ATENÇÃO! Contém muitos spoilers!
E, então, depois de meses de espera, chegou a hora de assistir à versão cinematográfica de Divergente e, claro, comentar o nível de fidelidade da adaptação. Para começar, o elenco foi muito bem escolhido: Theo James e Shailene Woodley captaram bem as essências do Four e da Tris e são perfeitos para os papéis; Ansel Elgort pode não ser o meu Augustus Waters (de A Culpa é das Estrelas) perfeito, mas é um bom Caleb; Jai Courtney é um Eric mais bonito do que imaginava, mas personificou bem o desagradável personagem; e Zoë Kravitz, Ben Lloyd-Hughes e Miles Teller têm pouco destaque como Chris, Will e Peter, mas dão conta do recado. Agora, vamos às observações sobre o longa em si:
* A minha primeira crítica vai para a importância que Jeanine Matthews (Kate Winslet) ganhou na trama. Ok, ela é realmente fundamental no enredo, principalmente em Insurgente, no entanto, nada justifica o fato da personagem aparecer na cerimônia de escolha e vira e mexe visitar a Audácia. Isso simplesmente não existe. Kate Winslet, porém, está perfeita no papel.
* No livro, é Tori quem conta a Tris que ela é divergente e o que isso significa, logo após o teste de aptidão, e não a mãe. Aliás, aquela cena do carregamento do caminhão é desnecessária e poderia ter sido substituída pelo dia da visita da família, quando a mãe da Tris de fato vai à sede da Audácia para encontrá-la e já dá pistas de que, um dia, pertenceu àquela facção.
* Outra cena importante que, na minha opinião, fez falta foi a do Peter esfaqueando o Edward. Primeiro porque, sem este evento, ele é apenas um personagem que pega no pé da Tris e não o mau caráter covarde que de fato é – e isso pode não ser suficiente para justificar alguns acontecimentos lá na frente. Além disso, sem ser esfaqueado, o Edward não fica cego de um olho e não vai embora da Audácia. Então, de duas, uma: em Insurgente, ele vai aparecer do nada entre os sem-facção ou simplesmente será ignorado – eu voto na segunda opção.
* O romance da Christina com o Will também não ganha nenhum destaque no filme. Os dois apenas dão a entender, em um diálogo curtíssimo, que algo poderia rolar. Eu acho que era um detalhe importante para Insurgente porque é o melhor meio de trabalhar a culpa que a Tris sente por tê-lo matado, uma das principais questões do segundo livro, e explicar o receio dela de usar armas.
* E se Jeanine Matthews ganha mais destaque na versão cinematográfica de Divergente, Uriah, iniciando que já era da Audácia, e Marcus Eaton, pai de Tobias, têm suas participações reduzidas. No entanto, ainda há espaço para que os personagens sejam mais desenvolvidos nos próximos filmes da série.
* Depois de apanhar durante uma das lutas, Tris vai parar no hospital e, quando acorda, Will e Christina contam que ela está “fora” da Audácia. Em seguida, ela foge do local e sai correndo atrás do trem. Essa cena não existe no livro e, pessoalmente, achei desnecessária.
* A cena de Tris e Four na sala de controle, já no final do filme, era uma das que eu mais esperava e, por isso, me decepcionou muito. No livro, apenas os dois estão na sala de controle, enquanto que, no filme, eles estão cercados de várias pessoas da Erudição, inclusive Jeanine Matthews. Aí ficam duas dúvidas: por que estas pessoas, que estavam armadas, ficaram assistindo à luta dos dois em vez de simplesmente matar Tris – que era o que eles iam fazer algumas cenas atrás?; e por que Tris não matou Jeanine quando pôde? Eu sei, se ela matasse a Jeanine, Insurgente perderia a razão de ser, mas, então, por que enfiar a mulher lá?
Eu sei que não sabemos as razões que existem por trás das mudanças que acontecem nas adaptações dos livros e que o filme precisa fazer sentido também para quem não leu o a obra original. Mas sempre serei do time que ainda espera ver 100% de fidelidade nas telonas, embora esteja me esforçando para não ser tão exigente. Além dos tópicos acima, ainda existem algumas outras mudanças que não me agradaram, mas daí acho que já é preciosismo (demais), então vou fingir que não vi. No entanto, ao contrário do que possa parecer, eu gostei da versão cinematográfica de Divergente porque acho que a essência do filme é a mesma do livro. E isso é o mais importante.
Título original: Divergent
Filmes seguintes: A Série Divergente: Insurgente, Convergente: Parte 1 e Convergente: Parte 2
Diretor: Neil Burger
Ano: 2014
Minutos: 139
Elenco: Shailene Woodley, Theo James e Ansel Elgort
Avaliação: 4 estrelas
[…] Título original: Divergent Volumes seguintes: Insurgente e Convergente Autor: Veronica Roth Ano: 2011 Páginas: 500 Tempo de leitura: 6 dias Avaliação: 4 estrelas *Divergente ganhou uma versão cinematográfica, que tem Shailene Woodley e Theo James na pele de Tris e Quatro, respectivamente. O longa ainda conta com Kate Winslet como Jeanine Matthews. Veja a resenha do filme aqui. […]
[…] como Divergente, Insurgente será adaptado ao cinema e tem estreia prevista para 2015.Veja aqui a resenha do primeiro filme da saga de Tris […]
[…] como Divergente e Insurgente, Convergente será adaptado ao cinema e dividido em duas partes.Veja aqui a resenha do primeiro filme da saga de Tris […]
Minhas reações no cinema com as mudanças desnecessárias:
– Não!
– Aff, quem deixou fazer isso?
– Veronica vc estava na filmagem pq deixou fazerem isso?
