Às vésperas da Segunda Guerra Mundial, Liesel Meminger, então com 10 anos, viu o irmão mais novo morrer e foi separada da mãe em plena Alemanha nazista. Quando chegou à rua Himmel, em Molching, uma pequena cidade perto de Munique, para morar com Hans e Rosa Hubermann, a menina não sabia ler, mas carregava consigo seu primeiro livro roubado, O Manual do Coveiro. Ela também ainda não sabia que, na rua Himmel, em meio à pobreza, aos pesadelos e a todas as tristezas trazidas pela guerra, aprenderia muito mais do que apenas decifrar as palavras. E quem conta a vida de Liesel Meminger é ninguém menos do que a Morte.
>> Compre A menina que roubava livros
Histórias que têm guerras como pano de fundo não podem ser felizes, tampouco leves. No entanto, ironicamente, é o fato de ser a Morte a narrar a trajetória de Liesel que torna tudo mais ameno, ao mesmo tempo em que dá ainda mais importância à vida da menina. Afinal, como a própria contracapa do livro diz, “quando a morte conta uma história, você deve parar para ler” e, entre tantas, ela escolheu justamente a de Liesel.
Assim como em A garota que eu quero, Markus Zusak brinca com as palavras em forma de poemas e enfatiza as cores. A narrativa não é 100% linear, é mais como uma conversa, quando contamos uma história e inserimos observações aleatórias, mas pertinentes, e que, apesar de quase randômicas, também funcionam como uma espécie de destaque. Com tanto senso de humor quanto é permitido em uma história de guerra e muita sensibilidade, A Menina que Roubava Livros humaniza a morte, enquanto retrata o lado mais cruel e também o mais bondoso dos humanos.
E não foi à toa que a obra de Zusak se tornou um best-seller. Todos os personagens criados pelo autor são profundos, incríveis e, cada um à sua maneira, cativam o leitor. Hans é um homem afetuoso e justo como poucos, enquanto Rosa usa a personalidade rabugenta para disfarçar toda a sua bondade. Rudy é leal e espontâneo mesmo nos momentos mais difíceis, enquanto Max funciona como um espelho para Liesel. A menina, por sua vez, é ingênua, ao mesmo tempo em que é extremamente sábia. Ela tem pouco, mas também tem muito.
A obra-prima de Markus Zusak é uma declaração de amor não só aos livros e às palavras, mas, principalmente, ao poder que elas detêm. Liesel rouba livros não por ser apaixonada por eles e, sim, por valorizar tudo o que representam. Pela eternidade que oferecem a alguém que já perdeu demais.
Título original: The Book Thief
Editora: Intrínseca
Autor: Markus Zusak
Publicação original: 2006
“A Menina” foi uma graaaaande surpresa para mim! Achava que seria um best-seller qualquer, e no fim me surpreendeu. Muito denso e ao mesmo tempo leve. Na verdade como se fosse a vida de uma criança na guerra, mesmo…momentos tão pesados e ainda sim a pureza e inocência que só elas têm, não importa a situação. Um dos meus livros preferidos para sempre :)
E ainda não me conformo com essa Liesel de olhos azuis. Mas se o filme for bom, vou superar! ;p
Beijos!
Pra mim, só não foi uma surpresa maior porque amigos leitores me disseram que era bom, então eu já sabia que não seria um best-seller qualquer. Mas, mesmo assim, me surpreendi pela narrativa e pelo clima criado pelo Zusak. Foi genial!
E, sim, se o filme for bom e, principalmente, se a atriz for uma boa Liesel, nós iremos superar o fato de ela não ter olhos escuros na Alemanha Nazista :P
[…] Pode gostar também de: A Menina que Roubava Livros […]
[…] um dos primeiros romances de Markus Zusak, que se tornaria conhecido pelo best-seller arrebatador A Menina que Roubava Livros. No entanto, na obra, já é possível reconhecer alguns traços peculiares do autor: as […]
Essa resenha foi bem passional, hein?!
Já ouvi falar tanto nesse livro, tão bem… E mesmo assim não tenho vontade de ler. Sério.
Vamos ver se o filme me anima. Quem sabe?!
Bem passional, eu diria, haha! Bom, eu nunca tive vontade ler também e, provavelmente, não teria lido se não tivesse ganhado. Agora é esperar o filme, acho que será bom!
