árvore de Natal e, desde então, não consegui tirar o tal do Liam da cabeça. O que é ridículo, já que eu nem o conheço e, provavelmente, nunca mais irei vê-lo. Ou, na melhor das hipóteses, só irei vê-lo daqui um ano. Estou pensando sobre o quanto pareço uma adolescente de 15 anos com uma paixonite de verão, quando o telefone toca e me traz de volta à realidade: tenho 19 anos e sou mais amarga do que muita viúva de 70.

– Alô?
– Alô, gostaria de falar com o senhor Andres, por favor? – diz uma voz que não me é familiar, tampouco completamente estranha.
– Quem gostaria?
– É o Liam, da árvore de Natal.
– Ah, oi – digo, sem jeito porque sempre sou antipática ao telefone, e sinto minhas bochechas queimarem – ele não está. Aqui é a filha dele, posso ajudar em algo?
– Ah, oi Lori – Liam diz, e minhas bochechas queimam ainda mais por eu perceber que ele lembra do meu nome – é que tivemos um problema com a árvore de Natal de vocês. A fornecedora nos enviou a branca em vez da verde e eu gostaria de saber se podemos adiar a entrega para amanhã.
– Claro, não tem problema.
– Ótimo. Então, até amanhã.
– Até.

Desligo o telefone e permito me sentir a adolescente de 15 anos com uma paixonite de verão. Sorrio porque se ele disse “até amanhã” deve ser porque virá fazer a entrega. E sorrio mais um pouquinho porque esse não me parece exatamente o tipo de conversa que se tem com o entregador da sua árvore de Natal.

Liam não especificou o horário da entrega, então, em vez de passar a manhã de pijama, visto minha melhor calça jeans e uma camiseta simples e divertida, para não parecer que me arrumei demais apenas para receber uma árvore de Natal. Nunca esperei tão ansiosamente por uma entrega. Perto do meio-dia, a campainha toca e, antes de atendê-lo, dou uma olhada no espelho, só por desencargo de consciência. Assim que abro a porta, os olhos verdes de Liam pousam sobre mim e é como se toda a neve  que há dentro de mim derretesse. Não sei dizer se o momento dura dois segundos ou dois minutos, mas acaba quando ele sorri e pergunta se pode entrar. Coincidentemente, ele encosta a enorme caixa na parede em que costumávamos deixar a árvore e me pergunta se preciso de ajuda para montá-la. Quero dizer que sim, apenas para passar mais tempo com ele, mas sei que é algo que preciso fazer com meu pai, então digo que não. Liam assente e começa a caminhar na direção da porta, onde fica parado, me olhando, como um namorado que se recusa a ir embora.

– Escuta, Lori – ele diz, por fim – é meu horário de almoço e eu sei que é estranho, mas… será que você não quer almoçar comigo?
– Almoçar com você? – repito a pergunta dele porque quero dizer “sim”, mas não tão rápido – claro, por que não? – finalizo, enquanto tento soar casual.
– Perfeito. Conheço um ótimo lugar aqui perto.
– Legal. Me dá um minuto?
– Claro. Te espero ali – Liam diz e aponta para o gramado em frente de casa.

Enquanto pego minha bolsa e tranco as portas,  sinto o receio de não ter assunto com Liam, afinal não é como se fôssemos amigos. No entanto, quando o vejo, parado de costas para a casa e com as mãos nos bolsos, me permito pensar, pela primeira vez em quatro anos, que milagres de Natal realmente existem e que Liam é o meu.

Como vou sobreviver a esta saudade? Como os outros fazem? As pessoas morrem o tempo todo. Todo dia. […] Há pessoas em todo lugar na fila do cinema, comprando cortinas, passeando com cachorros, enquanto, por dentro, com o coração despedaçado. Durante anos. A vida toda. Não acredito que o tempo cura. Não quero. Se curar, não significa que aceitei o mundo sem ela. – O céu está em todo lugar

– E, então, o que sua família faz durante o resto do ano? – pergunto enquanto esperamos nossos pratos no restaurante que Liam escolheu.
– Meu pai é arquiteto e minha mãe, decoradora. Em meados de junho, eles já começam a organizar o fornecimento de produtos Natal e, entre o meio de setembro e dezembro, tiram férias do escritório de arquitetura para se dedicarem apenas à loja. Eu, meu irmão, alguns tios e primos ajudamos também.
– Sempre quis saber o que vocês faziam nos outros meses – confesso, apesar da vergonha, e dou risada da minha curiosidade.
– O Natal é tudo para os meus pais. A data preferida dos dois, desde que eram crianças.
– E você gosta do Natal também?
– Acho que não tem como não gostar quando você respira Natal desde pequeno.
– É, acho que não – concordo e penso em mim mesma, em como eu costumava respirar Natal. E em como eu não gosto mais dele.
– E você?
– Eu o quê?
– Gosta do Natal?
– Odeio – deixo a resposta no ar e sinto que Liam quer saber o que vem depois, mas tem medo de perguntar. Mudo de assunto.

