Resenha de Os 13 Porquês – Jay Asher

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Duas semanas após o suicídio de Hannah Baker, Clay Jensen encontra uma caixa endereçada a ele na porta de sua casa. Ao abri-la, descobre 7 fitas cassete gravadas por Hannah, que era sua colega de escola e romance em potencial. Nas fitas, ela conta 13 histórias sobre 13 pessoas que considera responsáveis por sua morte. Clay é uma delas, mas não imagina o porquê.

Os 13 Porquês é narrado em primeira pessoa por Clay, mas também conta com a onipresença de Hannah, já que as fitas são transcritas na íntegra. E é este formato diferenciado que mantém os mistérios durante toda a trama: por que Clay está na lista de Hannah Baker? Quem são as outras 12 pessoas? Quais são as 13 histórias? E como elas se conectam?

And when you mess with one part of a person’s life, you’re not messing with just that part. Unfortunately, you can’t be that precise and selective. When you mess with one part of a person’s life, you’re messing with their entire life. Everything affects everything.

Além da premissa original, Os 13 Porquês também foge do clichê ao não atribuir o suicídio de Hannah ao bullying puro. As razões pela qual ela decidiu tirar a própria vida vão além desta questão e é aí que se encaixa perfeitamente a habilidade de Jay Asher de amarrar as histórias.

Os 13 Porquês era um dos livros que eu estava  louca para ler, mas, talvez por ter criado expectativas altas demais, acabei um tanto decepcionada. Pela sinopse, esperava por uma história mais intensa, no estilo de Antes que eu vá ou If I Stay. De qualquer forma, é uma leitura fluida e faz pensar sobre a forma como o que fazemos ou deixamos de fazer afeta os outros, de um jeito ou de outro, pelo bem e pelo mal.

Título original: Thirteen Reasons Why
Editora: Ática
Autor: Jay Asher
Publicação original: 2007

*As fitas de Hannah Baker “existem” e podem ser ouvidas neste canal do YouTube.

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7 comments

  1. Esse livro é todo errado, hahaha. As personagens não convencem, o Clay diz não pensar direito nela, aí diz depois que era tudo muito intenso. A razão pelo suicídio dela é clara no fim da história, então para mim foi total sem sentido “culpar” 13 pessoas, sendo que ela “estava lá” e podia ter impedido, e não estava mais sozinha (o Clay agora era “amigo” dela, não?). Ela estava deprimida, é claro, mas o autor não fez nada parecer verossímil: nem o terror da audição das fitas e nem os próprios sentimentos da Hannah. Ficou tudo superficial e forçado. Uma ótima premissa, péssimo resultado =p

  2. Ahh odiei esse tb! Puta livro q era pra ser sensacional e virou uma bosta.
    O outro livro dele é legal, bem melhor do q esse.
    Protagonista totalmente egoísta, Clay do nada começa a entender as dores dela sendo q antes nem lembrava dela.
    Incoerente eu diria.
    Sobre o áudio disponível no youtube: a voz parece mto da Diana Agron.

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