Resenha de Insurgente (Divergente #2) – Veronica Roth

Tris e Quatro conseguiram interromper a simulação criada pela Erudição e que levou os membros da Audácia a assassinarem grande parte da Abnegação. No entanto, diferente do que se pensava, a Audácia se dividiu e parte dos integrantes se uniu à Erudição, enquanto os outros, incluindo Tris e Quatro, foram para a sede da Amizade. Mas a guerra não acabou, pelo contrário. Jeanine Matthews, a líder da Erudição, não irá desistir enquanto não conseguir criar uma simulação que manipule também os Divergentes. E para isso, ela precisará de cobaias e não medirá esforços para alcançar seu objetivo.

Assim como DivergenteInsurgente conta com ação e tensão do início ao fim. Mesmo assim, Veronica Roth ainda encontra espaço para uma boa dose de romance, com Tris e Quatro, e muitas discussões e dúvidas típicas dos relacionamentos reais e comuns, o que gera a identificação e também quebra um pouco o ritmo acelerado da narrativa.

Apesar da guerra física, o segundo livro da saga apresenta muitos dilemas internos para Tris: em Insurgente, a impulsiva protagonista precisa lidar com perda, culpa, insegurança, responsabilidade, traição e frustração. Tris também precisa aprender a fazer suas próprias escolhas e descobrir quem ela e as pessoas à sua volta realmente são por baixo de todos os rótulos das facções.

Eles não são caracterizados por uma única virtude. Assumem todas as cores, todas as atividades, todas as virtudes e todas as falhas.

Mais uma vez, a obra de Veronica Roth apresenta diversas surpresas e reviravoltas, além de uma trama muitíssimo bem amarrada. Incrível e completamente inesperado, o desfecho de Insurgente explica diversos pontos ainda soltos da trama, ao mesmo tempo em que prepara o terreno para Convergente, o último volume da saga.

Título original: Insurgent
Editora: Rocco
Autor: Veronica Roth
Volume anterior: Divergente
Volume seguinte: Convergente
Leituras complementares: The Transfer (0.1), The Initiate (0.2), The Son (0.3), The Traitor (0.4), Free Four (1.5) e The Path To Allegiant (2.5)
Publicação original: 2012

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12 comments

  1. Oi adorei sua resenha…mas vc já leu o livro reverso escrito pelo autor Darlei… se trata de um livro arrebatador…ele coloca em cheque os maiores dogmas religiosos de todos os tempos…..e ainda inverte de forma brutal as teorias cientificas usando dilemas fantásticos; Além de revelar verdades sobre Jesus jamais mencionados na história…..acesse o link da livraria cultura e digite reverso…a capa do livro é linda ela traz o universo de fundo..abraços. http://www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha/resenha.asp?nitem..busca.livrariasaraiva.com.br/saraiva/Reverso
    http://www.buqui.com.br/ebook/reverso-604408.html

  2. Eu li os livros , mais não entendi se eles transam ou não , porque no filme “insurgente” eles transam , mais no livro não deixa isso muito claro , afinal , ela morre virgem ou não ?

  3. […] Apesar de Crave a marca não ser uma distopia, as semelhanças com Divergente são óbvias. Primeiro, com a criação de diferentes planetas e sociedades. Embora não segreguem tanto quanto as facções, os habitantes/membros de cada um têm características específicas e personalidades semelhantes. Depois, e principalmente, com Avok e Cyra. Os protagonistas estão longe de ser complexos e tridimensionais como Four e Tris. Mas, para mim, é evidente que a autora tentou recriar o casal de Divergente. E o resultado deu a sensação de uma cópia barata, que, definitivamente, não funcionou. O que mais me incomodou foi a “síndrome do mocinho” de Avok e Cyra, que têm “medo” da capacidade que têm de ferir e matar as pessoas. Alguém lembra dos dilemas de Four e Tris (especialmente ela, em Insurgente)? […]

  4. […] Insurgente e Convergente, Veronica Roth Em 2014, Divergente também se tornou uma das minhas séries favoritas. Reler a saga de Veronica Roth era uma vontade antiga e, no final do ano passado, arranjei um tempinho para isso. Mas devo confessar que reencontrar Tris e Four não foi tãããão legal quanto eu esperava… Por isso, desanimei um pouco de reler Insurgente e Convergente. Mas preciso terminar o que (re)comecei, né? […]

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