No final da década de 1990, as matanças nas escolas dos Estados Unidos estavam “na moda”. Na época, Eva Katchadourian era apenas uma empresária bem-sucedida na área de turismo, cuja única ligação com os massacres era a preocupação comum a todos os pais e mães. E assim foi até seu filho, Kevin, de 15 anos, cometer um assassinato em massa na escola onde estudava. Após o acontecimento, Eva perdeu tudo o que conquistou e passou a ser julgada pela sociedade como a principal culpada pela tragédia. Ela nunca acreditou ser boa mãe para ele e agora, abalada e convencida de que realmente cometeu erros que levaram à matança, começa a escrever cartas ao pai de Kevin a fim de encontrar a verdadeira razão para o massacre. Mas será que é possível chegar ao cerne da questão?
Precisamos falar sobre o Kevin é um livro extremamente denso e sombrio desde a primeira página. Mas, por incrível que pareça, o massacre em si passa a ser um dos assuntos menos assustadores em meio a tantos outros abordados por Eva. Em sua obra, Lionel Shriver consegue criar não apenas personagens profundos e complexos, mas também situações permeadas por significados, mágoas e dúvidas.
Com a narrativa epistolar, Shriver mistura passado e presente e é essa combinação que “protege” os elementos-surpresa da história, que não são poucos. E, embora seja o vilão da história em todos os sentidos, Kevin surpreende em muitos momentos, pois é extremamente inteligente e é nisso que se baseiam seus requintes de crueldade.
A cada carta escrita por Eva, é possível sentir toda a solidão e a culpa que fazem parte de sua nova vida e corroem o que sobrou da antiga. Em sua busca desesperada pela verdade por trás de todas as verdades que conhecia até então, ela se entrega à uma sinceridade avassaladora e descobre que não foi o simples ódio que levou Kevin Katchadourian a cometer um assassinato em massa. E que não é o simples ódio que irá conduzi-la daí em diante.
Título original: We need to talk about Kevin
Editora: Intrínseca
Autor: Lionel Shriver
Publicação original: 2003
[…] A adaptação conta com as atuações de Emma Watson (da saga Harry Potter), Ezra Miller (de Precisamos falar sobre o Kevin) e Logan Lerman (da série Percy […]
Está aí um livro que tenho muita vontade de ler, mas como ele nunca vaio parar na minha mão naturalmente… Eu deixa pra lá. E tbm não quero assistir o filme antes de ler.
Gosto desse tipo de tema… Mais sombrio, que envolve o psicológico dos envolvidos.
Espero conseguir ler um dia.
É muito fantástico esse livro. E a adaptação é boa também. Mas, em hipótese alguma, veja o filme antes de ler o livro!!!
[…] Precisamos falar sobre o Kevin Sinopse: no final da década de 1990, as matanças nas escolas dos Estados Unidos estavam “na moda”. Na época, Eva Katchadourian era apenas uma empresária bem-sucedida na área de turismo, cuja única ligação com os massacres era a preocupação comum a todos os pais e mães. E assim foi até seu filho, Kevin, de 15 anos, cometer um assassinato em massa na escola onde estudava. Após o acontecimento, Eva perdeu tudo o que conquistou e passou a ser julgada pela sociedade como a principal culpada pela tragédia. Ela nunca acreditou ser boa mãe para ele e agora, abalada e convencida de que realmente cometeu erros que levaram à matança, começa a escrever cartas ao pai de Kevin a fim de encontrar a verdadeira razão para o massacre. Mas será que é possível chegar ao cerne da questão? […]
[…] por Olho, de Siobhan Vivian e Jenny Han. O thriller psicológico que me arrepiou: Precisamos falar sobre o Kevin, de Lionel Shriver. O livro mais criativo: @mor, de Daniel Glattauer. O melhor HQ: não li nenhum […]
[…] a história não poderia ser unilateral ou não ter as críticas ácidas e certeiras. Se em Precisamos falar sobre o Kevin a autora mergulha no “outro lado” dos massacres em escolas norte-americanas, […]
[…] fim, se eu não tivesse lido Precisamos falar sobre o Kevin, ficaria muito mais impressionada com A Lista Negra. No entanto, esse não é um comentário […]
[…] Precisamos falar sobre o Kevin foi uma das leituras mais densas da minha vida e também uma das que mais valeram a pena. Como se a premissa de falar sobre um massacre escolar já não fosse suficientemente denso, Lionel Shriver conseguiu adicionar ainda mais profundidade à obra com a narrativa epistolar e um desfecho totalmente inesperado e chocante. […]
[…] fluida, por isso a rapidez na leitura. Um que demorei para ler foi o incrível, porém denso, Precisamos falar sobre o Kevin, que me exigiu 12 dias de […]
[…] Irmão, Lionel Shriver: depois que li Precisamos falar sobre o Kevin, tive a certeza de que as obras da Lionel Shriver sempre seriam um baque na minha vida literária. […]
[…] ler outros dois livros de Lionel Shriver, Precisamos falar sobre o Kevin e Grande Irmão, é impossível não fazer comparações e associações entre as três obras. E […]
[…] em Precisamos falar sobre o Kevin, Lionel Shriver mostra o lado de Eva Katchadourian, a mãe dividida entre o filho responsável por […]
[…] a leitura de Tampa, me lembrei de Precisamos falar sobre o Kevin, de Lionel Shriver. Explico: apesar das temáticas e do próprio clima dos livros serem […]
Terminei ontem! Assim, eu curti muito a história como ela desenvolveu os fatos e como decidiu narrá-los. Mas o final eu fiquei totalmente: whyyy???? Sério, não entendi o porque do “perdão”.
E o Kevin no final parece que cai a máscara de psicopata e se transforma no eu verdadeiro perto de atingir a maioridade, não entendi…
Fora esses detalhes insignificantes que ficam mais por meu gosto pessoal, eu gostei muito do livro.
=D
Ah, eu gosto mesmo do final! Porque acho que é justamente em torno disso que tudo gira. Na atrocidade que ele cometeu e que ela como pessoa condena, mas, como mãe, é capaz de perdoar. Mas o livro é demais, né? <3
[…] empatia por Téo, ainda que não o compreenda nem aprove suas atitudes, assim como acontece em Precisamos falar sobre o Kevin. Eu estava bastante curiosa para saber como a história terminaria, no entanto, confesso que […]
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[…] Meu livro preferido de Lionel Shriver: Precisamos falar sobre o Kevin […]
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[…] E a honestidade e a crueza de sua escrita me lembraram bastante Lionel Shriver, autora de Precisamos falar sobre o Kevin. Leïla tem um estilo mais fluido e simples (no melhor sentido da palavra) e, como consequência, […]