Resenha de A Mediadora – A Terra das Sombras – Meg Cabot

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Suzannah Simon é uma garota de 16 anos comum, a não ser pelo fato de que ela é mediadora – ou seja, fala com os mortos e os ajuda a resolver os problemas pendentes e, por isso, vive em encrencas misteriosas. Mas, quando se muda de Nova York para a Califórnia para viver com a mãe, o novo padrasto e os irmãos adotivos, Suze tem a esperança de que esse pode ser um novo começo, inclusive para os seus “super poderes”. No entanto, não é bem isso o que acontece. Logo que chega à nova cidade, ela encontra os fantasmas de Jesse, um homem que viveu há nada menos do que 150 anos – e que é totalmente gato, ainda mais para quem está morto -, e da suicida Heather, o que a faz perceber que a vida na Califórnia não será mais fácil – em nenhum aspecto – do que em Nova York.

Suzannah é a heroína clássica de Meg Cabot: forte e durona, mas com um lado romântico disfarçado e um senso de humor ácido e apurado. Além disso, é independente e não gosta de precisar de ninguém para resolver os seus problemas – mas isso não quer dizer que não precise de ninguém, de fato. E, claro, por conta disso, vive em apuros, dos quais costuma ser salva por seu “herói particular”.

Li os seis livros de A Mediadora em 2006 e, desde então, é uma das minhas sagas favoritas. Hoje, depois de ler tantas obras de Meg Cabot, é possível ver que Suzannah Simon é, na verdade, a modelo da maioria das outras personagens da autora, principalmente as de “aventura”, como Emmerson Watts, da série Cabeça de Ventoe Jessica Mastriani, de Desaparecidos. Mas, de alguma forma, as doses de improbabilidade e heroísmo (tanto da protagonista, quanto do seu par romântico) de A Mediadora estão na medida certa, o que não acontece em outras sagas, como Insaciável.

Voltando ao assunto principal, A Terra das Sombras é a introdução perfeita à vida de Suzannah Simon e os novos desafios que irá enfrentar em sua nova cidade. Mas, assim como em muitas outras obras de Meg Cabot, é preciso mergulhar na história repleta de acontecimentos improváveis para realmente sentir o clima. Em contraponto, o romance de Suzannah e Jesse dá aquele toque de “realidade” à trama, ainda que, ironicamente, ele seja um fantasma.

Na primeira leitura de A Terra das Sombras, lembro de ter gostado muito da história e de ter lido o resto da série logo na sequência. Nesta segunda, continuei gostando bastante, mas um jeito diferente, mais consistente – talvez porque eu tivesse 17 anos quando li pela primeira vez. E acredito que é isso que faz com que reler um livro valha a pena.

Título original: Shadowland
Editora: Galera Record
Autor: Meg Cabot
Volumes seguintes: O Arcano NoveReuniãoA Hora Mais SombriaAssombradoCrepúsculoO PedidoLembrança
Publicação original: 2000

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17 comments

  1. Ainnnn, gosto tanto! Mais um graças a você. Lembro que me emprestou os dois primeiro e, desde então, nunca esqueci quão boa era a história. Foi muito bom poder reler. Agora só falta padronizar meus livros ¬¬ hahahaha

    • Fico feliz de ter compartilhado essa paixão hahaha sobre os livros, fica de olho no Submarino que eles vivem fazendo a promoção do kit que eu comprei. Ainda tenho as capas velhas e os em inglês, mas pelo menos tenho a coleção completa também nas capas novas! Um alívio pro coração hahaha

  2. […] A Mediadora, Meg Cabot A Mediadora dispensa apresentações, porque já contei tudo lá em cima! Mas, para me justificar, quero dizer que li a série pela primeira vez em 2006 (já faz 12 anos!!!) e eu não tenho culpa se sinto tanta saudade de Susannah e (principalmente) Jesse… […]

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