Resenha de Cidades de Papel – John Green

Quentin Jacobsen e Margo Roth Spiegelman eram melhores amigos quando crianças. No entanto, anos mais tarde, ela se transformou em uma garota linda, divertida e popular, enquanto ele se tornou o típico adolescente ora invisível, ora vítima de bullying. Certa noite, porém, Margo invade o quarto de Quentin e o convida a participar de um plano de vingança madrugada adentro. Como nutre um amor platônico por ela desde sempre, ele topa sem pensar duas vezes. O que Q não sabe, porém, é que esta pode ser a última vez que vê Margo Roth Spiegelman.

Margo sempre gostou de mistérios e esta não é a primeira vez que ela desaparece – das outras, deixou pistas difíceis de serem desvendadas. Por isso, Q acredita que pode reunir as dicas deixadas por ela e chegar até seu esconderijo. Para essa tarefa, ele irá contar com a ajuda de seus amigos Ben, Radar e Lacey, mas as primeiras pistas que encontram fazem Q pensar que Margo quer, sim, que ele a encontre… mas, talvez, não viva.

Cidades de Papel segue a mesma fórmula de Quem é você, Alasca?: uma garota problemática, um menino apaixonado e a busca por respostas que talvez nunca sejam encontradas. Mas Alasca dá a impressão de ser realmente “engolida” pela dor, enquanto Margo parece apenas não saber lidar com ela. Em alguns momentos, a narrativa de John Green ameaça perder o ritmo, mas as reviravoltas conseguem aguçar a curiosidade novamente e trazer a história de volta para os eixos.

Todos os ingredientes típicos dos romances de John Green – reflexões, metáforas, personagens peculiares e senso de humor – estão em Cidades de Papel. E a moral da história, que é o que faz a trama realmente valer a pena apesar de ser cansativa em alguns momentos, é que, muitas vezes, amamos e odiamos pessoas pelas ideias que temos delas e não por aquilo que realmente são.

Título original: Paper Towns
Editora: Intrínseca
Autor: John Green
Publicação original: 2008

10 comments

  1. Oiii!
    Eu adoro o Green, mesmo tendo iniciado a leitura do autor pelo livro mais queridinho do momento: a culpa é das estrelas. Mas sinto que esse livro decepcionou nem que seja um pouquinho muita gente. Eu ainda tenho muita curiosidade para ler, porque amo a escrita dele. Mas arriscarei, hehehe.
    Adorei a ideia de colocar o tempo de leitura na resenha, nunca tinha visto.

    Beijos
    Jéssica
    http://www.bestherapy.net/

    • Eu também comecei pelo A Culpa é das Estrelas e sempre recomendo pros amigos que não leram começar por outro, haha! Cidades de Papel é legal, vale, sim, a leitura, mas realmente precisa superar as partes cansativas. Beijos!

Deixe uma Resposta

Preencha os seus detalhes abaixo ou clique num ícone para iniciar sessão:

Logótipo da WordPress.com

Está a comentar usando a sua conta WordPress.com Terminar Sessão /  Alterar )

Imagem do Twitter

Está a comentar usando a sua conta Twitter Terminar Sessão /  Alterar )

Facebook photo

Está a comentar usando a sua conta Facebook Terminar Sessão /  Alterar )

Connecting to %s