Dorian Gray é um jovem órfão, rico e dono de uma beleza extraordinária. Quando ele chega à cidade grande, o artista Basil Hallward fica encantado com sua perfeição e pede para pintar um retrato do jovem. Em uma das sessões, Dorian é apresentado a Harry Wotton, ou Lord Henry, que, ao mesmo tempo em que fica fascinado com a beleza do garoto, também o impressiona com suas ideias, no mínimo, controversas.
Quando o retrato fica pronto, Dorian finalmente descobre o tamanho de sua perfeição física e, nesse momento de vulnerabilidade, Harry consegue convencê-lo de que beleza e juventude são as coisas mais importantes na vida de um homem. O jovem, então, pede que as duas virtudes durem para sempre e, como se fosse mágica, o retrato passa a absorver todas as consequências do tempo, dos excessos e pecados de Dorian. E então, ele se sente livre para viver uma vida cheia de prazeres e isenta de culpa.
O enredo de O Retrato de Dorian Gray é fantasioso, mas, na verdade, é uma crítica (em forma de metáfora) à superestimação da beleza e da juventude – o que nos leva a acreditar que esse “fenômeno” não é algo exclusivo dos dias atuais. O narrador onisciente, como sempre, enriquece a história, por revelar pensamentos e pontos de vista de várias personagens e também colocar os fatos em perspectiva. No entanto, grande parte do livro é contada por meio de diálogos incrivelmente ácidos e afiados. Porém, apesar de, na maioria do tempo, o livro ser pouco descritivo, em alguns momentos, Oscar Wilde passa páginas e páginas apenas falando sobre pessoas, casos e situações – o que devo confessar que é um pouco cansativo, mas sei que faz parte do jogo. No entanto, a monotonia desses trechos é facilmente compensada pelas falas ora revoltantes, ora engraçadas (mas sempre polêmicas e com um fundo de verdade) proferidas por Lord Henry durante o livro.
Ler um clássico de 1890 foi interessante para conhecer os costumes daquela época e saber como as pessoas pensavam e se comportavam. E é totalmente diferente dos dias atuais, claro, mas igualmente fascinante. O Retrato de Dorian Gray definitivamente não foi uma leitura fácil e rápida para mim. Por ter sido escrito no século 19, a linguagem é bem diferente e a história é densa, assim como a narrativa. Além disso, eu li o livro em inglês, o que, claro, torna tudo um pouco mais complicado. No entanto, isso não quer dizer que o clássico de Oscar Wilde seja chato ou massante. Vale a pena mergulhar nessa trama!
Título original: The Picture of Dorian Gray
Autor: Oscar Wilde
Publicação original: 1891
[…] uma premissa de certa forma semelhante a O Retrato de Dorian Gray, clássico de Oscar Wilde, Miniaturista aborda ainda temas delicados e polêmicos – e que, […]
[…] É por causa da proposta que Anna e o Beijo Francês tem 5 estrelas, enquanto O Retrato de Dorian Gray tem […]
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