No mês de novembro, almoçar com o Liam se tornou praticamente uma rotina. Minha mãe sempre falava sobre “quando o santo bate” e o meu, com certeza, bateu com o dele. É engraçado como, em apenas pouco mais de um mês, dividimos todo tipo de segredo e nos tornamos tão íntimos que nosso silêncio não é sinônimo de falta de assunto e nunca é constrangedor. A única coisa sobre a qual discordamos é o Natal: ele ama a data com todas as forças e não é capaz de entender como eu posso não amar também. Liam acha que precisa me mostrar como o Natal pode ser especial, mas o que eu nunca expliquei a ele é que saber disso é o meu grande problema. Mas deixo que ele tente me fazer ver, talvez porque tenha esperanças de, um dia, ser novamente capaz de enxergar. Desta vez, ele preparou um piquenique natalino. Não tem como dizer “não”.

Nos encontramos no portão do parque e deixo que ele me guie pelo caminho de terra. É sexta-feira, mas ainda é cedo, por isso, podemos escolher onde vamos fazer nosso piquenique. Liam escolhe uma árvore baixa e, antes de montar a “ceia”, como ele diz, retira uma caixa de papelão da mochila, me entrega um pedaço de pano e pede para que eu vende os olhos. Obedeço. Quando retiro a venda improvisada, primeiro, percebo que o sol já se pôs, e depois, quero chorar. São apenas dezenas, mas é tão bonito que parecem centenas, ou até milhares, de luzes coloridas que piscam, piscam e piscam e iluminam a escuridão que há dentro de mim.

– Pisca-pisca portátil – Liam explica, com orgulho, enquanto me abraça.
– É lindo, eu adorei. Obrigada – uma lágrima escapa e desce pela minha bochecha, mas eu sorrio com força, feliz. E, então, Liam me beija. E todos os pisca-piscas dentro de mim se acendem, ao mesmo tempo em que a minha neve derrete e a minha escuridão se ilumina. Talvez, seja Natal de novo aqui dentro.

Dead people can be our heroes because they can’t disappoint us later; they only improve over time, as we forget more and more about then. – Four: A Divergent Collection

Muitos beijos depois, estamos deitados e olhamos para o céu. É a primeira vez que minha cabeça descansa sobre o peito de Liam, mas também parece tão familiar, que é como se já tivéssemos feito isso muitas vezes antes.

– Lori, posso fazer uma pergunta? – Liam diz, enquanto enrola mechas dos meus cabelos nos dedos.
– Sim.
– Por que você odeia tanto o Natal?
– Porque não tem mais graça pra mim – digo, e sei que é uma resposta dura, mas é também sincera.
– Por causa da sua mãe?
– Sim.
– E quando você tiver filhos? Será que vai voltar a gostar?
– Não sei se quero ter filhos.
– Por quê?
– Pra quê eu iria querer ter filhos? Pra largá-los no mundo?
– Sei que aconteceu cedo pra você, Lori, mas é a ordem natural da vida.
– É, acho que sim – respondo com amargura.
– Mas você gostava do Natal?
– Sim – sou, finalmente, sincera, mas escondo que o Natal também era minha vida, como é para ele e a família dele.
– Do que você mais gostava?
– Vamos mudar de assunto? Pode ser?
– Tudo bem.

Mas não mudamos e ficamos em silêncio até que, pela primeira vez desde os meus 15 anos, sinto vontade de falar sobre o Natal. E, então, eu falo sobre como eu gostava das nossas árvores, que costumavam ser brancas em vez de verdes, como se estivessem cobertas de neve. Como eu adorava assistir a O Estranho Mundo de Jack em todo dia 24 de dezembro, mesmo que já tivesse até decorado as falas. Falo sobre o quanto eu amava a quantidade exagerada de presentes que minha mãe colocava debaixo da árvore e explico que nem era pelo tanto de pacotes em si porque, na maioria das vezes, ela gostava de fazer a maior quantidade de embrulhos possível, só para bater o recorde do ano passado. “Quantas vezes eu não abri o presente e encontrei só um pé do sapato? Ou só um lado do brinco?”, conto ao Liam, enquanto, depois de muito tempo, dou risada com as lembranças. Também falo sobre as vezes em que minha mãe me disse que não poderia comprar muitos presentes e, no fim, comprou mesmo assim. Até mais. E eu sabia que ela não fazia aquilo só para me surpreender no final. Ela dizia porque era a verdade, mas se esforçava porque sabia que o Natal era a data mais especial para mim. E queria que continuasse assim.

