Resenha de Mordida (Insaciável #2) – Meg Cabot

Se em Insaciável , Meena Harper descobre a existência de vampiros – e até mesmo namora um -, em Mordida, a ex-roteirista, que tem o dom de saber como as pessoas irão morrer, precisa enfrentar estes seres de outro mundo. Meena, agora, é funcionária da Guarda Palatina, uma unidade secreta que tem como objetivo exterminar demônios, e terminou o namoro com Lucien Antonesco, filho do Drácula e príncipe das Trevas. No entanto, o que ela realmente quer é provar, tanto para a Guarda, quanto para Lucien, que estas criaturas sem alma ainda podem amar.

A série Insaciável é o mergulho de Meg Cabot na literatura vampiresca, gênero que ganhou destaque com a Saga Crepúsculo, de Stephenie Meyer. O que me agradou no primeiro volume foram as piadinhas sarcásticas que a autora fez sobre os livros do tipo e todo o contexto fantasioso, mas com toques históricos, que só ela sabe criar. No entanto, em Mordida, achei que Meg se perdeu um pouco. A trama é bem traçada, como sempre, mas, por muitas e muitas vezes, Meena se vê em situações fatais, porém, como é a mocinha, é salva por algum de seus heróis.

O desfecho não é 100% clichê e previsível, mesmo assim, durante a história, é muito fácil imaginá-lo, já que Meg não deixa muita margem para surpresas. Continuo admirando a imaginação, criatividade e poder de contextualização da autora, mas confesso que ando um pouco cansada das eternas mocinhas e vilões.

Título original: Overbite
Editora: Galera Record
Volume anterior: Insaciável
Autor: Meg Cabot
Publicação original: 2012

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