– Cadê as tatuagens?
– Ohhhhh yeeeeaaahhhhh
– Tobaias, kkkkkkkkkkkkkkk
– Porra vou levantar e ir embora, brincadeira.
E por aí vai…
kkkkkkk
Bjo
*Spoiler alert*
A cena do trêm não é bem assim, mas ela existe… Só que no livro ela não esta “eliminada” e nem tão podre assim. Mas A Christina e o Will aparecem, já trocados e falaram pra ela que eles tem que estar no trêm as 8h ou 20h (something like that). Concordo com a cena da mãe, já que é mais interessante saber que ela já foi da Audácia por ela conhecer o ambiente, do que no meio de um tiroteio ela simplesmente “ter a ideia”. Também não entendi a falta da faca do Edward, eu aliás não sei quem seria ele naquela galera. Acho que será ignorado mesmo =/ Ainda não terminei Insurgente, mas ele realmente aparece em algumas cenas mas não tem um papel ativo. A não ser mostrar que ele foi acolhido pelos sem facção, o que serve pra gente criar uma certa “simpatia” por eles… Bom, como os filmes tem que fazer sentido também pra quem não leu, acho que só vamos saber o porquê dessas mudanças em Insurgente mas, no geral, eu adorei! Principalmente a surpresa de ter um Eric lindo <3 HAHA
Faço das palavras da Rafaela, as minhas!!! kkkkkkkkkkk
Muitas mudanças foram totalmente desnecessárias, mas nada superou a destruição que eles fizeram no final. Acabaram com tudo!!!
Estou com medo do que farão com Insurgente e Convergente.
[…] a concorrer ao Globo de Ouro de Melhor Atriz Coadjuvante em 2012. Como a corajosa protagonista de Divergente, Tris Prior, Shailene também não deixou a desejar e captou muito bem a essência da personagem. […]
[…] e mexeu demais comigo. Mas nem deu tempo de sentir saudades de verdade porque, em abril, veio o filme e, em seguida, foi divulgado que o Four teria um livro só dele, Four: A Divergent Story […]
[…] Maravilhoso Agora foi adaptado ao cinema com Shailene Woodley e Miles Teller (Tris e Peter, de Divergente) nos papéis de Aimee e […]
[…] filme avulso, The Spectacular Now – que conta com Shailene Woodley, de A Culpa é das Estrelas, e Miles Teller, de Divergente, no elenco – não chega a ser ruim, mas é raso e […]
No geral eu gostei da versão do cinema..
Um detalhe é que há algumas cenas cortadas do filme, uma é a do ataque ao Edward, e outra é da visita da mãe de Tris. Apesar de gravarem as cenas, pelo visto, resolveram não incluir no filme… vai entender!
Também não entendo. Não faz sentido faltar pedaço no filme sendo que a cena está gravada. Mas, enfim… eu gosto mais do filme agora, alguns meses depois de ter visto ;)
Nádia concordo com todos os pontos que vc citou acima…. Tbm fiquei muito decepcionada com o final, totalmente desnecessária aquela cena com a Jeanine.
Percebi tbm algumas caracteristicas, como a da Christina que deveria ser mais alta e mais forte que a Tris, e no filme é justamente o contrario…
O romance da Tris com o Quatro no filme não chega nem aos pés de como deveria ter sido descrito pelo livro… O livro passa um clima de tensão e emoção ao leitorees, ja o filme não cria essa expectativa para que o público torça pelo casal.
Sem falar na cena onde a Tris é atacada e molestada que deveria ter sido no abismo e muito mais tensa, e isso não acontece no filme, oa cena se passa no fosso e sem muita emoção pra quem leu o livro.
Decepcionada com essas mudanças tão grotescas.
Também concordo com todas as suas observações, Thays. Eu ia reler Insurgente para assistir o filme, mas já desencanei porque é pedir pra passar nervoso hahaha
[…] original: Insurgent Filme anterior: Divergente Filmes seguintes: A Série Divergente: Convergente – Parte 1 e A Série Divergente: […]
[…] Apesar de eu amar a adaptação cinematográfica de Divergente, de Veronica Roth, admito que o filme não é tão fiel à obra original quanto eu gostaria – mas as mudanças, se nem sempre […]
Ninguém percebeu que Caleb não está de óculos na Erudição? Mostra falta de cuidado com os detalhes.. eu percebi.
E quando Eric coloca Cristina no abismo? Foi ridículo no filme.. “tempo”.. nd a ver
Achei que eles mudaram demaaais a história. Tris que pegou a bandeira no jogo do caça bandeira?!?! Aquilo ali foi bizarroo.. nd a ver mudar a história assim.
Enfim.. n curti o filme. O livro é top.
Isso é porque vcs ainda não tinham assistido a Versão de Insurgente, to mega revoltada, aff! Não tem como não comparar!
Verdade, eu já desisti dessas ~adaptações~ :(
E também a ordem em que as lutas acontecem são totalmente diferentes, no filme a primeira luta de Tris foi com a Molly, e no livro foi com o Peter e só o fato de eles mudarem a sequência já altera todo o filme
Eles mudaram tanta coisa que é até difícil lembrar. Imagina a tragédia que será Convergente…
[…] silencioso e que não vai mudar nada na vida de ninguém. Acontece que eu gostei bastante do primeiro filme da saga, mesmo tendo odiado algumas mudanças no final. Já a adaptação de Insurgente, embora muito […]
[…] e mexeu demais comigo. Mas nem deu tempo de sentir saudades de verdade porque, em abril, veio o filme e, em seguida, foi divulgado que o Four teria um livro só dele, Four: A Divergent Collection, com […]