Um Will Grayson é um garoto de poucos amigos que segue duas regras básicas em sua vida: calar a boca e não se importar muito. O outro Will Grayson foi abandonado pelo pai, sofre de depressão e é gay. Certo dia, em uma situação inusitada e constrangedora, a vida dos dois Will Grayson’s se encontram e, aos poucos, eles descobrem um tipo especial de conexão que se tem com alguém que possui o mesmo nome que você.
Em Will Grayson, Will Grayson, John Green e David Levithan criaram personagens homônimos, que são completamente diferentes e bastante parecidos ao mesmo tempo. Talvez as semelhanças não fiquem evidentes, mas elas existem, apenas são expressadas de formas diferentes. Os autores se alternam nos capítulos e nos apresentam a outros importantes personagens das histórias, como Tiny Cooper (que, na verdade, é um co-protagonista de ambas as tramas), Jane, Isaac, Maura e Gideon. Embora as narrativas, obviamente, sejam diferentes, elas seguem o mesmo ritmo e se completam.
A obra de Green e Levithan aborda a homossexualidade e a sexualidade de forma aberta, natural e livre de preconceitos. Ao final de Will Grayson, Will Grayson, o leitor se depara com uma breve conversa entre os autores, que não esclarece todas as curiosidades sobre a obra (aqui, porém, tem uma sessão de FAQ bem interessante), mas vale a pena ser lida por explicar um pouco de como surgiu a ideia e como ela foi executada. O mais curioso sobre a leitura da obra a quatro mãos é que, mesmo antes de ler o FAQ, eu sempre tive certeza sobre qual Will Grayson era do John e qual era do David.
E se A Culpa é das Estrelas e O Teorema Katherine já dão pistas de que Green não é fã de finais definitivos, as suspeitas podem ser confirmadas em Will Grayson, Will Grayson. Porque, na verdade, não é nos fins que estão as lições e, sim, nos meios. E o meio, neste caso, é uma jornada em busca do amor verdadeiro entre meninos e meninas, meninos e meninos, amigos e amigos, pais e mães, mães/pais e filhos, nós e nós mesmos.
Título original: Will Grayson, Will Grayson
Editora: Galera Record
Autores: John Green e David Levithan
Publicação original: 2010
Ah, sonho com esse livro desde o lançamento dele =/
Sou fã dos dois autores e algo escrito numa parceria tão genial ..só pode ser ótimo!
Doida para ler! :)
Mari Siqueira
http://loveloversblog.blogspot.com
[…] seguida, veio Will Grayson, Will Grayson (Will & Will), que John assina com David Levithan e que tirou qualquer desânimo que O […]
Te falei que conheci um menino exatamente como eu imaginava o Tiny? Só a aparência, porque de personalidade, esse menino ganhava muito! ele era um fofo! totalmente aleatório o comentário hehe
hahaha eu queria ver! eu imagino ele um armário, mas, quando abre a boca, é uma fofura!
[…] Cohn criou uma personagem cheia de contradições: confusa e decidida, medrosa e corajosa, impulsiva e que pensa demais, recatada e desbocada, mas bastante cativante, Norah, com certeza, traz muito de muitas meninas em seus dilemas e convicções. Já Levithan nos apresenta a Nick, um garoto romântico, sonhador, inseguro e, muitas vezes, até irritante, mas que também tem seu charme. Em Nick & Norah – Uma Noite de Amor e Música, Levithan traz mais uma vez a temática homossexual à sua história, como sempre de forma natural, realista e sem tabus – o autor também aborda o assunto em Will Grayson, Will Grayson. […]
[…] problemas. Com Nick & Norah – Uma Noite de Amor e Música e, principalmente, Will Grayson, Will Grayson, o autor já havia deixado claro que falar sobre temas polêmicos não era um problema. […]
[…] uma short story narra seu primeiro encontro amoroso. E é por causa de Infinite que quem leu Will Grayson, Will Grayson (ou Will & Will), que Levithan assina em parceria com John Green, e gostou de Tiny Cooper já […]
[…] Maybe there is something you’re afraid to say, or someone you’re afraid to love, or somewhere you’re afraid to go. It’s gonna hurt. It’s gonna hurt because it matters. – Will & Will […]
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