Após descobrirem que na verdade fazem parte de uma experiência genética, Tris e Quatro deixam Chicago e se deparam com ainda mais informações determinantes no laboratório que comanda os experimentos. No entanto, as novas descobertas podem levá-los a diferentes conclusões e, consequentemente, caminhos distintos.
Diferente de Divergente e Insurgente, Convergente é narrado em primeira pessoa não só por Tris, mas também por Quatro. O terceiro volume da série parece ser uma distopia dentro de outra: o leitor descobre uma nova faceta da história a cada momento, o que torna a trama dinâmica, mas também um pouco cansativa. O ritmo acelerado do livro, porém, é amenizado por “cenas quentes” protagonizadas por Tris e Quatro, que, de certa forma, “humanizam” a história.
Se em Insurgente Tris entra em uma crise de identidade e mostra dificuldades em lidar com a culpa e o sentimento de perda, em Convergente é Quatro quem parece questionar suas ações, opiniões e, principalmente, sua essência. A protagonista, por sua vez, mostra como a crise de identidade a fez amadurecer e evoluir. É interessante também como Veronica Roth explora não apenas os dilemas pessoais dos personagens, como também as dúvidas, ponderações e divergências em relação ao sistema de facções.
Divergente entrou para a minha lista de leituras no final de 2013, em meio à enxurrada de distopias na minha vida literária. Em janeiro deste ano, resolvi começar a série de Veronica Roth para me preparar para a estreia da adaptação cinematográfica, que antes era março e agora é abril. Confesso que o primeiro livro foi uma leitura agradável e interessante, mas não mexeu muito comigo. Insurgente já me cativou um pouco mais, principalmente pelo final incrível. Mas Convergente transformou a saga de Tris Prior em muito mais do que uma simples distopia.
Quando li Divergente, pensei que se tratava apenas de uma crítica aos rótulos e julgamentos com que o ser humano em geral parece estar tão acostumado – ou seria viciado? No entanto, Insurgente levantou em mim a suspeita de que, com esta série, a autora propunha algo mais do que esta simples reflexão. E Convergente, por sua vez, confirmou que a saga de Tris Prior não tem como objetivo apenas reforçar que a repressão não leva à evolução alguma. Não, é muito mais do que isso: Divergente é uma profunda reflexão sobre a essência do ser humano. Sobre falhas e qualidades. Sobre a dificuldade em lidar com a culpa, as perdas e as responsabilidades. Sobre a reação às decepções e às frustrações. E sobre a maneira como, às vezes, fugir parece ser a melhor – ou única – saída.
O fato é que Veronica Roth conseguiu abordar o cerne da questão. Ao dividir a sociedade em facções, ela evidenciou o comportamento humano e a maneira como ele transforma tudo ao redor. A autora mostrou ainda que o excesso de uma qualidade não necessariamente leva a sociedade a um mundo melhor. E que, muitas vezes, as boas características são mais parecidas entre si do que imaginamos e facilmente transformam-se umas nas outras.
Na teoria, todos sabemos que ninguém é apenas uma coisa o tempo todo. No entanto, Divergente nos lembra como as pessoas que amamos e as experiências pelas quais passamos são capazes de mudar quem somos e quem nos tornamos. Mas não podem nunca transformar o que existe em nossa essência.
Assim como os dois volumes anteriores, Convergente é eletrizante e muito bem amarrado. No entanto, o livro, que fecha a saga de Tris Prior, parece se aprofundar em todas as questões que já foram colocadas em Divergente e Insurgente. Com final inesperado, porém coerente, Convergente é a redenção de Tris, supera as expectativas, emociona e faz refletir sobre o que há de mais único em cada ser humano: a essência.
Título original: Allegiant
Editora: Rocco
Autor: Veronica Roth
Volumes anteriores: Divergente e Insurgente
Leitura complementar: Four: A Divergent Collection
Publicação original: 2013
Oi, Ná!!!
Vc definiu bem o sentimento sobre o livro… Como já tinha comentado no começo da leitura, não estava curtindo esse twist que aconteceu em Allegiant, como se tudo o que tinha acontecido até então não passasse de uma mentira. Mas conforme a história foi fluindo, esse sentimento foi mudando.
Como eu já sabia o que aconteceria no final, eu estava apreensiva, com medo… Não queria chegar lá. Eu preferia que isso não tivesse acontecido, mas como vc falou, foi coerente. Porém não deixou de despedaçar o meu coração.
Eu ainda estou diluindo o livro, como vc bem sabe, devorei… hauhauah
é, eu sou dessas qndo quero saber como será o desfecho de uma série q gosto… fui assim com HP, JV, pq não seria com Divergente q me surpreendeu tanto, certo?!
Qndo fiquei sabendo sobre o novo mundo fora da cerca, me veio na cabeça os jogos vorazes, pq afinal, os efeitos eram praticamente o mesmo, pessoas manipulando pessoas, mortes acontecendo em decorrer de novas descobertas… um big brother as avessas.
Um desfecho diferente do q a gente tá acostumada a ver, uma surpresa difícil de engolir, q mexe tanto, q fica difícil aceitar, mas q encaixa perfeitamente aos ideais do inicio da série…
Enfim, vou parar por aqui, se não vou fazer uma dissertação… kkkk
Bjo
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Eu fiquei meio “meh” com Divergent, na verdade acho que fiquei mais meh do que todo mundo que eu conheço, hahaha! Mas como comprei os três e por motivos de Four, continuei. Insurgent foi um GRANDE passo, infinitamente superior ao primeiro e Allegiant não ficou atrás. Acho que os dois primeiros eram mais sobre as facções e como a Tris e o Four se comportavam e se identificavam dentro dela. Já no último foi uma mistura muito interessante, além dos dois POV, os problemas dos dois em todas as suas esferas foram se resolvendo, e eles foram percebendo quem eles realmente eram, e acho que deu o tom perfeito para o final de uma série. O final não tinha jeito mesmo, ou era aquilo ou não daria certo. É muito provável que se eu estivesse no lugar da pessoa teria feito o mesmo. E agora é só chorar porque acabou. Opa, já chorei…hahaha.
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[…] Convergente Sim, Divergente é uma das minha séries favoritas of all time. E não, eu ainda não assisti à adaptação de Convergente. E não se trata de ser uma fã poser/desnaturada e, sim, de fazer um protesto silencioso e que não vai mudar nada na vida de ninguém. Acontece que eu gostei bastante do primeiro filme da saga, mesmo tendo odiado algumas mudanças no final. Já a adaptação de Insurgente, embora muito melhor em efeitos visuais, me deixou com a sensação de não ter lido aquela mesma história. Para piorar a situação, a cada imagem e teaser divulgados de Convergente, me sentia mais e mais ludibriada pela adaptação. Ou seja, fiquei tão revoltada que ainda não consegui reunir coragem e vontade de assistir ao terceiro filme. […]
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