Quando tinha apenas 2 anos, Sarah Nelson escapou de ser morta pela própria mãe, Jane, mas seu irmão gêmeo, Simon, não teve a mesma sorte. Após uma cobertura intensa por parte da imprensa e diversos julgamentos, Jane foi levada para um hospital psiquiátrico e Sarah ficou aos cuidados do pai, Tom, que tenta ser dedicado e atencioso, mas, na maioria das vezes, é vencido pelo alcoolismo. Quando completa 12 anos, Sarah, que coleciona palavras-problema e tem uma planta como melhor amiga, se sente mais sozinha e perdida do que nunca. Com medo de seguir pelo mesmo caminho da mãe, ela analisa o próprio comportamento em busca dos “sinais de loucura”, ao mesmo tempo em que tenta desvendar seu passado.
Claros Sinais de Loucura é narrado em primeira pessoa por Sarah e o estilo direto de escrita de Karen Harrington dá a impressão de que a protagonista conversa com o leitor. Além de contar os acontecimentos e compartilhar os medos e reflexões de Sarah, a obra ainda é enriquecida por cartas que ela escreve para o personagem de seu livro favorito e para sua mãe.
Livros não estragam. Não azedam como leite, que é preciso beber dentro do prazo de validade.
Os personagens de Claros Sinais de Loucura são bem desenvolvidos e causam um conflito entre sentimentos negativos e positivos – principalmente o pai de Sarah. A protagonista, por sua vez, é cativante e, com a forma dolorosamente sincera e ingênua com que divide seus pensamentos, faz com que o leitor se identifique com sua história – se não por semelhanças entre ficção e vida real, por pura e simples empatia.
Descobri que é preciso escolher ter coragem todos os dias, como se fosse a camisa que vai vestir. Não é automático.
Apesar de ser uma leitura densa e abordar problemáticas que não são comuns, mas são assustadoramente reais, Claros Sinais de Loucura me decepcionou um pouquinho no final. Porque Sarah passa o livro inteiro tão angustiada e entregue à busca por si mesma, mas, em poucas páginas, parece resolver parte do dilema de forma relativamente simples, deixando o final bastante em aberto.
Editora: Intrínseca
Autor: Karen Harrington
Publicação original: 2013
Livro super bonitinho, protagonista fofa e engraçada com as situações q encontra pela frente.
O final realmente deixou a desejar, de repente descobriu como enfrentar tds os dilemas por ela levantado, e assim, acaba, sem mais nem menos.
Pontos altos: referencias bibliográficas, senso de humor da Sarah, e as cartas com seus desabafos!
Bjo
[…] 2. Claros Sinais de Loucura Título original: Sure signs of crazy Autor: Karen Harrington Ano: 2013 Páginas: 254 Tempo de leitura: 3 dias Avaliação: 3 estrelas Leia a resenha aqui! […]
Esse livro deve ter continuação pois praticamente n tem final!
[…] de Cartas de amor aos mortos, eu havia lido Claros Sinais de Loucura, que também me lembrou As Vantagens de Ser Invisível, pela narrativa epistolar a inocência […]
[…] Claros sinais de loucura, Karen Harrington Claros sinais de loucura é uma leitura densa e completamente heartbreaking, que ressalta a influência que a figura da mãe exerce sobre a vida dos filhos. […]