Pat Peoples é um ex-professor de 30 anos que acaba de sair de um hospital psiquiátrico. Pat não se lembra como foi parar no “lugar ruim”, como ele chama o local, e também nem desconfia de que passou muito mais tempo por lá do que imagina. Tudo o que sabe é que sua esposa, Nikki, pediu um “tempo separados” e, ao sair do “confinamento”, seu maior objetivo é se tornar uma pessoa melhor para reconquistá-la. No entanto, quando volta para o mundo real, Pat percebe que muitas coisas não são mais como antes: seu pai o ignora, sua mãe chora com frequência, seus amigos o tratam cheios de dedos e, mesmo assim, ninguém parece disposto a contar-lhe a verdade sobre o tempo que passou fora. Com muitos buracos em suas lembranças, Pat precisa reconstruir sua memória e, claro, encontrar uma forma de acabar com o “tempo separados”.
A leitura de O Lado Bom da Vida já começa permeada pela curiosidade sobre o passado de Pat. Conforme ele reencontra seus amigos e familiares e as situações se desenrolam, quase sempre de forma desconfortável, muitas especulações passam pela cabeça do leitor. Acontece que a obra é narrada em primeira pessoa por Pat e ele também não tem muitas informações sobre sua própria vida – como, por exemplo, que é um torcedor fanático dos Eagles. E, assim, você passa a saber mais sobre o protagonista ao mesmo passo em que ele também descobre mais sobre si mesmo.
Durante todo o livro, Pat costuma citar Nikki em tudo o que pensa e faz. Ele lê clássicos da literatura porque Nikki gostaria; ele treina ser gentil em vez de ter razão porque Nikki ficaria orgulhosa; ele se culpa por certas atitudes descontroladas porque Nikki ficaria brava; e por aí vai. E essa obsessão pode irritar em alguns momentos porque, embora não saibamos o porquê, está bem claro que Nikki não faz questão de participar da vida de Pat. No entanto, também traz certas doses de romantismo, otimismo e esperança à história.
Outros ingredientes bastante presentes em O Lado Bom da Vida são a sinceridade e a lealdade. Ambos são fortemente representados por Pat, que é, acima de tudo, sincero (até demais) e leal àqueles que ama – e, principalmente, à Nikki. Tiffany, que surge como mera coadjuvante, mas ganha espaço ao longo da história, também é bastante fiel à sua estranha amizade com Pat, ainda que de um jeito peculiar, assim como Cliff Patel, o terapeuta do protagonista.
A obra de Matthew Quick ensina a não desistir daquilo em que realmente acreditamos, mesmo quando tudo e todos parecem estar contra nós. Mas, antes que a palavra “clichê” brote na sua cabeça, saiba que essa história é, principalmente, sobre o tempo que cada um precisa para entender e fazer aquilo que é certo. Por fim, O Lado Bom da Vida é uma história que pode ser trágica e cômica, feliz e triste, calma e agitada. Tudo ao mesmo tempo. E é por isso que, apesar de ter um enredo incomum, é tão fácil de se identificar com ela. Afinal, a vida não é mais ou menos assim, tudo ao mesmo tempo, de um extremo para o outro?
Título original: The Silver Linings Playbook
Editora: Intrínseca
Autor: Matthew Quick
Publicação original: 2008
[…] Em Perdão, Leonard Peacock, Matthew Quick usa recursos muito parecidos com os utilizados em O Lado Bom da Vida: Leonard tem a mãe, Linda, como principal alvo de ódio e razão da maioria dos seus problemas, […]
[…] O Lado Bom da Vida Sinopse: Pat Peoples é um ex-professor de 30 anos que acaba de sair de um hospital psiquiátrico. Pat não se lembra como foi parar no “lugar ruim”, como ele chama o local, e também nem desconfia de que passou muito mais tempo por lá do que imagina. Tudo o que sabe é que sua esposa, Nikki, pediu um ”tempo separados” e, ao sair do “confinamento”, seu maior objetivo é se tornar uma pessoa melhor para reconquistá-la. No entanto, quando volta para o mundo real, Pat percebe que muitas coisas não são mais como antes: seu pai o ignora, sua mãe chora com frequência, seus amigos o tratam cheios de dedos e, mesmo assim, ninguém parece disposto a contar-lhe a verdade sobre o tempo que passou fora. Com muitos buracos em suas lembranças, Pat precisa reconstruir sua memória e, claro, encontrar uma forma de acabar com o “tempo separados”. […]
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Então, eu tô terminando de ler, e tô achando totalmente nada a ver com o filme! Assim, o filme pegou bem o modo de pensar do Pat, meio esquisito e tal, Bradley mandou muito bem, mas a Tiffany? N tem nada a ver! Mas acho q ficou um pouco mais leve no filme….o que vc acha?
Má, ainda não fiz o livro x filme desse porque eu vou xingar demais hahaha acho que o Pat, sim, é fiel, mas só. A Tiffany é outra coisa, o problema dos dois é outra coisa, o pai dele fala com ele, aquele final de comédia romântica… ai tá tudo errado hahaha
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