Mel Fuller trabalha no New York Journal e está encrencada com o departamento de recursos humanos por conta dos repetidos atrasos. Um dia, porém, a jornalista tem uma boa justificativa para os minutos – ou seriam horas? – que demorou: ela encontrou a vizinha, a Sra. Friedlander, caída e inconsciente dentro do apartamento, vítima do que pareceu ser um assalto. Mas a porta estava destrancada e não havia sinais de arrombamento. Apesar de intrigada, Mel se contenta em ajudar apenas cuidando dos animais de estimação da Sra. Friedlander, que está em coma. Mas quando a rotina começa a atrapalhar ainda mais sua vida no jornal, ela é obrigada a entrar em contato com o único parente vivo da vizinha, o renomado fotógrafo Max Friedlander, que não tem a melhor das famas com as mulheres. Quando o conhece, no entanto, Mel fica encantada e a recíproca é verdadeira. Talvez, Max não seja quem ela realmente pensa.
A primeira vez que li O Garoto da Casa ao Lado foi em 2006 e lembro de ter achado simplesmente genial a forma como Meg Cabot contou uma história apenas com a troca de e-mails entre as personagens. Hoje, oito anos depois, tive o prazer de reler a obra e continuo com a mesma opinião: o formato de e-mails, que considero uma narrativa epistolar moderna, torna a história dinâmica, divertida e extremamente fluida.
Para mim, a sacada de contar uma história através de e-mails é sensacional, mas acredito que seja difícil manter o raciocínio e fornecer detalhes da história de forma que a troca de mensagens ainda pareça natural. @mor, de Daniel Glattauer, por exemplo, é um ótimo livro do estilo, no entanto, a grande maioria da troca de e-mails acontece entre os personagens centrais, Emmi e Leo. Os E-mails de Holly, por sua vez, é uma grande decepção e, com mais de 700 páginas, peca por fazer parecer que não houve um processo eficiente de edição – a impressão que dá é que você está realmente lendo todas as mensagens da personagem e não apenas o que interessa.
Já em O Garoto da Casa ao Lado, Meg Cabot insere diversos personagens e, assim, adiciona vários pontos de vista sobre os acontecimentos. A autora se esforçou também para reproduzir a linguagem de internet e foi bastante bem-sucedida, o que contribui para o tom de humor da obra. Chick lit de primeira, O Garoto da Casa ao Lado é leve, diferente, romântico e bem-humorado.
Editora: Record
Companion books: Garoto Encontra Garota, Todo Garoto Tem e O garoto está de volta
Autor: Meg Cabot
Publicação original: 2005
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[…] fechar a lista, mais um pouco de Meg Cabot! A série Garoto conta com quatro volumes – O garoto da casa ao lado, Garoto encontra garota, Todo garoto tem e o recém-lançado The boy is back. E o grande […]
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