Poppy Wyatt está de casamento marcado com Magnus Tavish, um homem bonito, culto e romântico. E os preparativos para o grande dia estão a todo vapor, até a tarde em que Poppy perde o anel de esmeralda (há três gerações na família Tavish) com que Magnus a pediu em casamento, no salão de um hotel. Para piorar a situação, enquanto tenta encontrar a joia, Poppy é roubada e fica sem seu celular, cujo número havia dado para os funcionários do hotel entrarem em contato caso achassem o anel. No desespero, Poppy encontra um celular corporativo dando sopa em uma cesta de lixo e decide que “achado não é roubado”. No entanto, para ficar com o aparelho, ela precisa fazer um trato com Sam Roxton e cumprir sua parte do acordo – que é reencaminhar as mensagens e e-mails para ele. Não parece nada demais, mas, logo, Poppy entra na vida de Sam e, com diversos acontecimentos paralelos, a relação deles cresce de uma forma inesperada.
Conheci o trabalho de Sophie Kinsella em 2006 e foi amor à “primeira lida”. No entanto, depois de ler 10 livros da autora, confesso que estou um pouco cansada das fórmulas que todas as suas obras parecem seguir. As personagens de Sophie são, sim, cativantes, pois costumam ser mulheres independentes, bem-sucedidas, divertidas, mas também românticas. Mas a habilidade que elas têm para cometer trapalhadas tem me cansado um pouquinho, assim como os desfechos bastante previsíveis.
E Fiquei com o seu número não foge à regra, embora seja uma leitura bastante agradável (porque Mini Becky Bloom, por exemplo, eu nem consegui terminar). Poppy, assim como outras personagens de Sophie, é divertida e bem-intencionada, mas se mete em problemas que seriam facilmente resolvidos se não fosse a falta de coragem. Além disso, o livro também conta com questões corporativas um pouco mirabolantes que, claro, a protagonista ajuda a resolver de forma simples e, acredito eu, pouco plausíveis.
Outra coisa que me irritou um pouco em Fiquei com o seu número foram as notas de rodapé. Poppy as acrescenta na tentativa de parecer um pouco mais inteligente, nas palavras dela mesma, e, tudo bem, é divertido na maioria do tempo. Mas eu, pessoalmente, não gosto de notas de rodapé, pois acho que prejudicam um pouco o andamento da leitura – ainda mais quando as informações não são exatamente relevantes para o enredo. E para finalizar, não tenho visto muitas diferenças nas morais das histórias de Sophie. São todas dignas e verdadeiras, mas um pouco repetitivas.
Apesar de todas as críticas, Fiquei com o seu número é divertido e no melhor estilo “fofo”. Não é a minha preferida de Sophie Kinsella, mas é, definitivamente, uma obra típica da autora.
Título original: I’ve got your number
Editora: Record
Autor: Sophie Kinsella
Publicação original: 2012
Esse foi o primeiro que li da Sophie, e amei!! Mas realmente as idiotices das personagens são pouco realistas, mas acho que é para cativar os leitores,pq um espertao que sabe tudo e sempre leva vantagem deve ser pouco agradável né rs
Ouço muitas críticas positivas e muita gente dizendo que é divertido. Tá na minha listinha há tempos, mas ainda não tive oportunidade de ler.
Beijos e uma ótima semana!
biblioteca-de-resenhas.blogspot.com.br
[…] e até forçadas. Apesar de ter gostado do livro, reitero as críticas que fiz à Sophie quando li Fiquei com o seu número: mais uma vez, a autora parece repetir estereótipos de suas próprias personagens e usar […]
Olá mari!
Também concordo com o que disse.
No decorrer do livro eu estava na expectativa de vir um “grande final feliz”, mas confesso que me decepcionei “um pouco ” hahah.
Também não sou a favor de notas de rodapé, não muitas.
E acho que a autora poderia ser mais descritiva, para conseguirmos imaginar melhor os personagens.
Na minha humilde opnião é claro.
Entretanto, não deixa de ser um livro fofo e divertido.
Abraços .
Ghiovanna
[…] a leitura e fiquei um pouco decepcionada com a Sophie. Li os livros que ela lançou depois (Fiquei com seu número e A Lua de Mel), mas nossa “relação” ficou abalada. Eis que a autora decidiu entrar […]