Cameron Wolfe é um adolescente bondoso, mas muito solitário. Completamente diferente de seus dois irmãos (Steve joga futebol pela faculdade e é a estrela do time e Rube é bom de briga e consegue ficar com a garota que quiser), Cameron está cansado de se sentir – ou ser – um perdedor e decide trilhar seu próprio caminho. A jornada não é simples, mas acaba trazendo mais frutos do que ele esperava.
A garota que eu quero foi um dos primeiros romances de Markus Zusak, que se tornaria conhecido pelo best-seller arrebatador A Menina que Roubava Livros. No entanto, na obra, já é possível reconhecer alguns traços peculiares do autor: as metáforas, os poemas, a ênfase nas cores e a valorização das palavras.
Publicado originalmente em 2001, sob o título de When Dogs Cry, o livro foi relançado dois anos depois como Getting the Girl. No Brasil, foi publicado pela Bertrand Brasil como O Azarão e relançada em 2013 pela Intrínseca, como A garota que eu quero. A obra ainda é um companion book de The Underdog (não publicado no Brasil) e Fighting Ruben Wolfe (Bom de Briga, pela Bertrand Brasil), que conta a história de Rube.
A narrativa, algumas problemáticas e a inocência do protagonista me lembraram As Vantagens de Ser Invisível, de Stephen Chbosky. Apesar do título, A garota que eu quero é muito mais sobre conhecer a si mesmo e descobrir os próprios limites e vontades do que a conquista da garota que, na verdade, acaba sendo o resultado desta jornada. Outro aspecto que fica em bastante evidência no livro é a admiração que Cameron tem pelos irmãos e como isso cria uma lealdade em cadeia inabalável. No final das contas, a moral da história é como a família é nossa base, por mais que existam mágoas e discordâncias.
Título original: Getting the Girl/When Dogs Cry
Editora: Intrínseca
Autor: Markus Zusak
Publicação original: 2001
Não curti esse livro… Detesto personagens losers desse nível.
Acho que inconscientemente, esse deve ser um dos motivos de eu não ter vontade de ler A menina que roubava livros. Eu sei q não tem nada a ver, mas é o mesmo autor e se algumas caracteristicas se repetem… Enfim.
Eu gostei bastante da moral da história, mas realmente o Cameron irrita um pouco em alguns momentos. Mesmo assim, acho que você deveria ler A Menina porque nem parece o mesmo autor – de um jeito positivo.
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[…] é uma forma extremamente eficiente de fazer o bem a si mesmo e se redescobrir. Em comum com A garota que eu quero e A Menina que Roubava Livros, outras obras que li de Zusak, Eu sou o mensageiro tem a luta […]
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