Bridget Jones chegou aos 50 anos, mãe de dois filhos pequenos e viúva de Mark Darcy. No entanto, algumas coisas nunca mudam. Apesar do tempo que passou, ela ainda briga com a balança, tem uma relação de amor e ódio com o cigarro, às vezes bebe mais do que deve e, adivinhem, está procurando por um novo amor. Mas se esta já era uma tarefa difícil há 15 anos… Como será agora?
Quando soube que Helen Fielding havia “matado” Mark Darcy, fiquei chocada e pensei seriamente em não ler o livro, como uma forma de protesto. No entanto, a curiosidade falou mais alto e percebi que não ficaria em paz se não soubesse o que acontecia com a Bridget neste terceiro volume da série. E assim que comecei a lê-lo, mudei de ideia e passei a valorizar o grande risco que a autora assumiu ao “matar” Mark. Claro que esta decisão foi bastante radical e revoltou muitos fãs, no entanto, se analisarmos friamente, qual seria o valor de Bridget Jones: louca pelo garoto se a protagonista continuasse travando as mesmas batalhas dos outros dois volumes? Largar a fórmula que já fez sucesso é algo que Sophie Kinsella, por exemplo, se recusa a fazer nos livros de Becky Bloom, e que, na minha opinião, empobrece demais a série, tornando-a totalmente monótona e previsível depois de seis livros.
Com a morte de Mark, Helen Fielding expôs uma outra faceta de Bridget, adicionou um tom mais dramático à história, sem necessariamente perder o humor ácido e perspicaz, e também aquela pitada de realidade à trama. Bridget Jones: louca pelo garoto se passa em 2012 e 2013, cerca de cinco anos após a morte de Mark. O livro conta com as tiradas típicas de Bridget e se mostra atualizado com menções ao Twitter, Facebook, Instagram, iPhone, etc. Em alguns momentos, a protagonista se mete em sequências de encrencas engraçadas e até exageradas, mas o que seria de um livro de Bridget Jones sem as típicas trapalhadas?
Bridget Jones: louca pelo garoto mantém um bom ritmo ao longo de suas 432 páginas e, assim como O Diário de Bridget Jones e Bridget Jones: no limite da razão, não tem um desfecho definido. Durante a leitura, Helen Fielding consegue nos fazer imaginar diversas versões para o final da história e, ainda assim, causa certa surpresa com um fato, que é discretamente desenhado ao longo da trama. O fim do livro é um pouco corrido, mas não estraga todo o resto e resolve bem o enredo.
Reencontrar a Bridget com seu senso de humor inesquecível e tantas boas histórias sete anos após ler os dois primeiros volumes da série me fez entender que a morte do Mark não é uma afronta aos fãs e nem à obra de Helen Fielding. É uma aposta arriscada, sim, mas uma jogada que pode, mais uma vez, fazer as mulheres reais e comuns se identificarem com Bridget. E se ficamos ao lado dela enquanto procurava um homem para a vida, por que não continuar quando perde aquele que todas amamos junto com ela?
Título original: Bridget Jones: Mad about the boy
Editora: Companhia das Letras
Volumes anteriores: O Diário de Bridget Jones e Bridget Jones: no limite da razão
Volume seguinte: O Bebê de Bridget Jones
Autor: Helen Fielding
Publicação original: 2013
[…] 9. Bridget Jones: louca pelo garoto Título original: Bridget Jones: Mad about the boy Autor: Helen Fielding Ano: 2013 Páginas: 432 Tempo de leitura: x dias Avaliação: 4 estrelas Leia a resenha aqui! […]
Estava esperando alguém escrever um pouco sobre esse novo livro da série Bridget Jones. Confesso que não gostei da notícia da morte do Mark Darcy, mas essa personagem incrível e pouco comum criada por Helen Fielding merece sempre uma leitura. E estou esperando a adaptação para o cinema!
Foi a mesma coisa que pensei, Jéssica! E valeu a pena! Também fico no aguardo da adaptação – mesmo sem o Colin Firth :(
Eu só resolvi dar uma chance para esse livro por causa do que vc comentou e da sua resenha. Também prometi protestar contra a morte do Darcy não comprando e lendo o livro.
Bom, pelo menos eu posso dizer que não comprei, eu ganhei! rsrsrs
Vai ser um dos primeiros de 2014 junto com Pausa. Morro de saudades de uma das minhas personagens preferidas dos chicklits!!!
E será que vai ter adaptação mesmo? A Renee falou que nunca mais engordaria para viver a Bridget… Sem ela, jamais seria a msm coisa.
No fim, pensei “ainda bem que resolvi dar uma chance” porque foi realmente ótimo reencontrar a Bridget. Acho que você vai gostar! Sobre a adaptação, eu acho que não vai ter, por enquanto. Bom, ela poderia já aparecer magra… Hahahaha
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[…] me identificava tanto com as situações que Bridget enfrentava. Já em 2013, foi lançado Bridget Jones: louca pelo garoto, que não tem “apenas” Mark Darcy. Chiei, chorei e esperneei. Mas decidi ler e, para a […]
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[…] com a Bridget e simplesmente amo os filmes! Então, quando Helen Fielding lançou o polêmico Bridget Jones: louca pelo garoto, decidi ler (apesar do assassinato de você-sabe-quem). Para a minha surpresa, gostei muito mais do […]
[…] Jones é uma das personagens que mais me fez rir na vida – principalmente no surpreendente Louca pelo garoto. Amo a autenticidade de Bridget, que a torna divertida, carismática e extremamente real. E só […]
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