[…] as palavras e as amei, e espero tê-las usado direito” – A Menina que Roubava Livros, de Markus […]
[…] A Menina que Roubava Livros Sinopse: às vésperas da Segunda Guerra Mundial, Liesel Meminger, então com 10 anos, viu o irmão mais novo morrer e foi separada da mãe em plena Alemanha nazista. Quando chegou à rua Himmel, em Molching, uma pequena cidade perto de Munique, para morar com Hans e Rosa Hubermann, a menina não sabia ler, mas carregava consigo seu primeiro livro roubado, O Manual do Coveiro. Ela também ainda não sabia que, na rua Himmel, em meio à pobreza, aos pesadelos e a todas as tristezas trazidas pela guerra, aprenderia muito mais do que apenas decifrar as palavras. E quem conta a vida de Liesel Meminger é ninguém menos do que a Morte. […]
[…] que me marcou: como não li nenhum clássico de verdade, vou citar um clássico moderno – A Menina que Roubava Livros, de Markus Zusak. O livro que me fez refletir: sempre arranjo um jeito de refletir após um […]
[…] A Menina que Roubava Livros, de Markus Zusak: o best-seller do escritor australiano abre a temporada de “livros que viraram filmes” em 2014, com estreia marcada para o dia 31 de janeiro. A adaptação conta com Geoffrey Rush e Emily Watson nos papéis de Hans e Rosa Hubermann, respectivamente, além de Sophie Nélisse na pele da protagonista Liesel Meminger. […]
[…] veredito final Existem versões cinematográficas boas, mas com falhas, como Divergente e A Menina que Roubava Livros; existem adaptações que quase não merecem receber tal título, como Qual seu número? e O […]
[…] para ser triste e chocante, tão dolorosa e realista. No entanto, diferente de Liesel Meminger, de A Menina que Roubava Livros, Bruno não é tão maduro e altruísta, muito pelo contrário. Vindo de uma família rica, o […]
[…] que são características já conhecidas da narrativa de Markus Zusak, graças ao best-seller A Menina que Roubava Livros. O humor, na maioria das vezes ácido e sarcástico, também está presente em toda a trama e é […]
[…] fatos e, sim, uma história real de vida. Acredito que, por mais que a gente saiba que livros como A Menina que Roubava Livros e O Menino do Pijama Listrado retratem com fidelidade as atrocidades da época, é mais intenso […]
[…] A Menina que Roubava Livros, Markus Zusak Não é à toa que a história de Liesel Meminger foi batizada A Menina que Roubava Livros. Na obra, Markus Zusak não apenas retrata as atrocidades que acometeram os judeus durante a Segunda Guerra Mundial, como também ressalta a importância dos livros e das histórias, mesmo – ou principalmente – durante um período tão sombrio. E o toque de genialidade é: a trajetória de Liesel é narrada por ninguém menos do que a Morte. […]
[…] tinha bastante coisa legal, tipo Bling Ring – A Gangue de Hollywood, As Aventuras de Pi , A Menina que Roubava Livros e A garota que você deixou pra trás. Fiquei bastante dividida e, por um momento, escolhi a […]
[…] um livro. Como apaixonada por literatura, eu não poderia deixar de levar um exemplar e escolhi A Menina que Roubava Livros, de Markus Zusak. E aí você me pergunta “por que esse?”. Além de ser um dos meus […]
[…] você gostou de Toda luz que não podemos ver, leia também A Menina que Roubava Livros, de Markus […]
[…] apreciar uma obra prima A Menina que Roubava Livros, Markus Zusak Precisamos falar sobre o Kevin, Lionel Shriver Um Dia, David […]
[…] boas: Toda luz que não podemos ver, A Menina que Roubava Livros, Clube da Luta, etc. Experiências ruins: A Febre, Amy & Matthew, O Começo de Tudo, […]
[…] quem gosta de chorar A Menina que Roubava Livros, Markus Zusak | Encontre o melhor preço Para sempre Alice, Lisa Genova | Encontre o melhor preço […]
[…] A Menina que Roubava Livros, Markus Zusak: de onde Markus Zusak tirou inspiração para falar sobre a Segunda Guerra Mundial com tanta poesia? Bom, talvez tenha sido dos livros e do amor por eles <3 […]
[…] sou o mensageiro, Markus Zusak Diferente de A Menina que Roubava Livros, Eu sou o mensageiro é levinho e fácil de ler. Mas não se engane: a história com certeza vai […]
[…] A Menina que Roubava Livros (2013), escrito por Markus Zusak e dirigido por Brian Percival A Menina que Roubava Livros já é um clássico contemporâneo e, apesar de algumas alterações desnecessárias, a adaptação cinematográfica é quase tão maravilhosa quanto a obra original. Infelizmente, o filme só concorreu ao Oscar de Melhor Canção Original, mas já cumpre os requisitos para estar neste post :) […]
[…] querem chorar A Lista de Brett – Lori Nelson Spielman | Encontre o melhor preço A Menina que Roubava Livros – Markus Zusak | Encontre o melhor preço Com amor, Anthony – Lisa Genova | […]
[…] A Menina que Roubava Livros, Markus Zusak | Encontre o melhor preço A Menina que Roubava Livros não conta com romance, mas é uma grande história sobre o amor ao próximo, especialmente em tempos difíceis. Clássico e atemporal! […]
[…] A Menina que Roubava Livros […]
[…] Uma Odisseia no Espaço, Arthur C. Clarke | Encontre o melhor preço A Menina que Roubava Livros, Markus Zusak | Encontre o melhor preço Admirável Mundo Novo, Aldous Huxley | Encontre o melhor […]
[…] na foto por motivos estéticos, haha!) e muitos marcadores! Fiquei especialmente feliz com o de A Menina que Roubava Livros, que eu ainda não tinha! E para fechar o dia, um delicioso bolinho e um pingentinho super fofo da […]
[…] A Menina que Roubava Livros (2013), escrito por Markus Zusak e dirigido por Brian Percival A Menina que Roubava Livros já é um clássico contemporâneo e, apesar de algumas alterações desnecessárias, a adaptação cinematográfica é quase tão maravilhosa quanto a obra original. Infelizmente, o filme só concorreu ao Oscar de Melhor Canção Original, mas já cumpre os requisitos para estar neste post :) […]
[…] por best-sellers, nem por lançamentos. Nunca li Jane Austen, devorei John Green, sim, mas só li A Menina que Roubava Livros neste ano. E acho que é por isso que os livros não me conquistaram antes, durante os anos de […]