Emerson Watts é uma adolescente normal: não é extraordinariamente bonita, nem feia demais; é super inteligente e tira notas boas; tem um lado revoltado e até revolucionário; e seu passatempo preferido é jogar JourneyQuest com seu melhor amigo – e paixão secreta – Christopher Maloney. Isso tudo até o dia em que ela é obrigada a acompanhar a irmã mais nova, Frida, em um evento na Stark , poderosa rede de lojas odiada por ela e Christopher, e é vítima de um grave acidente.
Quando recobra a consciência, Em descobre que seu corpo não tem mais vida, mas seu cérebro, sim. E sua nova “embalagem” é a de ninguém menos que Nikki Howard, top model e principal rosto da Stark. Como se isso tudo já não fosse complicado o suficiente, o transplante de cérebro é praticamente um segredo de estado e obriga Em a viver a vida de Nikki, se afastando de tudo o que mais gosta: de sua família, dos estudos e, principalmente, de Christopher – que nem imagina que a melhor amiga está viva. Além disso, a agenda lotada da top model toma conta da vida até então normal de Em e, de quebra, ela descobre que a dona original do seu corpo tem muitos inimigos por aí e fez coisas que Em jamais faria.
Sim, a história de Cabeça de Vento é completamente fantasiosa – pelo menos até onde constam meus registros. Mas isso não quer dizer que é ruim, apenas significa que você precisa estar de mente aberta para se deixar envolver. A narrativa é bem dinâmica, o que torna a leitura fácil e rápida. Apesar de estar “presa” no corpo de uma super modelo com poucos amigos, Em é uma adolescente como outra qualquer. Por isso, é fácil se identificar com os sentimentos e preocupações da protagonista.
Em Cabeça de Vento, Meg Cabot exercita mais uma vez sua imaginação hiperativa e explora muito bem o suspense. A princípio, gostei do livro, mas ele ficou bem longe de ser um dos meus favoritos. No entanto, depois de ler Sendo Nikki (a segunda parte da série), entendi que Cabeça de Vento é mais ou menos como uma (grande) introdução para o segundo volume, que é o que traz as emoções e tensões, além de parte da verdadeira história por trás do transplante de cérebro. Mas, sem entregar spoilers, eu posso dizer que vale a pena ler Cabeça de Vento porque Sendo Nikki é o clímax perfeito.
Título original: Airhead
Editora: Galera Record
Volumes seguintes: Sendo Nikki e Na passarela
Autora: Meg Cabot
Publicação original: 2010
[…] como Cabeça de Vento, Sendo Nikki é de fácil leitura, mas ganha outro ponto positivo por ser mais envolvente. Mas, […]
[…] Se Cabeça de Vento é apenas uma introdução e Sendo Nikki é o clímax perfeito, Na Passarela, o terceiro e último volume da série, encerra a saga de Emmerson Watts com maestria. Como o desfecho da segunda parte é repentino e deixa todas as possibilidades em aberto, Na Passarela já começa a todo vapor e, ainda assim, consegue guardar a grande revelação para o final. No último volume da série Cabeça de Vento, Emmerson Watts continua a viver a vida de Nikki e pode ter perdido o grande amor de sua vida, Christopher, mas se mantém firme rumo ao seu objetivo, que é descobrir o que está por trás do transplante de corpos promovido pela Stark. […]
[…] de Vento, Meg Cabot Bom, verdade seja dita: eu provavelmente nunca leria a sérieCabeça de Vento, muito por conta do título. Mas, como foi Meg Cabot quem a escreveu, tudo pode ser perdoado! E […]
[…] outras personagens da autora, principalmente as de “aventura”, como Emmerson Watts, da série Cabeça de Vento, e Jessica Mastriani, de Desaparecidos. Mas, de alguma forma, as doses de improbabilidade e […]
[…] Cabeça de Vento, Meg Cabot Mais uma série de Meg Cabot que eu adoro – embora não tanto quanto A Mediadora! Li o primeiro volume da trilogia Cabeça de Vento em 2011 e, apesar do título engraçado, posso assegurar que a trama é boa, no melhor estilo da autora! Como já faz uns 4 ou 5 anos que terminei a série, começou a bater aquela saudade da história… […]