– Às vezes, eu procurava meus presentes pela casa, antes de a gente montar a árvore de Natal. Algumas vezes, eu encontrava e me sentia muito mal depois – conto, às gargalhadas.
– Nossa, que correta você. Eu sempre encontrava os meus e nunca me senti mal por isso.
– Teve uma vez que compramos um pinheiro de verdade e ele era lindo e enorme. Colocamos todos os nossos trocentos enfeites nele e, depois, quase morremos pra tirá-los.
– E seu pai, Lori? – Liam pergunta, como se nem tivesse ouvido minha última história.
– O que tem meu pai?
– Também odeia o Natal?
– Meu pai tentou porque ele sabia o quanto o Natal era importante pra mim. Mas minha mãe morreu dois meses antes do Natal, Liam, e eu simplesmente não podia… simplesmente não podia… – minha garganta fecha e não consigo terminar a frase. Liam não diz nada, apenas acaricia os meus cabelos, enquanto espera eu me recuperar – no ano seguinte, meu pai tentou de novo, sem sucesso. Depois do silêncio do ano passado, pensei que ele tivesse desistido, mas, então, no começo de outubro, ele começou a jogar umas indiretas. Eu mordi a isca porque pensei que seria bom pra ele.
– Só pra ele?
– É, só pra ele. Pra mim tem sido bem difícil.
– Acho que você não odeia o Natal, Lori – Liam afirma e eu olho para ele, curiosa por uma explicação – só está brava demais por ter que aprender a amá-lo como ele é, desde que ela se foi.
– Não sei – tento me fazer de durona, mas nós dois sabemos que ele está certo – é só que… não é justo.
– O que não é justo?
– Eu ter que comprar árvores e enfeites, decorar a casa, escolher presentes, preparar a ceia e receber a família…
– Sozinha? – ele tenta completar minha frase.
– Sem ela.
– Não é justo, eu sei…
– E os presentes que eu nunca mais vou precisar comprar? – interrompo-o, enquanto sinto que as lágrimas escorrem pelas minhas bochechas.
– Eu sei que você vai dizer que eu não sei como é e que é fácil falar. Mas e se você tentasse pensar de outra forma, ver com outros olhos?
– O que você quer dizer?
– Você acha que seria melhor se não sentisse falta dela?
– Eu acho que seria melhor se eu estivesse com ela, Liam.
– Essa não é uma opção, Lori. Agradeça por ter sido especial – Liam diz, com uma voz quase brava.
– Mas eu agradeço – respondo, como uma menina mimada que está arrependida.
– Você não agradece, Lori. Do jeito que você fala, parece que preferia que o Natal nunca tivesse sido incrível, assim não precisaria lidar com a fato de que ele continua a existir, mesmo que ela não esteja mais aqui. Mas quer saber, Lori? – ele está quase sem fôlego – se não fosse o Natal, seria outra coisa. E se não fosse outra coisa, você seria amarga por ter tido uma mãe que não foi capaz de arruinar nada na sua vida, pelo simples fato de não ter sido incrível e inesquecível em nada. E aí sim você teria razão em se sentir assim. Lori, você é mais forte do que isso. Talvez você tenha que se esforçar pra aceitar o Natal assim, mas um dia será natural de novo. Aproveite enquanto tem seu pai, seus avós, sua família. Você, mais do que eu, sabe quanta falta faz. E quanta falta irá fazer.

As lágrimas escapam, furiosas, dos meus olhos e fico tentada a me defender. Mas eu sei que ele está certo e me sinto envergonhada e ingrata. Me sinto mal por todos os últimos Natais, em que desprezei os esforços da minha família em me agradar, em me fazer feliz da forma que dava, justamente por saber como é difícil pra mim. Me sinto mal por ter sentido tanta pena de mim mesma todo esse tempo e por ter tornado as coisas ainda mais difíceis para todos. Ficamos em silêncio por longos minutos, enquanto eu penso se tenho sequer o direito de dizer algo. E, apesar de não existir certo ou errado em uma situação como esta, só abro minha boca quando acho que encontrei a resposta correta.

– Eu acho que todo mundo, quando cresce, perde um pouco do Natal, Liam. Obrigada, por devolver um pedaço do meu.

E então eu tenho a certeza de que, se isso tudo não for um milagre de Natal, eu não sei o que seria.

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15 comments

  1. Belo conto, Nádia! Parabéns! Emocionei-me aqui…
    Quando menos se espera, surge alguém que muda completamente a vida, o modo de enxergá-la… devolve tudo aquilo que foi perdido pelo tempo e pelas tragédias e sofrimentos da vida.
    “Somente o verdadeiro amor pode restaurar um coração ferido.” (Amores Conturbados – Nara Susane Klein)

    Beijos!

  2. Gostei do seu conto, cuja narrativa prende o leitor do começo ao fim.
    Parabéns pelo trabalho.Continue assim.

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